Para a Minha Estrela 2 (2022)

Melhor BL que já assisti!!!!!

Isso não foi só uma série, foi uma obra prima do gênero se exagero nenhum, uma pedra preciosa dos BLs, perfeita em todos os quesitos. Foi pra isso que eu sofri, chorei, fiquei com raiva, xinguei, tomei ódio, ranço, sorri e amei pq valeu a pena cada sentimento desse pra me entregarem esse final digno e que superou todas as minhas expectativas. Foi uma aula sobre relacionamentos e comportamento humano, sobre sentimentos, medos, traumas, inseguranças, amizade, família e amor. Nenhum episódio dessa série deixou a desejar no nível de excelência e entrega, a primeira temporada deu o tom perfeito, leve e super conforto e passou a bola pra segunda temporada dramática, controversa, forte, incômoda, madura, triste e mega romântica, conseguindo superar muito a primeira. O que pra mim é raro em séries BLs conseguirem segurar todos os episódios no mesmo nível de qualidade e as duas temporadas no mesmo nível de perfeição e coesão. Os coreanos conseguem sempre entregarem obras prefeitas e bem executadas em poucos minutos de tela, essa maestria deles é inconfundível. E essa segunda temporada me presenteou com um enredo extremamente bem construído; diálogos inteligentes e maduros; atuações impecáveis de todos os atores e atrizes, inclusive coadjuvantes (destaque pra atriz mirin que fez a YooHa, atuou como um adulto e roubou várias vezes as cenas); figurinos maravilhosos, principalmente nessa temporada do CEO Kim e de SeoJoon, cores e estilos de roupas marcantes e fashion; osts tocantes e delicadas e fotografia e enquadramentos majestosos. Pra mim foi um aprendizado assistir esse BL de várias maneiras, até pq eu já fui um Jiwoo, um SeoJoon e uma SungYoon em diferentes épocas da minha vida e com diferentes pessoas. Minha nota pra esse BL vai ser 11, até pq histórias extraordinárias merecem notas extraordinárias. Ele entra no meu ranking de melhores BLs na mesma posição de Last Twilight, por ser único e especial pra mim. Pela primeira vez depois de Last Twilight, vou sentir muita falta dos personagens de uma série. Muito obrigado SeoJoon por me mostrar o amor incondicional e a perseverança e muito obrigado JiWoo por me mostrar a resiliência e empatia. Vou levar vocês pra sempre na minha vida e no meu coração. Recomendo que assistam esse BL fortemente, confesso que não é para as pessoas de coração fraco ou que gostam de modelos quadrados e previsíveis. É recomendado pra pessoas fortes, maduras e sensíveis.

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To My Star 2 foi feita pra doer diferente da primeira parte

Se a primeira temporada foi sobre o início doce e quase acidental de um romance, a segunda é o soco no estômago que vem quando a vida real bate à porta. Dessa vez, a série troca os sorrisos tímidos por silêncios longos, o carinho por mágoa, e entrega um retrato bem mais cru do que significa amar alguém que simplesmente não consegue se permitir ser amado.

A história começa já com a tensão no ar. O Seojoon não entende por que o Jiwoo foi embora sem olhar pra trás, e a gente também não. Aos poucos, o drama vai soltando migalhas sobre o que rolou entre eles, enquanto mostra o Seojoon tentando seguir em frente, ou fingindo que consegue. E o Jiwoo… bom, ele continua o mesmo emocionalmente constipado de sempre, só que agora mais magoado, mais fechado, mais perdido.

A temporada é lenta, e às vezes até arrastada, mas não no sentido ruim. É mais um convite pra sentar com esses dois e encarar o que sobrou de um relacionamento que, apesar de real, foi mal resolvido desde o começo. A dor aqui é silenciosa. Os olhares dizem mais do que os diálogos, até porque o Jiwoo fala pouco e quando fala, dá vontade de gritar com ele. Tem episódios em que quase nada acontece, mas mesmo o “nada” tem peso, tem angústia.

O grande mérito da série é não romantizar a tristeza. O Seojoon sofre, claro, mas ele também tenta se reconstruir. O Jiwoo erra muito, mas dá pra entender que ele também tá travando uma batalha interna gigante. Ninguém ali é 100% certo ou errado. Só são duas pessoas quebradas tentando descobrir se ainda faz sentido colar os pedaços juntas.

Não é uma temporada fácil de ver. Se você veio pela leveza da primeira, vai levar um choque. Mas se você gosta de histórias que tratam relacionamentos como algo real, com toda a confusão, medo, orgulho e tentativa de recomeço, essa segunda parte é necessária. Dói, mas vale a pena.

E quando o reencontro finalmente acontece (porque sim, eventualmente acontece), não é mágico nem cinematográfico. É agridoce, pé no chão, e talvez por isso funcione tão bem. Porque às vezes amar é isso: escolher continuar mesmo depois da tempestade, sabendo que vai dar trabalho.

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