Completed
Srta Jane
1 people found this review helpful
Sep 5, 2020
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 5.0
Story 5.0
Acting/Cast 8.0
Music 5.0
Rewatch Value 5.0
This review may contain spoilers

Resenha Oh My Baby

MINHAS IMPRESSÕES DE OH MY BABY

Vou confessar que quando li a sinopse desse drama não achei nada interessante. Me lembrou muito um filme brega com a Jeniffer Lopez chamado: Plano B. Como se não bastasse, isso ainda me remeteu a outro filme que assisti uns tempos atrás que igualmente não gostei.

Enquanto Oh My Baby estava lançando, nenhum comentário a repeito da historia me estimulou a ver. Sequer coloquei na minha lista de pretensões futuras porque mesmo depois de um tempo não mudei de ideia sobre ele.

Dai você já pode imaginar que eu não tinha qualquer expectativa sobre ele. Mas eu estava na vibe de assistir uma comedia romântica e depois de rodar o catalogo do viki por um bom tempo sem não encontrar nada do meu interesse, acabei dando um tiro no escuro dizendo "vai você mesmo, pelo menos tem uma atriz que gosto no elenco, então vou ignorar a sinopse e partir nessa jornada".

E olha eu até me surpreendi quando comecei a ver, porque percebi que o drama era melhor do que a péssima imagem que eu tinha sobre ele. Sim, em alguns momentos tenho essas percepções ruins sobre alguns dramas, e por incrível que pareça raramente fui surpreendida positivamente quando senti isso.

SOBRE O DORAMA EM SI

Os primeiros episódios foram divertidos e me deixaram animada para maratonar sem dificuldades até o episódio 11. Depois disso vieram aquelas velhas enrolações no relacionamento do casal para cumprir tabela. O que fez o ritmo diminuir bastante e o meu interesse começou a diminuir na mesma proporção.

Achei a protagonista bem azarada e sofrida no primeiro momento, suas atitudes e sua indecisão sobre o que queria da vida a medida que o tempo passava foi me irritando mais e mais.

Tenho que dizer que essa foi uma das poucas vezes em que simpatizei mais com o homem do que com a mulher. Gostei muito mais do protagonista do que da protagonista. Só tive olhos pra ele. Torci muito para que ele conseguisse ser feliz quando se apaixonou por ela. E me senti indignada quando ela começa a repensar o casamento depois de já ter aceitado o pedido.

O personagem Choi Kang EuTteum começou como um jovem irritante, mas terminou como um homem super fofo, o que foi uma boa mudança.

O PERSONAGEM INSUPORTÁVEL: Yoon Jae Young

E o que foi aquele amigo de infância insuportável?

Fiquei indignada com esse personagem, ele era tão espaçoso, folgado, inconveniente, mesquinho e irritante que merece ganhar o título de cara mais chato da dramaland.

Em vários momentos esse sujeito inconveniente me fez querer invadir a cena só pra lhe bater. Seu egoismo me tirava do sério. Ele agia como se ela fosse sua propriedade, como se tivesse algum tipo de "direito de preferência" como par romântico só porque lhe conhecia há muito tempo.

Me diz uma coisa sujeito, se você gostava tanto assim dela porque se casou com outra no passado? Por que chegou ao ponto de cortar a amizade com ela só porque sua companheira pediu? Depois de tanto tempo você magicamente resolve dizer que a vê romanticamente e que ela precisa namorar com você só porque ela esta desesperada para realizar o sonho de ser mãe antes que fosse tarde demais?


O FINAL

Mais uma vez me entregaram justamente o tipo de final que me desagrada. Não consigo ver com bons olhos certas atitudes de alguns personagens e naquela altura do campeonato ver uma mulher de 40 anos agindo como uma menininha de indecisa e insegura de 18 anos me tirou do sério. Francamente quando os dois finalmente superam os obstáculos invisíveis para que ficassem juntos no último episódio, ela me vem com uma história de que não queria se casar com ele, como assim? Por quê aceitou o pedido dele então? Outra coisa, um pouco antes disso, porque raios ela começou a fugir dele quando soube que seria pedida em casamento?

