Um conto sobre viver
A sensibilidade, a tolerância, o amor ao diferente.Transformar a vida sombria em cura. Cura da alma. Cuidar do outro, mas
cuidar de si também. Respeitar o mundo do outro, mas acrescentá-los ao nosso também, sendo um só em harmonia. Se
apossar de si. Deixar o outro ser. Em lealdade e amor. E cuidado.
Uma obra prima a qual é preciso ter sensibilidade para enxergar nas menores cenas as maiores lições.
Não acredito que seja uma obra para se assistir com pressa, fazendo outras coisas. Cada cena cheia de silêncio e olhares pode dizer muito e acabamos aprendendo junto com os protagonistas a sair das caixas em que nos colocamos e a apreciar o que o outro tem que nós não temos e o valorizá-lo por isso.
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Arte em forma de roteiro
Ainda não encontrei nada que me impressionasse mais do que esse drama. Confesso que no meio dos episódios fiquei com medo de me frustrar, porque eram MUITOS plots, muitos personagens (todos profundos e incrivelmente ricos em suas histórias), muitas fases... mas em NADA fui frustrada em minhas expectativas.É chocante como o drama não precisou de NENHUMA muleta para ser genial. Nenhuma cena foi à toa, gente. Vou seguir essa roteirista Choi Ran por onde ela for.
Mesmo com 20 episódios, TODAS as cenas foram explicadas e resgatadas com a coerência do plot, entregando uma obra coesa, de qualidade e muita maturidade para abordar tantos temas pesados e tantos traumas diferentes.
O fato do plot não precisar explorar romance para prender o público também me agradou demais. Episódios longos sem nenhum minuto desperdiçado. Lee Seung Gi como Jung Ba Reum está genial. Com certeza esse papel marcou não apenas sua carreira como uma geração inteira de atores que vão sonhar e se empenhar para buscar esse nível de excelência.
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