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Sunshine by My Side - Uma Desilusão Dramática
"Sunshine by My Side" é um drama chinês que narra a história de Jian Bing, uma renomada diretora de publicidade, e Sheng Yang, um novato na indústria, cujos caminhos se cruzam de forma inesperada em um restaurante. O enredo começa com ambos passando por momentos de desilusão amorosa e, gradualmente, desenvolvendo um vínculo que os leva a uma jornada de crescimento pessoal e um romance em ascensão.A trama inicialmente promete uma história envolvente, explorando as complexidades dos relacionamentos e o poder de cura do amor. No entanto, à medida que o enredo avança, algumas falhas começam a se tornar evidentes. A revelação dos sentimentos de Sheng Yang por Jian Bing é um ponto de virada que, infelizmente, deixa a desejar. Sua rápida confissão e a razão por trás de seu amor são apresentadas de forma simplista, tornando o desenvolvimento do personagem menos profundo do que o esperado.
Um aspecto que me desapontou é a tentativa de inserir comédia em momentos que exigiam seriedade. A transição abrupta entre uma cena tensa e outra cômica acabou prejudicando o tom geral da narrativa e diminuindo o impacto emocional de certas situações.
A relação entre Jian Bing e Sheng Yang, que inicialmente parecia promissora, começou a mostrar falhas à medida que o drama progredia. A falta de comunicação e a tendência de ambos em esconder problemas um do outro foram aspectos que prejudicaram a representação de um relacionamento saudável.
A objeção da mãe de Sheng Yang ao relacionamento com base em diferenças de idade em vez de status social pareceu um ponto fraco na trama. Essa justificação não se encaixou adequadamente, deixando a motivação do personagem menos coerente.
O ex-marido de Jian Bing, embora tenha trazido conflitos à história, acabou sendo tratado de maneira relativamente branda, o que me decepcionou e queria uma resolução mais satisfatória para essa subtrama. A persistência dele após o divórcio foi frustrante e parecia ilógica, dadas as circunstâncias.
A tentativa de Sheng Yang de iniciar seu próprio negócio, embora pudesse ter sido uma oportunidade de crescimento para o personagem, foi retratada de forma um tanto infantil, o que, em vez de inspirar empatia, resultou em momentos de constrangimento.
Em resumo, "Sunshine by My Side" tem um começo promissor, mas enfrenta desafios à medida que a narrativa avança. Os personagens, suas motivações e a dinâmica do relacionamento central podem não atender totalmente às expectativas do público. Apesar disso, o drama ainda oferece alguns momentos de ternura e crescimento pessoal que podem cativar aqueles que buscam uma história de amor complexa e uma jornada de autodescoberta.
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De Uma Premissa Brilhante a Um Final Frustrante e Contraditório
"The Killing Vote" começou com uma premissa envolvente e eletrizante. A ideia de uma votação popular decidindo o destino de criminosos era inovadora e gerou grande expectativa. No entanto, à medida que a trama avançou, especialmente do meio para o final, a história começou a desmoronar, culminando em um final decepcionante e mal estruturado.Em narrativas como essa, é comum que o público acabe torcendo pelo vilão ou anti-herói, e Gaetal era esse personagem complexo que inicialmente parecia seguir esse caminho. Contudo, a tentativa de reverter isso e retratá-lo como totalmente errado no decorrer da história foi um erro que afastou a conexão emocional com o público. Os protagonistas, Kim Moo Chan e Joo Hyun, que no início eram interessantes, começaram a se tornar extremamente irritantes, em parte devido à hipocrisia de suas ações. Kim Moo Chan, por exemplo, cometia vários atos ilegais para prender culpados, mas queria dar lições sobre seguir a lei. Joo Hyun, por sua vez, também tomou medidas questionáveis para pegar Gaetal e ainda teve a ousadia de dizer que não concordava com os métodos de Kim Moo Chan.
Uma ironia central da história foi Kim Moo Chan e Joo Hyun perseguirem Kwon Seok Joo e o filho dele, alegando que era "para protegê-los". Isso foi completamente contraditório, pois Kim Moo Chan sabia que o sistema não funcionava e que os poderosos sempre sairiam por cima. Ainda assim, no final, Kim Moo Chan culpou Kwon Seok Joo pela morte do filho, numa tentativa de pegar a deputada corrupta e, mesmo assim, ela saiu impune. Esse arco tornou ainda mais evidente o quanto a história falhou em criar uma conclusão coerente ou satisfatória.
