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Apaixonada por BL

Apaixonada por BL

Completed
Fujoshi, Ukkari Gei ni Kokuru
1 people found this review helpful
Oct 26, 2023
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

Cinema de arte

Essa definitivamente não é uma obra para qualquer pessoa. Se fosse cinema, poderia ser classificado como cinema de arte, aquele que não é feito com o intuito principal entreter, mas de gerar profundas reflexões a respeito de temas que geralmente são tabus ou passíveis de preconceito e discriminação.

O roteiro é incrível, todas as emoções que ele transmite são palpáveis. É possível sentir desespero ao ver o sofrimento, já que os pensamentos do protagonista são narrados, é possível ver a tristeza, o medo de não ser aceito, a mágoa da garota ao perceber que viveu uma ilusão, e o quanto ela foi gigante ao aceitar a amizade ao invés do amor que sonhou.

A série tem muitas camadas... Começamos com nosso herói se relacionando com um homem visivelmente mais velho, casado e pai, que possivelmente jamais iria se assumir e deixar sua família, mas era afeiçoado a ele sinceramente, e não mentia nem.enganava. Não vou romantizar a traição, mas ao invés disso prefiro criticar a sociedade que é tão maldosa, a ponto de fazer alguém viver uma vida que não lhe pertence, apenas para ser aceito. Algo que me chamou atenção entre eles, foi quando o namorado respondeu que entre o protagonista e a esposa, se ambos estivessem se afogando, ele salvaria a a esposa. Vi comentários achando isso cruel, mas lembremos que a série é oriental, e uma vez casado, ele é o provedor da família, então aquela mulher tinha a vida sob responsabilidade dele, e ele entendia isso.

Sobre Miura, foram momentos tensos pra mim... Ver a declaração dela, a expectativa das amigas, e ao mesmo tempo em que ele dizia sim com sua mente gritando que não, foi algo torturante de se ver. As ações que se seguiram também não ficam atrás... O bullying, a tentativa de suicídio, a dificuldade da mãe em aceitar, mesmo diante da quase morte do filho, tudo isso traz uma profunda reflexão sobre as relações humanas entre a comunidade LGBTQIAP+ e a comunidade hétero. Até quando o preconceito vai existir?

Enfim, é uma obra de arte... Atuação impecável, bem como todos os aspectos técnicos, com certeza verei de novo e recomendo muito.

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Completed
Cafe in Love
1 people found this review helpful
Sep 8, 2023
10 of 10 episodes seen
Completed 1
Overall 7.0
Story 6.0
Acting/Cast 7.5
Music 5.5
Rewatch Value 1.5
This review may contain spoilers

Meu Deus, como foi péssima.

Série mediana, mais pra menos do que para mais.
O roteiro não é bom, o plot é ruim, vários clichês chatinhos, 3 casais pra desenvolver e os 3 passam 9 eps apenas enrolando pra se acertarem no último capítulo.

Tem umas coisas boas no roteiro, como a questão da auto aceitação. Os irmãos Kawee e Gawin tem uma conversa muito esclarecedora sobre como a comunidade LGBTQIAP+ deve lidar com o preconceito e como as pessoas devem agir ao ver casais homoafetivos, amei esse detalhe. Outro ponto legal são os amigos, que são os melhores possíveis: tanto Paew, que desde o início ajuda Kawee a conquistar Phupa, como a amiga de Tai, que eu jurei que era a vilã, mas no final só estava ajudando seu amigo a fazer ciúmes no boy e força-lo a entender os próprios sentimentos.

Os pontos negativos, além da quantidade excessiva de clichês, atuação mediana, ost ruim, pouca qualidade de forma geral. No roteiro, achei péssima a inserção de Fah no final, como motivo de possível conflito entre Kawee e Phupa, achei a atuação dela péssima, a atitude dela super exagerada, e o pior de tudo é ela ter cometido um crime e nem ao menos ser denunciada.

Outro ponto que me deixou louca de raiva, foi a primeira relação sexual entre Tonmai e Gawin/Tio. Gente, como é possível uma série de 2023 romantizar uma cena de estupro??? O garoto estava inconsciente e foi abusado! Quem foi ativo ou passivo não importa, acho até que colocaram Gawin como ativo pra evitarem críticas, mas não muda nada, pois ele nem ao menos lembrava do que houve no dia seguinte. E além de tudo, ficaram juntos e felizes, como se tudo isso fosse normal e aceitável. Até quando?

Enfim, aspectos técnicos todos medianos, aparentemente não houve muito investimento, poucas locações, elenco limitado, beijos péssimos... aff, eu não verei outra vez, mas não deixo de indicar, veja por sua conta e risco.

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Completed
Big Dragon
1 people found this review helpful
Aug 25, 2023
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

Uma das melhores do ano, sem dúvidas!

Essa foi uma série que esperei bastante, e não me decepcionou!
Uma série esplêndida, um roteiro lindo e bem detalhado, com cenas de amor que são verdadeira poesia.
Tem falhas? tem! Mas a maior parte é de beleza e coerência.

O roteiro fala sobre Yai e Mangkorn. Yai é um jovem universitário rico que administra um bar de sua família, Mangkorn é um outro universitário que acaba sendo contratado pelo pai de Yai para ajudá-lo na reforma desse bar. A questão é que antes disso, Yai tem uma paixão secreta por uma amiga, que coincidentemente é sênior de Mangkorn, e ao vê-los juntos num restaurante imagina que ele está dando em cima dela e decide se vingar, drogando-o e dormindo com ele na frente de uma filmadora. O tiro saiu pela culatra, Yai ficou sob o efeito da droga e eles acabaram transando, e Mangkorn levou consigo o cartão SD com a filmagem. Eu poderia problematizar aqui a questão do consentimento, e tal, mas o contexto como a situação ocorreu deixa margem para uma bela passada de pano para ambos.

