30-sai made Dotei Da to Mahotsukai ni Nareru rashii
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by Apaixonada por BL
This review may contain spoilers
Maravilhosa
Ao contrário da grande maioria, eu sou fã incondicional dos BL's japoneses, apesar de reconhecer que eles normalmente tem um humor meio exagerado e personagens caricatos, com atuações extravagantes. Por muito tempo me perguntei se era assim que eles agiam na vida real, já que os dramas eram assim.
Sobre Cherry Magic, foi uma união perfeita de um roteiro apaixonante, uma direção excelente, e atores que muito além da química, conseguiram incorporar os personagens de tal forma que é difícil imaginar outras pessoas interpretando-os.
A história tinha tudo pra ser um clichê de escritório, que tinha o único diferencial da magia. Magia só funciona em BL's se o roteiro for magnífico, e foi assim... De início percebi que minhas percepções iniciais iriam por água abaixo, e que seria difícil prever o fim da série. A personalidade de Adashi era muito simplória. Alguém que não se tem em alta conta, inseguro, que não percebe as próprias qualidades, tem pouquíssimos amigos, sempre acha que os outros são melhores e vive apenas um dia de cada vez, sempre achando que nada vai mudar. Já Kurosawa, é o homem mais cobiçado do escritório, todos sentem inveja dele, é incrivelmente seguro, competente e sabe de suas qualidades, apesar de não se achar superior a ninguém. Um ponto bem interessante, é que Kurosawa entende que é gay e se aceita, sem maiores dramas... Ele não se declara para Adachi de imediato apenas por medo de não ser correspondido.
Aqui temos um paradoxo: Kurosawa, que é o aparentemente mais corajoso, não tem coragem de se expôr de imediato. Já Adachi, medroso por natureza, ao descobrir seus poderes, apesar do susto inicial, recebe bem a dádiva, e a usa para se aproximar de Adachi ao saber dos sentimentos dele, num ato de muita coragem.
A série tem muito humor, claro. O casal secundário é bem fofo e quebra padrões, quando mostra um casal com diferença de idade perceptível. Amei esse detalhe. Assim como também amei a colega de escritório, que a princípio pensei que seria uma pedra no sapato. Sem falar nos virgens pedindo conselhos um ao outro.
Quando eles ficam juntos é algo surreal de lindo... a série tem uma química tão grande que não teve necessidade de beijos e cenas quentes.
Algo que achei estranho foi a falta de mostrar as famílias, mas não acho isso um grande problema. A única coisa que não gostei foi o fato deles serem tão bem resolvidos e manterem seu amor escondido, como se fosse errado.
Sobre aspectos técnicos, apenas elogios. A única coisa que eu não gostei muito foi da ost, de resto, tudo maravilhoso.
A série teve dois especiais, cada um focado num casal. Nada de novo, apenas um pequeno spin- off de como eles estavam felizes. O filme que se seguiu é super interessante. Mostra a vida deles depois de um tempo juntos, superando os desafios comuns da vida a dois. A série fez um sucesso tão grande, que esse ano (2023) a Tailândia está fazendo sua própria versão.
Enfim, amei a série, os especiais, o filme. Recomendo muito. Os episódios não são muito longos e vc pode maratonar em um dia.
Sobre Cherry Magic, foi uma união perfeita de um roteiro apaixonante, uma direção excelente, e atores que muito além da química, conseguiram incorporar os personagens de tal forma que é difícil imaginar outras pessoas interpretando-os.
A história tinha tudo pra ser um clichê de escritório, que tinha o único diferencial da magia. Magia só funciona em BL's se o roteiro for magnífico, e foi assim... De início percebi que minhas percepções iniciais iriam por água abaixo, e que seria difícil prever o fim da série. A personalidade de Adashi era muito simplória. Alguém que não se tem em alta conta, inseguro, que não percebe as próprias qualidades, tem pouquíssimos amigos, sempre acha que os outros são melhores e vive apenas um dia de cada vez, sempre achando que nada vai mudar. Já Kurosawa, é o homem mais cobiçado do escritório, todos sentem inveja dele, é incrivelmente seguro, competente e sabe de suas qualidades, apesar de não se achar superior a ninguém. Um ponto bem interessante, é que Kurosawa entende que é gay e se aceita, sem maiores dramas... Ele não se declara para Adachi de imediato apenas por medo de não ser correspondido.
Aqui temos um paradoxo: Kurosawa, que é o aparentemente mais corajoso, não tem coragem de se expôr de imediato. Já Adachi, medroso por natureza, ao descobrir seus poderes, apesar do susto inicial, recebe bem a dádiva, e a usa para se aproximar de Adachi ao saber dos sentimentos dele, num ato de muita coragem.
A série tem muito humor, claro. O casal secundário é bem fofo e quebra padrões, quando mostra um casal com diferença de idade perceptível. Amei esse detalhe. Assim como também amei a colega de escritório, que a princípio pensei que seria uma pedra no sapato. Sem falar nos virgens pedindo conselhos um ao outro.
Quando eles ficam juntos é algo surreal de lindo... a série tem uma química tão grande que não teve necessidade de beijos e cenas quentes.
Algo que achei estranho foi a falta de mostrar as famílias, mas não acho isso um grande problema. A única coisa que não gostei foi o fato deles serem tão bem resolvidos e manterem seu amor escondido, como se fosse errado.
Sobre aspectos técnicos, apenas elogios. A única coisa que eu não gostei muito foi da ost, de resto, tudo maravilhoso.
A série teve dois especiais, cada um focado num casal. Nada de novo, apenas um pequeno spin- off de como eles estavam felizes. O filme que se seguiu é super interessante. Mostra a vida deles depois de um tempo juntos, superando os desafios comuns da vida a dois. A série fez um sucesso tão grande, que esse ano (2023) a Tailândia está fazendo sua própria versão.
Enfim, amei a série, os especiais, o filme. Recomendo muito. Os episódios não são muito longos e vc pode maratonar em um dia.
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