This review may contain spoilers
Final injusto
A série é linda, por inteiro, mas o que é esse final? Completamente injusto não só com os personagens, mas com o telespectador que torceu por cada um deles!Primeiro, a gente não vê o Yijin no final? Isso significa que depois de tudo oq vimos, do quão importante eles foram um pro outro, nem contato eles mantiveram??? Ele só é mencionado uma vez pela mãe da Hee do e mais nada!
A Hee do lutou pra ficar com ele, mesmo ele tentando manter distância, pra ser ela a desistir? Na verdade, a gente viu a Hee do passar por muiiita coisa, como o início do relacionamento dela com Ko Yurim, o início difícil na esgrima, a desonra na primeira medalha de ouro... Um país inteiro odiando ela. Mas ela desiste do homem que ela ama? Sendo que aguentou ficar longe dele por meses só ouvindo a voz dele na fita? Não faz sentido! Ainda mais considerando pelo o que o Yijin passou em nova York, no meio de uma guerra! E eu entendo que "ah mas o apoio dela não chegou nele", "ela queria dividir os momentos ruins, mas ele não". Cara, isso na primeira tentativa! Nem deu tempo deles aprenderem a dividir esse tipo de coisa! Fala sério! Ela só tinha 21 e ele 25! Oq a gente sabe nessa idade?! E ele ainda tentou reatar... Sério.
Tá, eles não precisavam terminar juntos (precisavam sim), mas o drama faz o maior mistério sobre o marido da Hee do, apenas pra não mostrar ele? Acompanhei a personagem por 16 episódios! Nós vamos de 1998 a 2022, e não é contado pra gente com quem ela resolveu construir uma família? Não mostra sequer os amigos dela, aos quais a gente criou laços e foram tão importantes??? Eles são apenas mencionados.
O final é injusto demais. E eu choro sempre que penso. Pq me apeguei a eles. Quem é o marido da Hee do? Como se conheceram? Ele é bom com ela? O que ele faz? Onde está a Ko Yurim? E o Jiwoo? Cadê todas aquelas pessoas... Sério, que final injusto. Foi um tapa na cara, me desculpe.
Was this review helpful to you?
La La Land da Coreia do Sul
Já dizia Pablo Neruda: "é tão curto o amor, tão longo o esquecimento".Razões pelas quais o drama promete ser um dos melhores de 2022 (pelo menos para mim)
Há alguns pontos que quero destacar que me levaram à essa conclusão, apesar da opinião popular sobre o final do drama.
A primeira delas é a construção dos personagens.
Vinte e Cinco, Vinte e Um nos apresenta personagens reais e longe do idealizado pela maioria das produções ao longo da história da teledramaturgia. Ao mesmo tempo em que você sente raiva de algumas atitudes deles, o drama mostra o backstage, o que acontece por trás do palco e que somente o telespectador tem acesso. Você consegue perceber os sentimentos conflitantes que envolvem cada personagem, mesmo daqueles que não aparecem rotineiramente.
Somado a isso, o desenvolvimento do relacionamento dos protagonistas foi um dos mais bonitos que já presenciei durante minha jornada de dorameira. Desde o início, quando eles tinham 22 e 18, a amizade que estava sendo formulada sempre apontava para o amor romântico que viria no futuro.
Há uma expressão japonesa chamada "koi no yokan". Ela se resume, basicamente, na sensação de quando você conhece alguém e sabe que vai se apaixonar por ele. Talvez você não o faça imediatamente, mas é inevitável que aconteça. Além disso, é incrível como todas às vezes em que um dos dois estava quebrado, a simples presença do outro era como um bálsamo para aquele.
Isso, dentre tantas outras coisas, é o que torna Twenty-Five, Twenty-One diferente de outros dramas.
Outro ponto é sensação mágica de se sentir parte da história.
Eu sou apaixonada por produções que me tiram do momento presente e me transportam para dentro de si mesmas. O figurino, a ambientação e até mesmo a trilha sonora retrata a década de 90 com perfeição e te deixa com um sentimento de nostalgia tão grande que parece que foi você quem viveu tudo aquilo.
Preciso destacar também a beleza da fotografia desse dorama e a trilha sonora, com ênfase para Twenty-Five, Twenty-One, da banda coreana Jaurim.