Após esse acontecimento, um fica perseguindo o outro: Yai persegue em busca de tomar de volta o cartão. Mangkorn persegue tentando forçar uma amizade, já que depois ele confessa que gosta de Yai desde que eram calouros. Eu particularmente achei a tal vingança muito sem noção, pois obviamente ele não usaria o vídeo... também achei bem desnecessária a presença dos dois seguranças trapalhões, que tiveram como única serventia um pouco de alívio cômico.

Pra ser bem sincera, eu não consegui identificar direito, mesmo depois de ver a série 3 vezes, o momento exato em que a animosidade se tornou amor. Achei super fofo incluírem um casal GL na trama, pois isso ajudou a amenizar a situação do casamento forçado, situação ridícula, por sinal, bem clichê.

A coisa que mais me chama atenção nessa série são as cenas de amor, exatamente por não terem nada de vulgaridade... elas são muito poéticas, fazem um uso espetacular da fotografia, fora a química do casal, que é incrível. A ost da série é mágica, complementa os momentos do casal. A fotografia, como já citei, é um dos recursos mais bem utilizados, a atuação de todos é muito boa, e os pequenos furos existentes acabam ficando para trás em meio a tanta qualidade.

Amo essa série... verei sempre que a saudade bater e recomendo com certeza.

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Completed
Be My Favorite
1 people found this review helpful
Aug 14, 2023
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 7.5
Story 7.0
Acting/Cast 9.0
Music 9.0
Rewatch Value 1.5
This review may contain spoilers

Esperei nada e ganhei o que esperei

Não tive nenhuma, realmente nenhuma.expectativa com essa série. Não curto a atuação do Krist, acho que o Gawin é um grande ator e deveria ter outra prota pra ele, desculpem se minha opinião é impopular, mas é isso.

Até metade da série, assisti sem entender nada. O roteiro mostrava que Kawi, com a ajuda do artefato mágico, queria e conseguiu voltar no tempo para tentar modificar o futuro, e que a cada ida ao passado o futuro se modificava, isso é óbvio. O que me deixou confusa, foi que ele encontrou vários passados diferentes, isso eu não entendia bem.

Enfim, sobre o casal, a atuação de Krist melhorou, mas ainda não é suficiente para Gawin, não consegui ver química entre eles... O resto do elenco fez um bom trabalho, era entrosado, vestiam bem os personagens, pautas importantes foram citadas, como a toxidade do namorado de Pear, a questão das famílias que foram bem legais, mas o principal, foi a lição de que o passado é algo para que devemos olhar e aprender as lições, e não tentar modificar.

Achei estranho não terem explicado a origem do homem que consertou a bola de cristal, ou uma explicação racional (se é que é possível) para tudo que aconteceu. Mas no mais, a série é razoável.

Os aspectos técnicos são bons, a ost é linda, a filmografia e fotografia são excelentes, não existem falhas de som e continuidade. Enfim, se o roteiro não fosse tão confuso e existisse outro prota no lugar do Krist, eu teria amado.

Provavelmente não verei de novo, mas recomendo a série sim.

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Completed
All the Liquors
1 people found this review helpful
Aug 7, 2023
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 7.0
Acting/Cast 9.5
Music 10
Rewatch Value 1.5
This review may contain spoilers

Nada explica nada

Não desgostei da série, mas das coreanas, com certeza ela é uma das que menos gostei. Um plot meio sem sentido, o casal desenvolvido às pressas pq a série tinha pouco tempo, uma série vazia de conteúdo. Não consegui entender o pq o chef não gosta de álcool a ponto de se indispor com os clientes, imaginei que ele fosse dependente, e não pudesse ter álcool por perto, sei lá... Ele tomou um copo de licor e desmaiou, eu fiquei: ??????? E depois, do nada ele aceitou Ji You, a quem ele conheceu bêbado, enfiado no restaurante sem ser convidado, e do nada quebrou sua própria regra de não vender álcool, sem maiores explicações também, isso me pareceu ilógico. Aparentemente o chef é muito bom em superar traumas de forma rápida.
Agora isso, a série passa uma impressão realmente negativa sobre a bebida. Como se passa em uma cultura diferente da minha, não posso deixar de me perguntar se lá as pessoas bebem de forma descontrolada mesmo, pq tinham cenas de alcoolismo puro, em situações que não faziam sentido.

Eu realmente não veria de novo. Não me cativou. Todos os aspectos técnicos estão excelentes, mas esse roteiro é uma desordem.

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Completed
He's Coming to Me
1 people found this review helpful
Jun 27, 2023
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

Hino injustiçado

Enfim, terminei de assistir essa série pela terceira vez, o que é curioso, pois eu não assisti no lançamento, pelo menos não imediatamente. Como esse plot que mistura real e sobrenatural não me apetece muito, eu aguardei para ver o que as pessoas diria após o final. Não é que eu não goste desse tipo de BL, mas para que ele funcione tem que ser muito bem feito, e eu tinha muitas ressalvas. Na época (2019), eu ainda era muito apegada a ships, e não via o Singto e Ohm como casal, ledo engano, eles simplesmente se completaram e deram um show juntos, aliás, hoje tenho a compreensão de que o Ohm é shipável até com uma porta kkkkk.

Tudo nesse roteiro é perfeito! O fato como aborda assuntos densos de forma tão leve e divertida, como as crenças e a cultura do pós- morte na Tailândia, a atuação do Thum criança, que foi maravilhosa. A forma como abordaram o fato do Thum possuir o dom de ver os espíritos. Acredito que desde que virou adolescente, mesmo sem perceber, o Thum esteve apaixonado por Mes. Não existe outro motivo plausível para levá- lo junto com ele para casa e lutar tanto pela reencarnação dele. Esse é outro ponto em que o roteiro brilha! Todas as peças de encaixam como um quebra cabeça... Mes é tio da garota que é apaixonada por Thum, e é ex namorado da mãe dele, é como se o próprio destino os unisse.
Por falar nelas duas, chegamos em dois pontos importantes. O primeiro, é a descoberta da sexualidade de Thum, e a forma como isso se deu. Ele não usou a amiga, na verdade, ela o beijou (A cena da chuva me faz chorar até hj). Depois que foi rejeitada, e ao descobrir que ele era gay, ela não foi a garota que inferniza o casal, ao contrário, isso foi louvável, numa época em que os BL'S tinham o péssimo hábito de vilanizar as mulheres. Os amigos também foram maravilhosos, eu até esperava uma certa homofobia, e recebi uma amizade respeitosa e verdadeira.
O segundo ponto, é a forma linda como a mãe dele aceitou sua sexualidade de forma tão natural e respeitosa. Realmente foi uma cena belíssima. Sem falar no plow twist dela ver fantasmas... Fiquei imaginando o Thum criança que precisava fingir que não via o Mes pois seu pai não gostava quando ele dizia que via os fantasmas.
Nós 12 eps, não tivemos cenas pra encher linguiça. Cada EP tinha uma dinâmica maravilhosa, cada cena era importante na trama, e sempre nos instigavam a querer mais, a esperar loucamente o próximo EP.
Sem falar que tanto o casal principal quanto todo o elenco tinham uma excelente química, e na medida certa. Parece que cada pessoa realmente entrou no personagem.

