This review may contain spoilers
Uma realidade retratada de forma perfeita.
Gosto muito das Séries Saneha/ Sanaeha, muito por saber que são histórias reais. Claro que existe uma floreada nos enredos para agradar mais aos expectadores, mas mesmo assim não são histórias surreais com as dos BL's. São histórias que acontecem na vida de diversas pessoas e o final é sempre uma incógnita, raramente consigo prever.
Sobre essa série em específico, o próprio título já diz tudo: para o amor não há limites de gênero. Isso fica claro desde o primeiro EP.
A série é composta por 5 arcos, cada um tem 2 EPS. Além dos atores BL que amamos, podemos sentir a verdade e até a dor dos personagens, no meu caso, consegui me identificar muito.
O primeiro arco conta a história de Nicky, um rapaz que já tinha seu futuro definido, uma garota que era amiga de infância para casar depois da faculdade, mas vai descobrir que também ama homens quando se envolve com um amigo. Fazendo um recorte social do LGBTQIAP+ na Ásia, esse EP mostra o quanto é difícil ser bissexual, sabendo que todos passamos por uma fase de auto descoberta, como é confuso entender que para vc o gênero não faz diferença. Se para o bissexual já é difícil, imagine para a sociedade? Segundo arco fala sobre a vida de uma lésbica que não tinha muita sorte no amor. O terceiro sobre um jovem gay que pretende casar com uma mulher pois sua mãe não aceita que seu filho não case com uma mulher. O quarto trata sobre muitos assuntos ligados às questões de gênero e orientação sexual, e o último sobre um rapaz que foi pai na adolescência, e depois veio a entender que era gay.
A lição que eu vejo nessas histórias é que REALMENTE caráter, fidelidade, amor, nada disso está atrelado ao rótulo que você ou seu relacionamento levam. Não importa se é homem e mulher, homem com homem, mulher com mulher, bi, todas as pessoas tem um caráter e levam isso para dentro de sua vida amorosa.
Outros pontos foram falados, e eu gritei ao ver uma história sobre a vida de pessoas transgênero, e principalmente mostrando a diferença entre gênero e orientação sexual. A assexualidade foi abordada, o respeito e consentimento. A maternidade e paternidade de pessoas homoafetivas, a auto aceitação, as críticas, o preconceito de todos, inclusive de si mesmo ou da família. A cirurgia de redesignação sexual, olha, foram tantos pontos contemplados que na minha opinião essa série deveria ganhar um óscar!
Eu realmente terminei comovida, verei de novo quando tiver tempo e sim, indico muitooo!
Ps: a única coisa que eu mudaria seria a ost, mas mesmo assim dou um 10 por essa música já fazer parte da identidade dessas séries.
Sobre essa série em específico, o próprio título já diz tudo: para o amor não há limites de gênero. Isso fica claro desde o primeiro EP.
A série é composta por 5 arcos, cada um tem 2 EPS. Além dos atores BL que amamos, podemos sentir a verdade e até a dor dos personagens, no meu caso, consegui me identificar muito.
O primeiro arco conta a história de Nicky, um rapaz que já tinha seu futuro definido, uma garota que era amiga de infância para casar depois da faculdade, mas vai descobrir que também ama homens quando se envolve com um amigo. Fazendo um recorte social do LGBTQIAP+ na Ásia, esse EP mostra o quanto é difícil ser bissexual, sabendo que todos passamos por uma fase de auto descoberta, como é confuso entender que para vc o gênero não faz diferença. Se para o bissexual já é difícil, imagine para a sociedade? Segundo arco fala sobre a vida de uma lésbica que não tinha muita sorte no amor. O terceiro sobre um jovem gay que pretende casar com uma mulher pois sua mãe não aceita que seu filho não case com uma mulher. O quarto trata sobre muitos assuntos ligados às questões de gênero e orientação sexual, e o último sobre um rapaz que foi pai na adolescência, e depois veio a entender que era gay.
A lição que eu vejo nessas histórias é que REALMENTE caráter, fidelidade, amor, nada disso está atrelado ao rótulo que você ou seu relacionamento levam. Não importa se é homem e mulher, homem com homem, mulher com mulher, bi, todas as pessoas tem um caráter e levam isso para dentro de sua vida amorosa.
Outros pontos foram falados, e eu gritei ao ver uma história sobre a vida de pessoas transgênero, e principalmente mostrando a diferença entre gênero e orientação sexual. A assexualidade foi abordada, o respeito e consentimento. A maternidade e paternidade de pessoas homoafetivas, a auto aceitação, as críticas, o preconceito de todos, inclusive de si mesmo ou da família. A cirurgia de redesignação sexual, olha, foram tantos pontos contemplados que na minha opinião essa série deveria ganhar um óscar!
Eu realmente terminei comovida, verei de novo quando tiver tempo e sim, indico muitooo!
Ps: a única coisa que eu mudaria seria a ost, mas mesmo assim dou um 10 por essa música já fazer parte da identidade dessas séries.
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