"todos merecem um romance" (e os tutoryim merecem um BL melhor)
? história: o plot deseja passar a ideia de que o amor independe da maneira que um indivíduo é taxado socialmente, desde "desinteressante" a "esquisito", tendo como exemplar, jade, um homem de 28 anos com conduta extremamente infantil e imatura, o qual possui dificuldades em expressar e aceitar sentimentos, sejam próprios ou externos. mai, por outrora, é seu estagiário, a quem sempre lhe foi imposta a pressão de ser um homem "perfeito", sendo este o par romântico de jade.
os problemas dão início assim que a série abre diversas lacunas para, no final, corrê-las em meio a 8 episódios, que por sua vez, possuem diversas cenas sem agregamento com intuito humorístico, mas que somente geram uma enorme vergonha alheia vinda totalmente por parte das atitudes de jade.
assistir esse lakorn foi como aguentar uniformemente a vergonha dos episódios, para chegar no penúltimo e soltarem toda a carga com a famigerada "forte vontade de dropar" nos meus braços, junto a um drama sem sentido*, para aliviar no último episódio, com cenas fofas dos protagonistas, já como casal, e um leve amadurecimento no jade, na segunda metade do mesmo episódio (8)
sobre o "drama sem sentido", este deu a impressão de ter sido feito como qualquer clichê de romance pré adolescente, tirando o fato dos dois protagonistas terem até 28 anos de idade, sobretudo, sendo um casal homossexual dentro de uma empresa. é sem nexo quando aplicado à realidade, e poderia ter sido abordado diversos temas que preferiram somente irrelevar. porém esse é o ponto mais compreensível até então, por se tratar de um "lakorn de comédia" e irrealista.
por último, a indecisão de público alvo em faixa etária. algo comum que eu vejo acontecer em lakorns são temas tão simples sobre relacionamento e maturidade sendo tratados como tentativas de "lições de moral", nos causando a impressão de que é voltado para um público muito jovem que ainda tem dificuldade em compreender a dinâmica de relacionamentos e os sentimentos envolvidos, os quais estão embarcando nesse meio que é a adolescência. porém, logo em seguida, nos é mostrado cenas mais íntimas entre os protagonistas, trocando totalmente o foco juvenil para um público mais maduro, sem manter uma estabilidade de roteiro, ou falhando seriamente em tentar deixar lições de vidas implícitas de maneira mais sútil e "adulta".
? personagens: não me agradou a maneira que o personagem de jade foi construído, nos apresentando claros problemas de socialização, compreensão de sentimentos, autoestima, maturidade, comportamento, além de espécimes de "traumas" gerados pelo seu primeiro relacionamento, que por sua vez tenta justificar alguma de suas atitudes, sem buscar tratar de nenhum deles, ou sequer explorar o seu crescimento como indivíduo. o único feito de jade durante a série, que poderia acarretar em uma "melhora" em alguns de seus problemas, foi namorar e se abrir com o mai.
gus e tong foram um dos pontos positivos desse lakorn, possuindo um desenvolvimento decente para a quantidade de episódios, cativando o espectador sem ultrapassar o tempo de tela e profundidade do casal principal.
uea e king, por já terem tido seu desenvolvimento em "bed friend", cumpriram o papel de mentorear jade e mai em diversas questões sobre relacionamento. vale ressaltar que a maturidade de uea me impressionou, em meio a tanta dor de cabeça que eu estava passando devido ao jade.
? atuação: conheci o yim (jade) e o tutor (mai) por cutie pie, e desde então eu venho vendo um enorme potencial neles, o que não me decepcionou nessa série. a atuação de ambos foi ótima, e creio que eles se sairiam perfeitamente protagonizando um BL com a proposta mais séria. sobre o james (uea) e o net (king) eu não tenho nadica a reclamar, adoro o trabalho deles. e por último, fiquei feliz em conhecer o trabalho dos atores que fizeram os papéis do gus e tong (tai e leo), espero vê-los atuando juntos novamente!
os problemas dão início assim que a série abre diversas lacunas para, no final, corrê-las em meio a 8 episódios, que por sua vez, possuem diversas cenas sem agregamento com intuito humorístico, mas que somente geram uma enorme vergonha alheia vinda totalmente por parte das atitudes de jade.
assistir esse lakorn foi como aguentar uniformemente a vergonha dos episódios, para chegar no penúltimo e soltarem toda a carga com a famigerada "forte vontade de dropar" nos meus braços, junto a um drama sem sentido*, para aliviar no último episódio, com cenas fofas dos protagonistas, já como casal, e um leve amadurecimento no jade, na segunda metade do mesmo episódio (8)
sobre o "drama sem sentido", este deu a impressão de ter sido feito como qualquer clichê de romance pré adolescente, tirando o fato dos dois protagonistas terem até 28 anos de idade, sobretudo, sendo um casal homossexual dentro de uma empresa. é sem nexo quando aplicado à realidade, e poderia ter sido abordado diversos temas que preferiram somente irrelevar. porém esse é o ponto mais compreensível até então, por se tratar de um "lakorn de comédia" e irrealista.
por último, a indecisão de público alvo em faixa etária. algo comum que eu vejo acontecer em lakorns são temas tão simples sobre relacionamento e maturidade sendo tratados como tentativas de "lições de moral", nos causando a impressão de que é voltado para um público muito jovem que ainda tem dificuldade em compreender a dinâmica de relacionamentos e os sentimentos envolvidos, os quais estão embarcando nesse meio que é a adolescência. porém, logo em seguida, nos é mostrado cenas mais íntimas entre os protagonistas, trocando totalmente o foco juvenil para um público mais maduro, sem manter uma estabilidade de roteiro, ou falhando seriamente em tentar deixar lições de vidas implícitas de maneira mais sútil e "adulta".
? personagens: não me agradou a maneira que o personagem de jade foi construído, nos apresentando claros problemas de socialização, compreensão de sentimentos, autoestima, maturidade, comportamento, além de espécimes de "traumas" gerados pelo seu primeiro relacionamento, que por sua vez tenta justificar alguma de suas atitudes, sem buscar tratar de nenhum deles, ou sequer explorar o seu crescimento como indivíduo. o único feito de jade durante a série, que poderia acarretar em uma "melhora" em alguns de seus problemas, foi namorar e se abrir com o mai.
gus e tong foram um dos pontos positivos desse lakorn, possuindo um desenvolvimento decente para a quantidade de episódios, cativando o espectador sem ultrapassar o tempo de tela e profundidade do casal principal.
uea e king, por já terem tido seu desenvolvimento em "bed friend", cumpriram o papel de mentorear jade e mai em diversas questões sobre relacionamento. vale ressaltar que a maturidade de uea me impressionou, em meio a tanta dor de cabeça que eu estava passando devido ao jade.
? atuação: conheci o yim (jade) e o tutor (mai) por cutie pie, e desde então eu venho vendo um enorme potencial neles, o que não me decepcionou nessa série. a atuação de ambos foi ótima, e creio que eles se sairiam perfeitamente protagonizando um BL com a proposta mais séria. sobre o james (uea) e o net (king) eu não tenho nadica a reclamar, adoro o trabalho deles. e por último, fiquei feliz em conhecer o trabalho dos atores que fizeram os papéis do gus e tong (tai e leo), espero vê-los atuando juntos novamente!
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