Como nem tudo é perfeito, a minha única crítica é sobre o tio de Mes, que simplesmente o assassinou por dinheiro, confessou, e ninguém fez absolutamente nada para punir ele, como se a idade o redimisse... Isso pra mim foi totalmente absurdo.

Sobre o final, foi exatamente o que pedi. Já que a série é sobre fantasia, deveria existir uma que permitisse que ele ficasse na terra. Ele renascer seria estranho pra mim, já que inviabilizaria a história de amor. Rachei de rir quando o amigo dele viu a fantasma kkkkkkk.

No aspecto técnico, também não posso reclamar. Os efeitos especiais foram bem feitos, até tinham cenas que eram cortadas no nada, mas era por bons motivos, pra dar ênfase a uma outra cena na qual envolvia um mistério ou algo assim. A ost é perfeita, a fotografia, filmografia, cenários, atuação, tudo maravilhoso.

Não tem como não recomendar essa série. É umas das minhas preferidas e acho que todos deveriam assistir a essa obra de arte.

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Completed
My Only 12%
1 people found this review helpful
Jun 18, 2023
14 of 14 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 9.5
Acting/Cast 10
Music 9.5
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

Superou todas as minhas expectativas


Essa série não é apenas mais uma, pode acreditar. Ela é uma experiência única, onde você vai navegar por diversos sentimentos diferentes, entrar na história e se apaixonar por cada personagem.

Iniciemos pelo roteiro, que obviamente não é perfeito, mas o Studio Wabi Sabia sabe como trazer nossas emoções à tona através de belas histórias. A história mostra (minha opinião é um pouco impopular) um Eiw totalmente dependente emocionalmente de Cake. A interação entre eles, me passa a impressão de que o amor romântico sempre existiu, eles apenas demoraram a entender isso, pois já que cresceram com esse sentimento, o tinham como algo natural. Por causa disso, penso que, de forma não intencional, Cake fazia com que Eiw fosse dependente dele para tudo, até mesmo coisas triviais como pegar um ônibus ou voltar pra casa sozinho. O único momento em que eles se separavam era dentro da escola, pois Cake chamava muita atenção com seu rosto belíssimo e seu jeito cativante, e Eiw não queria olhos voltados para si, o menino não tinha confiança nenhuma, e achava que a presença dele poderia "manchar" a imagem de Cake, que absurdo!

Já Cake, posso ver nele traços tóxicos. Por tudo já dito no parágrafo acima, e por sua reação quando percebeu que Eiw não era mais dependente dele, tinha amigos e conseguia viver sozinho. O ciúme não é um termo que por si só explique o comportamento dele, a palavra certa, diante do exposto, realmente é toxidade.

Enfim, Eiw percebeu primeiro os sentimentos... A cena dele vendo Love of Siam já me arrancou lágrimas diversas vezes. Cake percebeu depois... Ou será que não? Que amigos dormem daquela forma? Quem prefere estar com o amigo do que com a namorada? Quem zela e cuida do outro mais do que a si mesmo?
Apesar de tudo, quando ambos entenderam a si próprios, o relacionamento fluiu de forma leve e linda!

Algumas histórias paralelas são contadas, no fim elas se interligam de alguma forma com nosso casal, mas gostaria de frisar algumas. O fato de Hom se apaixonar por um garoto mais jovem, e a série explicitar o preconceito a esse respeito, o fato da série falar sobre o tabagismo e suas consequências de forma séria (só achei que poderiam ter iniciado esse tópico mais cedo para poderem falar mais), a romantização familiar, isso é algo que detesto, quando a mãe de Eiw morreu e levantaram a questão de perdoar o pai pq ele ainda era o pai, oras usasse qualquer outra desculpa, mas sangue não isenta ninguém de falhas, nem tampouco é motivo para perdão, principalmente em se tratando de algo tão grave. Todas as emoções são transmitidas de forma muito real, é possível sentir a dor, a alegria, a mágoa, a esperança, cada emoção é magicamente transmitida para nós.

Outra coisa que amei, foi a interação entre as familias sobre a homossexualidade dos meninos, não houve estranhamento, cara feia, problematização, nem tampouco dos amigos.

Todos os detalhes são bem casados, tanto a história, como a atuação e os aspectos técnicos. A filmografia é maravilhosa, no início, dá um ar de antiguidade às cenas, que realmente se passam alguns anos antes, depois a imagem se moderniza, juntamente com a idade dos meninos. Existe uma riqueza de detalhes que remetem ao passado na primeira fase, os computadores antigos, os detalhes nas casas e nos transportes, tudo muito bem feito. A ost é delicada e também ajuda a contar a história. O elenco tem uma química surreal, como se cada papel tivesse sido escrito pra quem o interpretou. Sobre a química de Santa e Earth, creio que é um assunto indiscutível!

Impossível não amar essa série, está no topo das minhas preferidas... Não deixe de ver essa obra de arte.