Não tenho como descrever seu comportamento com outra palavra que não seja: patético. Cheguei ao ponto de torcer para que o protagonista jogasse tudo pro ar. Ele sempre demonstrava tanta preocupação em atender as expectativas dela de ter um filho e eu não via uma contrapartida a altura da parte dela.

No final das contas não vi a mesma garra que ela demonstrou no incio da história, ela sonhava em ser mãe, tinha coragem suficiente para cogitar a ideia de realizar uma inseminação artificial e enfrentar todo o preconceito que sofreria ao se tornar uma mãe solteira, mas no meio do caminho é como se ela tivesse se perdido. Se apaixonou por um homem infértil e sequer tinha forças para tentar superar essa barreira com ele.



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Completed
Silvia
0 people found this review helpful
Oct 16, 2021
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 9.0
Story 9.0
Acting/Cast 9.5
Music 8.0
Rewatch Value 9.0

amor e maternidade depois dos 30

É preciso entender que a sociedade sul-coreana, apesar de ser evoluída em vários aspectos, ainda traz conceitos tradicionais e rígidos, ainda mais para as mulheres. Então, é comum pensar em soluções (que seriam óbvias no ocidente, como: por que ela não adota? por que ela sofreu tanto por tanto tempo se ela poderia ter um filho sozinha?), mas é necessário levar em consideração a sociedade onde o drama está presentes. Julgamentos e imposições são feitos de modos diferentes (apesar de enxergar algumas semelhanças) no ocidente e no oriente.


A vida da mulher é resumida a ter uma carreira, casar e ter filhos, tudo antes dos 30. Ha Ri não conseguiu nada disso e já tem 39 anos, com problemas de autoestima e totalmente pressionada, ela se coloca em várias situações absurdas, em que começamos a cena rindo e acabamos chorando, pois o sofrimento dela é tão real, não há coração que não se compadeça com Ha Ri. A interpretação de Jang Na Ra, como sempre, foi maravilhosa, conseguiu dar o tom certo para a personagem, sem cair no dramalhão.

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Completed
Andy
0 people found this review helpful
Jul 12, 2020
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 7.5
Story 8.0
Acting/Cast 9.5
Music 6.0
Rewatch Value 5.0
This review may contain spoilers

Decepcionada

Incrível tanta sensibilidade na escrita mesmo sendo um homem, não que fosse um problema, mas o contexto machista que ainda existe na Coreia e no mundo e pesa muito para mim nesse sentido e confesso que criei muitas expectativas sobre esse dorama, por ser mesmo autor de Mirror of the Witch.

Várias opiniões sobre o assunto são mostradas das mais machistas a mais modernas, pensei que finalmente teríamos o foco em uma mulher que quer ser mãe solo e está bem com isso.

Toda vez que alguém metia o assunto casamento quando ela falava de ter um filho, eu tinha vontade de os socar, sério, é como se uma mulher não pudesse ser mãe solo. Por que isso é motivo para reclamações? Não são a vida deles e achei ridículo uma mulher solteira não poder fazer fertilização em vitro na Coreia. Ela tem que ser casada e pedir autorização ao parceiro.

Sobre romance, não está em primeiro lugar em minhas preferências por dorama, então o enredo é grande responsável para dar uma chance, mas sempre que posso tento ver romances maduros. Realmente não suporto essa mania de forçar uma inocência em uma mulher adulta, quando Na Ri e Yi Sang finalmente ficam juntos, fiquei um pouco decepcionada por seu relacionamento se parecido com de adolescente, pela idade esperei algo mais maduro.

A insistência do Jae Young foi muito irritante, estragaram um personagem que tinha um plot muito legal de pai solteiro para virar um simples chato que não entende que perdeu a vez, bom que isso foi redimido, mas mesmo assim foi um desperdício de personagem. Acabei sentindo falta de vontade de ver a partir do episódio doze e senti o treze arrastado, sem contar com os famoso clichês que foram usados.

Então me senti decepcionada pois o foco da Na Ri nunca era só ter um filho, não me convenci o essa desculpa de não está pronta para adotar, parecia uma forma de esconde um preconceito, na verdade o rumo todo foi modificando e perdendo foco.

Não posso dizer que o final foi cem por cento como queria, mas isso não apaga as maravilhosas atuações e os momentos que me emocionei, os bebês fofos, porém ainda sim, esperava mais.

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Oh My Baby (2020) poster

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