A série exala poeticidade do primeiro ao último episódio, e é claramente perceptível o cuidado do diretor em transmitir essa poesia através do ângulo que foi gravado cada cena, das cores que compõem o ambiente, do timing perfeito entre acontecimentos do enredo e a melodia e letra de cada OST.
Como falei algumas linhas acima, uma das músicas que compõem a trilha de Vinte e Cinco, Vinte e Um possui exatamente o mesmo título do drama. Inclusive, acho que a roteirista deve ter se inspirado nela, porque não é possível que uma música de 2013 represente tanto um drama que foi lançado sete anos depois.
O trecho da música que melhor exprime a essência de 2521 é "eu pensei que duraria para sempre os nossos 25 e 21/eu pensei que você e eu daquele dia duraria para sempre".
Não sei quando, não sei como e não sei nem se isso vai acontecer, mas em algum momento eu vou precisar superar Twenty-Five, Twenty-One. Porém, em quanto esse dia não chega, ainda tenho mais algumas palavrinhas para falar sobre esse drama que tanto me marcou.
O squad de milhões
Quatro adolescentes e um homem jovem adulto. Como personagens tão diferentes poderiam formar um dos melhores grupos de amigos de todos os tempos?
A resposta? Justamente porque eles são tão diferentes.
Moon Ji Woong aparenta ser o típico garoto bonito e desinteressado pelos estudos, mas com o decorrer dos episódios percebemos o grande coração e o futuro promissor do menino apaixonado por música, moda e ser o centro das atenções.
Ao contrário dele, sua melhor amiga, Ji Seung Wan, é a aluna modelo da escola e presidente de classe. Os estudos e a prova do CSAT é tudo o que ela vê como resposta para o futuro.
Ko Yu-Rim é medalhista de ouro em esgrima e a inspiração da protagonista do drama. Ela é doce e gentil, mas as dificuldades financeiras dos pais causa desconforto e culpa por se dedicar a um esporte ao invés de um trabalho fixo.
Na Hee-Do vem de uma família abastada, mas sem o apoio da mãe todas as conquistas que obteve foi com o próprio suor e resiliência. A sua vibe caótica e expressiva casou muito bem com a personalidade de cada membro do squad. Kim Tae-ri não merece somente palmas, merece o Tocantins inteiro. Uma mulher de 31 anos capaz de interpretar uma jovem de 18 anos que encontra felicidade em colecionar adesivos, ler histórias em quadrinhos e ver fogos de artifício é o auge do quão icônico alguém pode ser. E, sim, Kim Tae-ri, você é icônica!
Nam Joo-Hyuk de maneira nenhuma ficou para trás. Diferente da Tae-Ri, eu conheço o ator de outros trabalhos e posso dizer como toda a certeza do mundo o quanto ele evoluiu e o profissional espetacular que se tornou. Nam Joo-Hyuk disse certa vez que queria fazer as pessoas se emocionarem. Bom, ele conseguiu. E dar vida a Baek Yi-Jin foi o ponto alto da sua carreira como ator.
Baek Yi-Jin viu a família se separar depois que seus pais faliram. Ele precisou se reerguer das cinzas e trabalhar em qualquer emprego que visse pela frente para tentar reunir a própria família outra vez. Como o mais velho do squad e sunbae de Moon Ji Woong e Ji Seung Wan, ele repassou suas experiências, mas também se permitiu sentir a alegria desprovida de arrependimentos da juventude.
Fora as interações entre os protagonistas, os momentos de convívio do squad é o melhor de tudo que o drama poderia proporcionar. A química entre o elenco é maravilhosa e as cenas são carregadas de paixão, amor, comédia e vontade de viver!
Aqui termino a parte sem spoilers da resenha. Se você fica por aqui, obrigada por ler essa multidão de palavras de uma dorameira emocionada. Espero que tenha despertado em você o desejo de assistir essa preciosidade de dorama.
Mas se você não tem problema em pegar um pequeno grande spoiler sobre o final do enredo, então separa mais um tempinho e continua comigo!
Final agridoce ou happy ending? (CONTÉM SPOILERS)
Existe uma frase que diz que almas gêmeas estão destinadas a se encontrarem, mas não a ficarem juntas. Baekdo é exatamente assim.