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Completed
Love Sick
1 people found this review helpful
Jun 9, 2023
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 9.5
Story 9.5
Acting/Cast 9.0
Music 10
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

A primeira série BL tailandesa fez história

Eu realmente amo essa série, e não me canso de assisti-la. Apesar dela ter inúmeros problemas no roteiro, problemas que são romantizados, é preciso situar a série historicamente e lembrar que ela é de 2014, inclusive é a primeira série com protagonismo BL da Tailândia, com um elenco extremamente jovem, e num contexto socio cultural muito diferente do nosso aqui no ocidente, digo isso pois muita gente no fandom procura cabelo em ovo na busca de motivos para militar!

A história, de uma forma geral, conta a história de dois adolescentes que se apaixonam: Noh e Phum. Noh tem um problema sério na contabilidade de seu clube escolar, pelo qual ele é apaixonado, e só quem pode resolver esse problema é o presidente estudantil, Phum, que para ajudá-lo acaba sugerindo que eles finjam ser namorados para que sua irmã mais nova (e fujoshi) possa ficar ao lado dele e peça ao pai para cancelar o tal casamento arranjado. Detalhe: os dois tem namoradas. Eles começam a perceber os sentimentos um pelo outro já no 3º ep, e o desenvolvimento da relação é bem construído, não tem muita encheção de linguiça e a cada ep os acontecimentos são interessantes. Existem várias histórias paralelas acontecendo, mas elas se interligam e não interferem no plot principal, achei isso excelente também.

Vamos às polêmicas:

1º Acho meio que sem noção que Pang, a irmã do Phum, bem mais jovem que ele, ser a única pessoa a quem o pai dá ouvidos para resolver assuntos sérios, sinceramente, poderiam ter encontrado uma outra desculpa para juntar os meninos. Também achei absurdo que em 2014 se estivesse discutindo um casamento arranjado entre famílias ricas, como se os filhos fossem mercadoria.
2º Plot de traição. Desde o primeiro momento, mesmo quando deveria ser fingimento, não foi levado em consideração que as namoradas estavam sendo traídas. Quando o relacionamento se tornou real, a responsabilidade afetiva foi com Deus, inclusive, até mesmo na cena em que Phum fala que não pode deixar Aim pois já dormiu com ela, fica claro que esse é o único motivo, pois os sentimentos dele já pertencem a Noh, e mesmo combinando de terminarem tudo ali, depois essa promessa é quebrada. As namoradas são as maiores cornas da história do BL.
3º O relacionamento visivelmente tóxico de Taengmo e Moan, onde ela acaba se submetendo a suportar um relacionamento onde não é respeitada e onde Moan não quer nada além de viver na bagaceira.
4º História de Jeed, que é um exemplo clássico da oprimida que se torna opressora. Ela apesar de pobre, consegue entrar numa escola de ricos, e como foi humilhada no início, faz de tudo para ser invejável. Quando consegue um namorado do colégio Friday, acha que tirou na loteria, mas ao descobrir que ele é pobre o trata como lixo, mesmo ela também sendo pobre.
5º Fandom tóxico de BL. É minha gente, Pang e suas amigas eram fãs de BL bem tóxicas, daquelas que se descobrem que o ídolo é próximo de alguma mulher, nem esperam pra saber se é parente, amiga ou namorada, já passam à odiá-la sem motivo nenhum. Não consigo ter certeza se esse plot foi colocado como forma de crítica, afinal ficou claro que Pang se interessou pelo ídolo e era correspondida, mas o importante é que o assunto foi mostrado. Também foi mostrado que o ship ChayPop fazia fanservice para agradar as fãs, mas fica claro que eles são apenas amigos, também não sei se foram inseridos na série para gerar uma reflexão ou para endossar o plot das fujoshi tóxicas que vão pagar com a língua, mas o fato é que eles representaram bem a ilusão das fãs.
6ª O uso de gays afeminados como estereótipos e alívio cômico. Embora a série mostre a luta que foi travada para que elas, apesar do preconceito pudessem atingir seus objetivos de serem líderes de torcida, ainda não considero a abordagem ideal.

Em relação aos aspectos técnicos, quero falar primeiro da atuação, que em muitos momentos deixou a desejar. Mas são todos adolescentes, a grande maioria em seu primeiro trabalho, e pra ser bem honesta, até meados de 2017, a atuação não era o foco principal das séries BL tailandesas... (que bom que isso mudou). Independente disso, o elenco tinha muita química, todos combinavam com seus papéis, e o casal principal tinha a tabela periódica inteirinha. A filmografia não é a melhor que já vi, a fotografia também é arcaica, mas a ost é uma das melhores da história, isso pra mim é indiscutível! Inclusive, a música Shake pra mim foi imortalizada, e já fez parte de mais duas séries (Reminders e Love by chance).

Eu passo pano para o final aberto, já que a série terminou informando sobre a segunda temporada, mas eu não teria problemas em rever essa série toda semana, tanto é o amor que sinto por ela. Quem ainda não viu, guarde um pouco do tempo para assistir a esse clássico!

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Completed
The Effect
1 people found this review helpful
Jun 2, 2023
3 of 3 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 6.0
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 1.0
This review may contain spoilers

Por favor, só assista se não tiver problemas com gatilhos!!!

Demorei praticamente 5 anos para conseguir rever essa série e vir falar sobre ela. Foram apenas 3 episódios que me machucaram de uma forma indescritível, por diversos motivos pessoais, e só agora consegui enfrentar esse fantasma.
Meu título tem muito a ver com o que aconteceu comigo, eu assisti à essa série sem ter conhecimento dos gatilhos, e por causa disso tive crises de pânico. Hoje, depois de muita terapia já consigo falar sobre ela (claro que a terapia não foi por causa da série, mas os gatilhos que ela ativou pioraram minha situação emocional).

Apesar de ter aspectos técnicos muito bons, essa série trata temas muito sérios de forma irresponsável, e eu diria até que é um desserviço ao mundo BL. Posso estar sendo radical? Sim! Mas não consigo opinar de outra forma sobre uma série que romantiza um estupro e ainda termina com um final aberto.