Esse discurso moralista sobre "fazer o certo e seguir a lei" acabou enfraquecendo a história, porque, nesse tipo de enredo, o público muitas vezes quer ver a revolta contra o sistema e torcer pelo anti-herói, não ser forçado a lidar com discussões éticas cansativas.
O pior de tudo foi o final aberto, que deixou várias questões importantes sem resposta. Não foi explicado se Kwon Seok Joo morreu, a deputada corrupta continuou livre e ainda planejando novos crimes, o que foi frustrante. Além disso, o conceito de "voto da morte", que parecia ter tanto potencial para uma revolução, acabou não fazendo diferença significativa na trama.
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Mais um drama com clichê do clichê
Mais um drama com clichê do clichê (CEO rico e menina pobre). Eu até gosto de dramas clichê, mas esse a história não me agradou muito.O ML até que percebeu que gosta da FL rápido, más até o momento em que ela decidiu namorar ele, eu simplesmente não vi em nenhum momento que ela gostava dele. Teve algumas raras cenas que rolou um clima mais pela música de fundo que passou esse clima, mas fora isso não senti que ela gostava dele e me parecia que ele realmente era um incomodo para ela.
Outra coisa que me incomodou é que o protagonista é muito bobão. Park Seo Jun fe um CEO arrogante legal, mas esse dai parecia simplesmente ridículo.
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Dashing Youth: Um Começo Promissor Afogado em uma Trama Caótica
Dashing Youth é um dorama que começa com potencial, mas desmorona de forma tão decepcionante que assistir até o final parece uma completa perda de tempo. Os primeiros 20 episódios são bons, e isso é o que mais frustra — o sentimento de ter sido enganado por um início promissor que não se sustenta. Até na primeira metade, porém, já há falhas perceptíveis, como o romance entre Baili Dongjun e Yue Yao. Mesmo que o foco não seja o romance, a declaração de amor entre os dois não faz o menor sentido. Não há momentos românticos construídos ao longo da trama para justificar essa conexão, e o que faltou foi exatamente isso: cenas de cumplicidade, diálogos íntimos ou gestos que mostrem o desenvolvimento do afeto. Isso faz com que o romance soe artificial e desconectado do enredo.A partir da segunda metade, tudo desanda completamente. O protagonista, Baili Dongjun, praticamente perde o protagonismo, e a história fica tão rushada que várias coisas deixam de fazer sentido. Mesmo com o foco no novo enredo, ele não foi devidamente desenvolvido. O ritmo acelerado destrói qualquer chance de coerência narrativa, e o que sobra é uma bagunça frustrante.
Um dos aspectos mais revoltantes é o tratamento leviano dado ao abuso sofrido por Yi Wenjun pelo príncipe. É indignante ver um tema tão sério ser minimizado, tanto no dorama quanto nas análises que circulam por aí, onde quase ninguém parece se importar ou se revoltar com isso. O roteiro falha feio em tratar a questão com a sensibilidade que ela merece, o que é um erro grave e decepcionante.
Outro ponto que irrita profundamente é a hipocrisia de Xiao Ruofeng. Ele defende que sacrificar Wenjun vale a pena "pelo bem do país", mas se recusa a se sacrificar assumindo o papel de imperador. Pior ainda, ele insiste que o irmão — um personagem sem caráter, que abusou de Wenjun, e sem inteligência para governar — seria mais adequado para o trono. Isso é tão ridículo que chega a ser inacreditável que os roteiristas tenham achado que fazia sentido. É uma contradição gritante que expõe a fragilidade do enredo.
A tentativa de culpar Ye Yun por tudo também é absurda. Muitas pessoas poderiam ter impedido os eventos trágicos, como o casamento de Wenjun, mas o dorama insiste em pintar Ye Yun como o vilão. O momento em que Dongjun diz para ele "voltar ao caminho certo" soa vazio e injusto, considerando que outros personagens carregam tanta ou mais responsabilidade pelo que aconteceu.
E o que dizer da decisão de Wenjun de voltar ao palácio no final? É completamente sem sentido. A guerra começou justamente porque ela tomou essa decisão uma vez, e mesmo assim, depois de tudo, ela repete o erro. Entendo que, como mãe, a primeira escolha dela possa ser compreensível, mas voltar novamente no final é incoerente e reforça a sensação de que o roteiro não sabe o que fazer com os personagens.