A sensação que eu tive quando terminei – e que tenho até agora – é de que é injusto duas pessoas que se amaram e se apoiaram em tudo terem um final longe uma da outra, como se fossem completas desconhecidas. Eu não consigo imaginar um mundo onde Baeko não sejam casados e felizes por toda a eternidade.
Foi uma jogada arriscada da roteirista trazer a vida real para uma produção ficcional. O meio audiovisual e literário é repleto de obras de meia tijela, mal construídas, mas que são aclamadas pelo público simplesmente por proporcionarem um final com um casal "felizes para sempre". No entanto, Twenty-Five, Twenty-One foge do convencional final de conto de fadas. Assim como La La Land: Cantando Estações – o filme estadunidense ganhador de vários prêmios –, o drama coreano fala sobre pessoas que entram e saem das nossas vidas, até mesmo aquelas que nos marcam profundamente. Elas fazem um grande rebuliço em nossa caminhada e nos ajudam a crescer, mas infelizmente são passageiras.
Talvez um "final feliz" nos satisfizesse. Porém, e quando se trata de impacto? Quando se refere a enviar uma mensagem e permanecer fiel a um roteiro e seu propósito? Falando como escritora, fico feliz de que a roteirista tenha se mantido leal à sua ideia (apesar de que o meu coração de telespectadora esteja sangrando).
Canções são sobre amores que não deram certo. Poesias também. Por que filmes, séries ou livros não podem ser? Por que reduzir a qualidade de uma obra simplesmente por causa de um final não convencional? Nem tudo se resume a finais felizes, ou melhor dizendo, finais felizes não se resumem a casais que ficam juntos para sempre.
Abrindo um pequeno espaço para falar de modo geral, não me referido ao final do casal, acredito que o drama merecia um último episódio um pouco melhor. Mesmo que o destino de Baek Yi-Jin e Na Hee-Do fosse o mesmo, eles ainda mereciam muito mais do que receberam.
Voltando para Baekdo, de um ponto de vista mais crítico, a narrativa da série está encapsulada nas memórias da juventude dos personagens. Foi proposital que precisássemos passar pelos momentos doces e amargos de suas vidas para entender o sentimento agridoce de relembrar os anos que se passaram. Por isso, penso que era irrelevante ter conhecimento de quem é/era o marido da Hee-Do ou de como o restante dos personagens estão atualmente. O final ficou com um gostinho de segunda temporada ou episódio bônus (apesar de que acho isso pouco provável de acontecer).
Vinte e Cinco, Vinte e Um é um drama que te faz pensar sobre o que teria sido diferente se suas atitudes no passado fossem outras. É sobre a intensidade de um amor na juventude. Em uma época, como a própria Hee-Do fala, onde a amizade, o amor e os bons momentos eram tudo o que importava.
Um tempo como a juventude dura apenas um instante. À medida que ficamos mais velhos, percebemos o quão difícil é fazer as coisas que costumávamos fazer e como gerenciar as nossas prioridades revela muito de quem nos tornaremos. Nada dura para sempre e é justamente por isso que cada momento deve ser vivido intensamente e aproveitar a sensação de eternidade que esse dito momento pode proporcionar. Com o tempo essa memória se tornará fraca, do tipo que só pode ser trazida à tona com uma foto, uma música ou um diário. Serão essas memórias que nos permitirão criar novas e termos esperança de que um sentimento como o daquelas recordações antigas pode ser sentido novamente.
Apesar de tudo, Twenty-Five, Twenty-One merece ser assistido pelo máximo de pessoas possíveis, mesmo que muitas delas saiam desprezando o drama por um todo por causa de algo que não gostaram. E tudo bem. O direito de gostar ou não de algo é dado livremente a cada um. O meu desejo é que assistam o drama conscientes de que nem tudo vai ser mil maravilhas, mas que os bons momentos estarão para sempre guardados no coração de quem participou deles. Assim como o squad de Vinte e Cinco, Vinte e Um estará para sempre gravado em minha memória.
"Finais felizes" não são de todo irreais, mas também não deixam de ser o estágio da estória em que a vida dos personagens se estagna e não sabemos de todos os perrengues que são necessários para manter estes "finais felizes".