Tem muitas problemáticas sendo desenvolvidas, mas primeiro vamos falar de Keng. Keng é o representante da universidade, um garoto belo, rico, tem tudo o que quer, mas que sofre uma grande pressão por parte de seus pais para ser sempre o melhor em tudo, para não decepcionar e tudo o mais. Ele tem certeza de sua sexualidade, ele sabe que é gay, mas não tem coragem de mostrar esse seu lado e se reprime por causa da família e da imagem social. Keng tem alguns amigos, e um deles já se declarou pra ele. Óbvio que Keng o rejeitou, mas ele fez questão de deixar sempre claro que tinha certeza que Keng era gay e não tinha coragem de se assumir. (In)felizmente, a paixão chega para todos, e para ele chegou quando conheceu Shin. Talvez todos os anos de repressão sejam responsáveis pelo estrago mental feito nele, sim, estrago mental, pois ninguém age como ele agiu estando são, mas NADA justifica o que ele fez!!! Absolutamente nada!

Agora, vamos falar de Shim, Um garoto introvertido, sem amigos, que chega na faculdade e se aproxima de dois jovens que se mostram amigos de verdade, e acaba sendo atraído pela amizade de Keng. Talvez ele se sinta especial, pois pela primeira vez na vida faz amigos, e justamente o cara mais popular da escola, até mesmo seus pais vibram por ele entrar em uma nova fase. A vida de Shim começa a virar de cabeça pra baixo quando começam a surgir boatos sobre ele e Keng, sempre acompanhados de fotos sugestivas (tirada pelo tal amigo apaixonado de Keng às escondidas), e isso gera uma onda de hate contra ele, afinal, quem era ele para manchar a imagem do mais popular, do mais rico e mais bonito? Sim, pq o adjetivo "gay" era uma mancha. E até mesmo os que não se importavam com a sexualidade, se importavam que Shim fosse o escolhido, pois achavam que não combinavam. Shim sofria além de todo o ódio jogado contra ele, com medo de ver Keng com a imagem prejudicada, em nenhum momento ele se coloca em primeiro lugar, mas que é fã de BL até aqui entende e espera que tudo se resolva. Quando a bomba explodiu, Keng assumiu a homossexualidade para seus pais, e também seu amor por Shim, que o rejeitou pois nunca o viu dessa forma, pelo que eu entendi ele não sente atração por ninguém, e Keng, o garoto rico que sempre teve tudo, menos um não, não aceita esse fato. A Partir daí tudo vai descer ladeira abaixo.

Keng a partir daqui se torna um homem assustador, como se não estivesse mais em seu juízo perfeito, com atitudes nojentas e doentias. Começando a partir do espancamento e estupro que ele comete contra Shim, do fato dele ter gravado tudo (MDS que horror) para ouvir e se satisfazer depois, ou chantagear Shim, não sei, ambas as opções são terríveis. A abordagem desses temas até aqui é bem importante e interessante, falamos da explosão de Keng depois de anos sendo reprimido, falamos de bullying e cyberbullying, mas nada me preparou para ver a forma como foi tratado o caso do estupro... a família de Keng, sem nenhum escrúpulo, pagando com dinheiro pela sua imagem, Shim aceitando, Keng não sendo punido e ainda perseguindo a vítima, que agora está em depressão, a tentativa de suicídio, a vida da vítima ser destruída e a do abusador seguir em frente... qual o intuito de mostrar isso? Com certeza existiam vários outros caminhos que esse BL poderia ter seguido para ter um final adequado, mas até o final de superação não veio, com a aparente morte de Shim depois de tudo que sofreu.

No aspecto técnico, tudo excelente! Conseguiram encaixar toda essa densidade em 3 eps, mas sinceramente, nunca mais quero ver esse BL de novo, e com essa resenha eu o enterro. Só assista se não tiver problemas com os diversos gatilhos que ele mostra.

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Completed
Star City Police
1 people found this review helpful
May 27, 2023
2 of 2 episodes seen
Completed 0
Overall 4.0
Story 6.0
Acting/Cast 9.0
Music 2.0
Rewatch Value 6.0
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Que série?

Não é possível falar muito dessa série. O máximo que posso fazer é pontuar o que foi positivo, e questionar o porquê da série, que aparentemente seria promissora, ter apenas dois EPS curtíssimos.
A premissa de um policial que se apaixona por um gangster já é interessante por si só, quando somada à beleza e química dos protagonistas, além de uma boa atuação, fica excelente. Mas... A China foi criada pra fazer raiva à nação Blzeira, e muito provavelmente os eps seguintes foram cortados pela censura. Até hoje não sei quais os nomes dos atores principais, mas posso dizer que é uma bela série desperdiçada por causa de preconceitos idiotas.

Até a produção é boa, mas muitos elementos, que não seriam possíveis incluir em tão pouco tempo fazem falta, como uma boa ost. Com certeza merecia continuação, muito chato esse gosto de quero mais.

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Completed
My Keychain
1 people found this review helpful
Apr 23, 2023
4 of 4 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 8.0
Acting/Cast 8.0
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
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Tãoooooo fofos

Uma série curtinha, 4 eps de + ou - 10 minutos de pura fofura. Os atores novinhos, a atuação não é perfeita mas também não é horrível, a ost é gostosinha, cantada pelo protagonista, enfim, foi feita com o único intuito de nos fazer suspirar com a fofura.

O roteiro é super simples, não envolve dramas e não tem complexidade.
A sinopse: Tin está animado com o seu primeiro dia de aula na escola, onde está ansioso para mostrar o seu novo corte de cabelo no estilo coreano. Esperando na parada do ônibus, de repente ele é derrubado por um aluno de outra escola, chamado Nan, e ele estava desesperado fugindo dos valentões da escola. As mochilas dos dois se enroscaram, impedindo-os de se separarem e forçando Tin a fugir com Nan, que a partir desse dia passa a ter sentimentos por Tin e faz de tudo para chamar a sua atenção. Enquanto isso, Tin acredita que Nam gosta de seu amigo Pao, e a declaração só vem nos últimos minutos de série.

Bem, eu amei, vou ver de novo com certeza e indico que você gaste esses 40 minutos olhando essa gracinha.