O que mais me deixa com raiva é a insistência do dorama em tentar justificar o errado como certo de uma forma totalmente ridícula. Mesmo que coisas desagradáveis aconteçam — como o casamento de Wenjun com o príncipe —, o problema não é só o evento em si, mas a maneira como a narrativa tenta vendê-lo como aceitável ou até nobre. Isso destrói qualquer integridade que a história poderia ter.
Em resumo, Dashing Youth é um dorama que começa bem, mas se torna um lixo a partir da metade. Se você gostou dos primeiros 20 episódios, talvez valha a pena parar por aí, porque o que vem depois não compensa. É uma perda de tempo tentar encontrar sentido ou satisfação nessa bagunça de roteiro mal resolvido. Não recomendo.
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A Shop for Killers: Ação Intensa, Mas uma Narrativa Perdidamente Dividida
"A Shop for Killers" apresenta uma premissa intrigante, misturando mistério e ação com uma trama envolvente. As cenas de ação são bem coreografadas e me manteve atento. No entanto, a execução geral deixou a desejar. Um dos maiores problemas foi a confusão em torno de quem, de fato, é o protagonista: Jung Ji Ahn ou seu tio, Jeong Jin Man.O dorama exagera nos flashbacks, que acabam ocupando mais espaço do que as cenas no presente. Parece que a produção quis dar mais destaque ao tio, interpretado por Lee Dong Wook, talvez devido à fama do ator. Isso, no entanto, desequilibrou a narrativa, fazendo com que o foco ficasse mais em Jin Man, quando o centro deveria ser Ji Ahn. Algumas dessas cenas do passado foram repetidas inúmeras vezes sem necessidade, o que interrompeu o ritmo e se tornou cansativo.
O enredo teria se beneficiado com uma maior ênfase no presente e no desenvolvimento de Ji Ahn como protagonista. Se houver uma segunda temporada, é difícil prever como isso seria abordado, já que Jung Jin Man ainda está vivo, e o risco de a história continuar girando em torno dele permanece.
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Eu simplesmente amei esse drama. O foco não foi exatamente o romance, mas foi muito bom.A amizade dos dois foi algo que eu realmente amei de ver, apesar da diferença de idade os dois realmente se tornaram amigos, e não ficou naquele relacionamento chato de amor e ódio.
O casal demora muito a ficar junto, mas isso não tornou o drama chato, e quando ele se confessou, pra ficou ficou obvio que ela iria aceitar, apesar da diferença de idade. Como ele recusou os dois homens antes e deixou claro que ela iria fazer o que a deixasse feliz.
Mas o que me deixou incomodado é que eu não vi romance entre os os dois. Não precisava ter foco no romance, mas eu não vi nenhum romance e sim uma relação de amizade. Ficou evidente que ele gostava dela bem antes, mas ela só foi ver ele com interesse romântico quando ele insinuou que gostava dela naquele encontro as cegas. Por isso foi meio estranho no momento em que ele se declarou, ele pergunta pra ela se ela não sentiu nada e cita alguns momentos entre os dois. Mas eu realmente não senti que ela sentia algo por ele nesses momentos. Isso foi o que me deixou mais chateado.
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Um Potencial Desperdiçado em Meio a Uma Trama Apressada
"Queen Woo" começou com uma premissa interessante, trazendo uma rainha determinada em uma luta pelo poder para proteger sua família e sua tribo. No entanto, a execução deixou a desejar. Com apenas 8 episódios e uma trama que se desenrola em apenas 24 horas, o dorama não conseguiu aprofundar suficientemente os personagens. Durante toda a série, senti dificuldade em criar empatia por algum deles, o que comprometeu minha imersão na história.As cenas +18, apesar de não terem prejudicado o dorama, pareciam desnecessárias e foram a única parte que realmente chamou atenção. Mesmo assim, não eram essenciais para a narrativa e poderiam ter sido substituídas por mais desenvolvimento dos personagens ou das tramas políticas.
O final foi a maior decepção. Não há um desfecho claro. A série encerra com uma repetição da cena do primeiro episódio, o que não trouxe a sensação de fechamento. Faltaram respostas sobre o assassinato do rei e o casamento da rainha, questões centrais que foram mal resolvidas ou deixadas em aberto. Considerando toda a propaganda que o dorama fez, senti falta de uma cena épica de luta que coroasse toda a tensão construída. Infelizmente, "Queen Woo" não entregou o impacto que prometia.
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