Oh, Mando! (2020)

Kokoy, vc é tudo!!!

Eu realmente não entendo o porquê de tantas críticas negativas a essa série. Li muita coisa quando vi a primeira vez, quando lançou, e decidi rever agora, mas minhas impressões não mudaram. Apesar da série ser muito simples, não explorar os assuntos que são complexos com a importância que eles merecem foi algo terrível, pois uma parte das pessoas acabaram focando exclusivamente no plot da traição, que obviamente foi feita de forma abominável, mas as pessoas precisam separar realidade e ficção, e pasmem, traições também acontecem na vida real todos os dias, inclusive você que está lendo talvez já tenha sido (ou seja) corno.

O plot inicial é bem divertido, contando a história de forma bem humorada, e dá a entender que Krisha será uma garota chata e inconveniente, na insistência dela em ficar com Mando. Mas de forma magistral, o roteiro dá um giro de 360° e transforma ela numa virgem inocente, que foi compreensiva com a homossexualidade de seu único irmão e foi apunhalada nas costas por ele e seu namorado. O que eles fizeram foi horrível, mas eu passo pano sim! A final, ninguém escolhe de quem gosta, Mando estava na fase de descoberta da sexualidade e blá, blá, blá. Sem falar que Krisha praticamente o obrigou a namorar. O que o irmão fez foi horrível? Foi. Mas ele se arrependeu a ponto de tentar tirar a própria vida, se isso não o redime, não sei o que o faria. A situação toda, fez com que Krisha conhecesse alguém que realmente gostava dela, e ao final (me julguém), eu torci para Mando e Barry ficarem juntos sim.

Sobre aspectos técnicos, a filmografia e fotografia são bons, a atuação é boa, e Kokoy de Santos deu um show de interpretação.
A ost é linda e os demais atores também fizeram um ótimo trabalho. De fato, amo essa série e super indico ela.

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Kokoy de Santos desenvolveu um quadro de escoliose por carregar essa série nas costas

A série é muito promissora e eu estava amando até episódio 3, mas a partir do 4 parece que tudo desanda. No começo a gente tem a impressão de que a Krisha vai ser a típica vilã de BL, mas quem diria que os vilões iam ser o próprio Mando e o Barry. A Krisha acaba sendo uma personagem incrível, meiga, amiga, sincera e gentil e Mando e Barry dois completos idiotas e egoístas. Se eu forçar bastante posso até passar um pano pro Mando, pois ele era jovem, reprimido, confuso e apaixonado, mas o Barry, o que ele fez com a própria irmã é imperdoável, especialmente ele sendo esse cara todo bem resolvido que ele demonstra ser e depois de todo o back story da Krisha ter sido a primeira que aceitou ele e talz, ele foi um completo c*zão.

Pra mim o grande destaque positivo da série não poderia deixar de ser Kokoy de Santos. Confesso que devo ser a única pessoa no mundo que não gostou muito de gameboys, mas Kokoy realmente entrega tudo, o Mando é quase o completo oposto do Gavreel e ele desenvolve com perfeição, com certeza carregou a série nas costas e em termos de atuação está muito acima do restante do elenco. Achei o rapaz que faz o Barry meio fraco, mas a química entre eles foi boa. E a Krisha, acho que nem preciso comentar, já deve ter dado pra perceber que amei e ela acabou se tornando minha personagem favorita. No mais, a série é até razoável e diverte sim, é boa pra passar o tempo e eu veria de novo os 3 primeiros episódios numa boa.

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