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Completed
The Warp Effect
1 people found this review helpful
Mar 18, 2023
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 8.5
Story 8.5
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 7.0
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Muitos temas importantes de forma leve

Inicialmente, essa série não me convenceu... a mistura de realidade e fantasia só é boa quando o roteiro é muito bom e é muito bem dirigida, então não queria perder tempo arriscando. Quando soube da existência de um casal BL e um GL, aí fiquei interessada (dramas héteros não são minha praia)

Sobre o roteiro: A série fala sobre um jovem adolescente chamado Alex, que depois de uma festa muito louca com os amigos da escola/universidade(não entendi direito), acorda no futuro sem se lembrar de como foi parar ali, num mundo onde todos os seus amigos existem e estão vivendo suas vidas de forma boa ou não, mas com destinos que foram modificados naquela festa, onde Alex fotografou a todos com uma máquina que agora pode ser considerada estranha, e essas fotos agora tem uma ligação bizarra com esse futuro paralelo. Para conseguir voltar no tempo e impedir que as coisas tomem esse rumo, Alex precisa da ajuda dos amigos para resolver o mistério das fotos, e isso vai ser feito falando de temas muitooooo importantes e com muitas doses de humor. As histórias de vários personagens acontecem de forma paralela e entrelaçada, mas de forma que nenhuma se sobreponha às outras e se desenvolvam de forma uniforme, esse é um dos pontos mais legais da série. É nítido que a série é uma super produção, mas sem um roteiro bom e bem dirigido, com certeza o produto final seria duvidoso.

Os assuntos abordados nessa série são muito interessantes, polêmicos e importantes, devem ter causado um grande alvoroço na sociedade conservadora da Tailândia. Apesar da abordagem ter sido feita com respeito, propriedade e humor, com certeza essa série foi uma destruidora de tabus. A série também trabalha muito com o elemento surpresa, pois a cada episódio tem um novo plow twist.

Primeiro ponto: Alex e Jean. Alex abusou sexualmente dela na referida festa, num momento em que ambos estavam bêbados. Nesse futuro paralelo, apesar de Jean ser uma mulher de sucesso, uma boa profissional e aparentemente uma mulher forte, ela não conseguiu se livrar do trauma do abuso sofrido e isso a impede de se relacionar com quem quer que seja, mesmo que ela goste da pessoa. Ela não perdoa Alex apesar do desespero dele em tentar provar que mudou, também nunca falou a ninguém sobre o assunto... uma clara alusão ao ciclo de violência sofrida por milhares de mulheres que sofrem caladas com seus traumas, sem ter coragem de denunciarem os agressores e convivendo sozinhas com suas dores físicas e psicológicas. Como o Alex do futuro é ginecologista, existe uma ênfase no sexo seguro e à outros temas ligados a sexo que vão surgir. Não é possível para mim passar pano para o que ele fez, mas é importante citar que ele não fugiu de sua responsabilidade e fez até o impossível para reverter seus erros, pois ele se culpa e busca o perdão dela, e isso traz a reflexão de que ele pôde voltar no tempo e resolver tudo, mas na vida real não é assim.

Segundo ponto: See-ew e Liu. A série mostra eles no futuro como um casal que não mantém relações sexuais, porém See-ew é alguém que tem muitos fetiches e desejos sexuais que ele não compartilha com sua namorada. Essa insegurança dele, e o medo de se abrir com ela, mesmo que ambos se amem e exista uma relativa confiança entre eles, aparentemente é fruto do passado, quando ele era rejeitado devido à sua aparência e jeito de ser, que fez com que ele não tenha coragem de se abrir por medo de rejeição. No final tudo se resolve, e Liu também percebe que gosta dos fetiches dele e sente desejo de transar, mas ela antes também não tinha coragem de falar sobre o assunto, e os dois calados em seus mundos se afastaram. Esse núcleo também trouxe um outro tema importante: o assédio sexual que Liu sofria no trabalho, pelo seu patrão que era bem mais velho que ela, e não denunciava por medo de perder o emprego.

Terceiro ponto: Army e Joe. Sinceramente, um dos pontos mais importantes da série é quando Joe se assume assexual, pois esse assunto é sumariamente ignorado quase sempre! Army teve que controlar seus impulsos sexuais para se adaptar a Joe, pois além de tudo, Army aceitava sua sexualidade e Joe não conseguia se entender. Resolvidos os problemas, Joe não era realmente assexual, porém foi importante abordar esse tema, e principalmente a forma respeitosa como Army lidou com ele.

Quarto ponto: Kim e Ice. A história deles mostra um casal no início de suas carreiras profissionais, quando Kim engravida.
Essa parte é um pouco chocante no começo, pois Ice, apesar da pouca idade, não cogita um aborto e começa a fazer um milhão de planos, enquanto Kim, que não se sente pronta para ser mãe, decide sozinha interromper a gravidez. Esse tema envolveu diálogos riquíssimos, tanto com Jean, que ouviu Kim sem preconceitos e julgamentos, tanto com Alex, que foi necessário para fazer seu irmão Ice entender a decisão da namorada, e apoiá-la no final, com muito amor e respeito.

Quinto ponto: Nim e Molly (e Bew). Esse núcleo também fala de temas importantes. Nim e Molly foram as primeiras namoradas uma da outra, mas nesse futuro paralelo elas terminaram. Molly segue sua vida, tentando alavancar sua carreira de atriz, enfrentando o estigma de não ser uma mulher com um corpo que se adequa às exigências do mercado, ao padrão de beleza considerado ideal, mesmo com seu talento. É importante que a líder do projeto seja uma mulher empoderada (Jean), que não permite que Molly desista de seu sonho, e além da oportunidade, também dá o apoio necessário. Devido aa esse trabalho Molly reencontra Nim, agora uma dona de academia, que namora com Bew, uma garota com quem tinha um relacionamento tão sério, que Nim aceitou engravidar artificialmente e ter um filho com ela, um assunto bem polêmico na Tailândia. Com esse reencontro Bew, de uma insensibilidade e falta de responsabilidade afetiva gigante, simplesmente abandona Nim por ciúmes, sem esperar pra saber se a inseminação artificial deu certo, abandonando Nim grávida. Quando Nim e Molly voltam a ficar juntas, outro tema entra em questão: Nim quer apenas uma bed friend, e Molly não aceita ser apenas isso. Além disso, o tema do aborto volta à cena, e mesmo o aborto no primeiro trimestre de gravidez sendo permitido por lei na tailândia, dois abortos numa mesma série que já traz tantas polêmicas é algo bem corajoso de se mostrar.