Um relacionamento amoroso (principalmente o primeiro amor) não é um mar de rosas onde o "felizes para sempre" é uma realidade constante. No entanto, Na Hee-Do e Baek Yi-Jin escreveram em um arco-íris o verdadeiro significado de amor para mim.
Um amor puro que não passa com o tempo, mesmo que as pessoas se distanciem e as singelas e frágeis memórias da juventude sejam tudo que fique.
"Ouvi dizer que toda tragédia na vida é uma comédia se vista de longe. Isso significa que temos que viver como se estivéssemos nós vendo de longe."
– Twenty-Five, Twenty-One
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Renata Almeida
Bom o que falar???Ainda estou impactada com o final!!!
Esperava aquele "final charmoso" dos Doramas Koreanos, onde tudo se refaz!! Não esperava essa finalização! O gostinho de quero ainda se encontra no coração!!! Muitas dúvidas, e dúvidas!!! Inacreditável perceber um enredo com sentimentos tão fortes e superaveis, pq foi esse , o legado do Dorama... Superação!!! Onde um ajudou o outro, nos obstáculos que foram surgindo em suas vidas e no final!!! Mas mesmo assim... Considerei 10 nota 10 em todas as categorias, pq a sensação é de quero mais!! Parabenizo todos os atores, souberam interpretar categoricamente a intensidade da adolescência. Brilhante!!! Mas ainda sim deixo aqui minha sugestão, todos os outros casais tiveram os seus reencontros e
Hee-do e Yi-jin deveriam ter também!! Achei que entre eles as coisas não ficaram muito bem resolvidas.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Maravilhoso!
"Acha que suas habilidades melhoram consistentemente assim ↗, certo? Suas habilidades não melhoram de forma consistente, melhoram em etapas ┌┘. E quando as pessoas batem em uma parede, elas querem desistir. Uma vez que eles passem por essa etapa, elas vão melhorar exponencialmente ↗, mas elas não percebem isso. Eu sou a prova viva." Na Hee Do para sua filha. (Eu como bailarina me senti encorajada por essas palavras)Obrigada a esse elenco e equipe incríveis por tornar meus fins de semana um pouco menos sombrios nos últimos dois meses. Este é uns dos poucos dramas que chegou perto de realmente retratar a realidade do adulto. É uma enorme montanha russa. Nenhum de nós está pronto para o turbilhão da vida adulta.
Não conhecia direito a esgrima, e nesse dorama me fez me encantar pelo esporte! Apaixonei por cada personagem, amei a história, as reviravoltas, a amizade do squad e o carinho entre os protagonistas (química de milhões) e a OST maravilhosa!
Uma parte de mim tinha esperança dos protas ficarem juntos, mas outra parte de mim sabia que ia ser um fim realista. Mesmo não sendo o fim esperado por todos, eu gostei desse dorama do início ao fim.
Sou muito grata ao elenco e à equipe por esse drama incrível. Sentirei saudades ♥
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Já com saudadades da Na Hee do
Ok desde o início esse final já era previsto, mas isso não significa que a cada segundo eu não esperasse que fosse mais parecido com minha ilusão.Não foi, e se tornou daquelas histórias que me atropelam sem deixar nem a placa.
Devastada.
desabafo feito, posso seguir em frente.
Esse dorama tem tudo que amo em uma boa história. Na Hee Do está no topo das minhas protagonistas preferidas. É forte, atrapalhada, carismática e fez meus fins de semana melhores. Cada personagem é profundo e tem seu espaço para crescer. Namorei a amizade e relacionamento deles. Me envolvi ao ponto de me importar como se fossem meus amigos mesmo, por isso quis o melhor para eles, mesmo quando enquanto espectadora não era bem o que eu esperava.
É nostálgica, hilária e tem um mensagem tão bonita.
Tudo passa e passa muito rápido. Como é difícil lembrar do passado, por melhor que tenha sido, sem certa melancolia e arrependimento.
Ao mesmo tempo como é bom ter boas coisas para recordar, mesmo que tenham sido passageiras e que nunca mais voltem.
Faz parte de crescer.
Como foi bom ver eles crescerem.
Was this review helpful to you?