Sexto ponto: Jedi e Rose. Rose é uma mulher trans que namora com Jedi, isso por si só já é uma polêmica. Junto a isso vem o fato de ambos terem um relacionamento aberto, que é outro tema contraditório. Os dois enfrentam preconceitos, mas o amor entre eles não se abala.

Sétimo ponto: Kat. Ela também tem um trauma, sempre foi uma mulher que viveu livremente e isso, como é comum no mundo machista em que vivemos, custou caro. Ela, por não querer se apegar, acabou sofrendo violência física de um homem que não aceitou ser rejeitado, e adquirindo traumas horríveis. Seu único alento era o amigo Alex, que sempre a recebia sem julgamentos, e suas amigas mais próximas. Gostei do desfecho da história dela.

Na verdade, todas as histórias tiveram um final feliz. O que me incomodou foi a forma como tudo se resolveu... do nada aparece um padrasto de Alex com uma história sem pé nem cabeça sobre a câmera, que faz com que tudo se resolva magicamente, pensei que teríamos um desfecho mais elaborado.

Os outros pontos, como atuação, ost, filmografia, fotografia, química entre personagens, tudo isso esteve perfeito.

Muito provavelmente não vou rever a série, já que já conheço todos os desfechos, mas realmente gostaria que todos pudessem assistir.

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Completed
What the Duck
1 people found this review helpful
Feb 26, 2023
20 of 20 episodes seen
Completed 0
Overall 2.0
Story 3.5
Acting/Cast 7.5
Music 8.0
Rewatch Value 2.0
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Quase 20 horas de vida perdidas...

Eu creio que estava fora do meu juízo perfeito, quando pela segunda vez decidi rever esses 20 episódios terríveis... Assisti em 2018 e tinha a esperança que em um segundo olhar eu pudesse gostar mais, acabei gostando menos, pois vi mais problemas....

O roteiro dessa série parece que foi escrito por um grupo de jovens aleatórios e inexperientes, onde cada um escreveu sua parte e juntou com as dos demais. Nada funciona nessa série, os casais não funcionam, não existe uma continuidade decente, muitas coisas sem explicação e pra terminar de enterrar, ainda terminou com um final aberto.
Isso sem falar no casal protagonista mais chato de todos os tempos... O Pop é insuportável! Os dois ambientes de trabalho são bem tóxicos e as relações interpessoais parecem não existir

De início Pop namora com Mo e tudo parece ir bem, até ele iniciar seu emprego e passar a ser assediado por Oat. Um assédio nojento e descarado, que deixava ele totalmente desconfortável... Não consigo entender como ele pode desenvolver sentimentos por Oat, o próprio Oat, quando foi assediado por Peng se sentiu sujo e reconheceu o que fez... Mo merecia, no mínimo, um final decente com o comissário gostosão, mas nem isso....

Aí entramos em outro tópico sensível, Pree e Rambo. Deveriam ser o casal fogo no rabo, mas a relação deles é incompreensível. Rambo ama Pree, mas não consegue enfrentar o pai, até aí ok. Mas na primeira oportunidade ele sai fazendo sexo de forma irresponsável, eu não consegui entender que espécie de amor era o dele. Como se não bastasse, colocam o plot dele se interessar mais uma vez seu primeiro amor, que "por coincidência" é namorado de sua irmã, então o casal Pree e Rambo foi com Deus.

Tem um ost bonita, uma fotografia legal, as atuações são razoáveis, mas a série tem várias histórias que não se encaixam, como um quebra cabeça onde várias peças estão faltando. O casal principal termina sem uma definição de relacionamento depois de 20 episódios! Me senti uma palhaça!

Não vou nem entrar no mérito das polêmicas que envolveram os atores que criaram richas eternas que perduram até hoje, mas sinceramente, é uma das poucas séries que não indico. Eu não perderia meu tempo de novo vendo ela nem se fosse paga.

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Completed
Love by Chance
1 people found this review helpful
Feb 21, 2023
14 of 14 episodes seen
Completed 0
Overall 9.0
Story 8.0
Acting/Cast 9.0
Music 10
Rewatch Value 10
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Saldo: dos 4 casais só se salvou 1

Ora, ora... cá estou eu, depois de cinco anos que vi a série, decidi ver de novo, agora em 2023, com um olhar mais maduro, e trazer meu ponto de vista para cá.
Contextualizando a história no tempo, a série foi a primeira do famoso "Universo Mame", compostas atualmente pelas séries Love by chance; TharnType 1 e 2; e A chance to love (segunda temporada de Love by chance) e Don't say no (spin-off de TharnType). Todas essas séries se conectam, e se formos contar as novels esse número cresce para mais ou menos 16. Por isso fazem parte do mesmo universo. Desde a primeira série adaptada, a série, que apesar de ter sido um sucesso estrondoso, sofreu duras críticas, pois Mame, apesar de quebrar alguns estereótipos em seus trabalhos, tinha o hábito de inserir temas muito complicados, como estupro, relações tóxicas romantizadas, criminosos que não são punidos, e há quem fale até em incesto. Atualmente, existem outras série de grande sucesso dela e que não estão envolvidas em polêmicas, ela própria já se desculpou em entrevistas pela sua forma de escrever no passado, e é notório que ela evoluiu muito, porém vamos à série em questão. A série foi cercada por polêmicas, além das já citadas. Existiram denúncias de homofobia por parte do elenco para com o ator Earth Katsamonnat (Tar), que é assumidamente gay, além de denúncias por parte da empresa contra Saint Suppapong (Pete), a ponto dele não participar dos eventos de promoção da série e precisar fazer seus eventos sozinhos para se promover, já que era excluído de praticamente tudo (até hj não sei o motivo), e inclusive nem foi informado oficialmente que a segunda temporada iria ao ar em 2020, portanto, ele não participou e a segunda temporada não fez o mesmo sucesso da primeira.

Eu não vou falar de um roteiro como um todo, vou falar dos núcleos dos casais separadamente pra ficar mais fácil o entendimento.

Primeiro, o casal principal, Pete e Ae. O casal tinha muita química, tanto que até hoje existem "viúvas" desse shipp. A relação dois dois, apesar dos problemas foi bem saudável. Pete, milionário tinha complexo de inferioridade por ser gay, ele mesmo verbaliza isso muitas vezes. Ae é um rapaz pobre, porém com muitos princípios, tanto que não entra em parafuso ao perceber que gosta de Pete, muito pelo contrário, assume seus sentimentos e tenta o respeitar para que ele não pense que ele só quer sexo, já que ele sabe dos traumas de Pete. Outra coisa importante é a opinião dele sobre presentes caros, de início eu pensei que ele apenas tinha medo de ser visto como interesseiro, mas além disso, ele via Pete como alguém que precisava ser protegido, e quis ensiná-lo a se proteger de possíveis tiradores de vantagem. As famílias de ambos também são bem saudáveis, foi lindo ver Pete se assumir e ser aceito, mesmo depois da mãe ter visto o vídeo. É possível ver que a mãe de Pete tem um olhar triste, não consigo definir se ela superou o divórcio, já a família de Ae é respeitosa o suficiente para não deixar os meninos em saias justas com perguntas indiscretas.
A relação de ambos pode ser definida em uma palavra: consentimento. Ae só beijou quando existiu abertura, eles só transaram quando Pete deixou claro que queria, não por Ae ser difícil, mas ppor que ele tinha medo de avançar e ferir os sentimentos de Pete, já que tinha conhecimento de muitas situações difíceis que ele passou. Minha única única crítica, é que acho que eles deviam ter terminados juntos, não numa chamada de vídeo.

Agora vamos ao casal problema: Kengkla e Techno. Tudo na história deles está errado, absolutamente tudo! Desde o irmão de Techno que "vende" o irmão ao amigo, até chegar ao momento do estupro. Houve penetração? Não sei, mas houve estupro independente disso, pois num ato orquestrado, Kengkla fez com Techno atos que ele absolutamente não tinha como consentir.
A história deles foi tão pesada que nem chegou a ser citada em TharnType... totalmente desnecessária essa parte da história.

Já para a história de Tar e Tum, eu passo pano sim! Não entendo o motivo do hate neles. Minha crítica nesse caso é contra o próprio roteiro, que deixa a história sem ser contada de forma correta e isso dá margens a várias interpretações. A história só será contada em detalhes na primeira temporada de TharnType, e isso foi uma grande lacuna, que deixou a história deles sem sentido. Depois, temos a pauta do incesto, que causou um grande movimento nas redes sociais, até que no último (ou penúltimo, não lembro bem) ep, numa conversa, eles deixam claro que são apenas meio-irmãos. Dando a entender que o pai de um deles se casou com a mãe do outro, e dessa forma eles não tem laços de sangue.

Por fim, Tim e Can. Eu particularmente não gosto desse casal, não sinto nenhuma química. Além disso, a parte deles na história foi péssima, foi bem desenvolvida, Tim abriu o coração, e olha que ele é cheio de traumas e preconceitos, Can aparentemente estava se apaixonando, e do nada me joga um "vamos ser amigos", gente... eu nem soube o que pensar na hora. Hoje eu sei que essa foi a deixa para a segunda temporada, mas na época eu quis esfolar a Mame.

Enfim, a série é apaixonante. Pete e Ae quebram qualquer coração de gelo, Tim e Can tem um bom desenvolvimento apesar do final deles não ser bom, tem muito alívio cômico na série e com certeza uma das melhores osts que já ouvi. Com certeza recomendo, já informando que contém gatilhos, mas a parte boa se sobrepõe.

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Completed
Why You… Y Me?
1 people found this review helpful
Jan 19, 2023
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 8.0
Acting/Cast 8.0
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
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Clichê, mas nem tanto

Uma série mediana, com casal principal hétero que perdeu o protagonismo para o casal BL, nada de novo sob o sol.

Um plot normal, mas que se comparado a outros do mesmo segmento é até bem original. A fã girl de um casal imaginário de ídolos acaba cruzando seu mundo com um cantor de uma banda pequena e sem prestigio, chamado Gab, que sem que ela saiba divide o apartamento com o ídolo dela. O encontro desses dois mundos vai dar toda a liga da história. Ela e Gab vão trabalhar juntos para dar visibilidade à banda dele, ela vai fazer com que seu irmão, um produtor famoso (e belíssimo) se envolva nesse projeto e acabe se apaixonando por um dos membros, tendo que competir por esse amor com outro membro da banda, e o amor entre ela e Gab vai acontecer naturalmente.

A série traz alguns pontos aparentemente bobos, mas passíveis de atenção, como as brigas entre fandons e até onde elas podem ir, causando prejuízos financeiros, físicos e psicológicos tanto nas fãs como nos idols, fala a respeito das "sassaengs", e da necessidade de respeito à privacidade dos famosos. O trauma sofrido por Nam Wa que a impedia de cantar foi vencido graças ao amor que ela sentia por Gab, e infelizmente constatamos que algumas sassaengs na verdade tem problemas psicológicos a ponto de preferirem perder qualquer coisa a deixar esse estilo de vida.

No mais, apesar dos pequenos dramas que contém grandes lições, é uma série leve e fofa. Graças a Deus eu shipei certo o casal BL e o fato do garoto rejeitar o amor de seu colega de banda para ficar com o produtor não fez com que a amizade deles acabasse.

A atuação é ótima, apesar de alguns atores iniciantes, a ost é linda e a fotografia é incrível.

Indico a série, gostei bastante.

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