Uma adaptação gostosinha de assistir

Na época em que o dorama foi lançado, eu estava no meio da leitura do Webtoon. Estava super empolgada, principalmente porque o elenco é muito bom, mas acabei abandonando na metade. Agora que faz tempo desde que li o Webtoon e consegui ver o dorama sem me influenciar demais pelo que eu já sabia da história, foi uma experiência muito gostosinha.

A história tem suas inconsistências, o Seo-jun não tem chance alguma nessa adaptação e isso talvez faça até mais sentido por se tratar de um dorama e a possibilidade de se apaixonar por ambos os leads ser muito nula, algo que só pôde existir no Webtoon. Até hoje não entendo porque a possibilidade de ir a um dermatologista não é explorada na história, já que a questão toda da Jugyeong é a acne, mas gostei de ver como nos últimos episódios ela começa a tratar a maquiagem de maneira menos obsessiva, usando-a quando deseja. Achei infantil a maneira como os colegas de classe reagiram de início ao saber que ela era tão diferente sem maquiagem (o que é risível porque ela realmente não é tão diferente assim sem maquiagem), mas que bom que o dorama seguiu uma abordagem mais "tudo vai dar certo no fim" e acabamos por não odiar nem culpar nenhum personagem, pois todos demonstram uma certa evolução do começo até o fim da história.

Gostei muito da atuação do Eunwoo aqui, sei que muita gente não gosta tanto do seu trabalho como ator por achar ele inexpressivo, até eu mesma já pensei assim, mas sinto que pelo que o personagem Lee Suho exigia, ele foi excelente.

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Uma história sensível, gostosinha de assistir e puro suco de dorama ambientado nos anos 90

Admito que tenho certa relutância com doramas ambientados no ensino médio, mas ao ler a sinopse desse fiquei intrigada já de início. O primeiro e segundo episódio me prenderam demais, e àquela altura eu nem tinha me dado conta de que seria um plot de viagem no tempo. Me surpreendeu de maneira muito boa, pois ao perceber que o Ha Eun Gyeol voltaria ao passado e conheceria seu pai, sua mãe e todos os aspectos da juventude que eles nunca contaram, já vi que seria uma história incrível de acompanhar.
Toda a construção dos personagens é interessante e está de certa forma ligada, e isso é um ponto bom. Nenhum detalhe neste drama foi esquecido ou colocado atoa, sempre sendo falado e contextualizado em algum momento depois.
Muitas pessoas podem não ter concordado, pois a própria narrativa nos leva a pensar que realmente o objetivo de Ha Eun Gyeol era impedir que seu pai ficasse surdo no acidente. Entretanto, eu adorei que os roteiristas optaram por não fazer isso, por não "consertar" Yi Chan, que seria um tremendo desserviço, mesmo para uma obra de ficção. Pensando na representatividade que os personagens surdos neste drama trás, foi incrível que Eun Gyeol apenas mudou a maneira como a vida se seguiria tanto para a a mãe quanto o pai. Essa situação onde ele conheceu o passado de ambos, viu parentes que provavelmente nunca encontrou antes e conseguiu melhorar a qualidade de vida dos envolvidos foi muito gostosinho de assistir. Não era preciso impedir que Yi Chan ficasse surdo, o real objetivo era permitir que ele gostasse da música e aproveitasse sua juventude sem o fator trauma que originalmente causou sua aversão aos palcos.
Gostei também da maneira como todos os personagens foram aprendendo língua de sinais para se comunicar com Cheong Ah. Ela é tão expressiva e artística, e só precisava realmente de amigos que pudessem acolhê-la e tentar entender seu mundo ao invés de evitá-la.
É um dos meus dramas favoritos desse ano, me fez chorar, sorrir, ficar apaixonada pelo elenco incrível e refletir muito sobre a vida e como sabemos tão pouco sobre nossos pais, como às vezes precisamos lembrar que um dia eles também tiveram a nossa idade e passaram pelo que a gente passa.

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Uma viagem nostálgica pelo clichê clássico coreano

Este drama é o meu favorito de 2023, sem mais. Embora ele tenha lá seus defeitos, como toda obra audiovisual tem, ele foi o que mais me prendeu e me fez sentir de novo aquela magia gostosa de assistir a um drama coreano que me pegou lá em 2015, quando assisti ao meu primeiro e percebi que havia um mundo novo de histórias envolventes.
O gênero novelístico encontra a fantasia neste drama, unindo as tretas familiares à viagem de volta no tempo e o contrato de casamento que se torna amor verdadeiro com o tempo. Tudo isso combinado com protagonistas carismáticos, uma história realmente interessante e com vilões que têm o que merecem sem lenga-lenga. Sério, perfeito!
Uma coisa que adorei neste drama é que mesmo com uma briga que afastou os protagonistas, eles não decidiram por terminar apenas por isso. Eles esperaram, se recuperaram e se entenderam. É assim que deve ser, Coréia! Não queremos cinco anos de lapso temporal para assim ter um final feliz. Aqui, por sorte, temos até um bebê ao final, e isso aqueceu meu coração. Ver um casal maduro e que se torna tão importante um para o outro, indo da amizade ao amor, me fez ficar feliz em ver um drama como há muito tempo não ocorria. A espera pelos episódios novos valeu a pena.
É claro que, se analisarmos a construção da história, muita coisa ficou morna e fácil demais de resolver. Não é nenhum The Penthouse também, óbvio. No entanto, essa história de vingança fez com que no final a única coisa que importasse era um felizes para sempre. Se os vilões iriam receber mesmo o que merecem, ficou para o karma de cada um, e isso foi muito melhor do que ver os protagonistas sofrendo até o último minuto. Houve um respiro de alegria.

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A estética perfeita para um enredo fraco e um romance meio xoxo capenga

Quando comecei a assistir esse drama, eu estava muito ansiosa. Desde o último trabalho da Suzy, eu estava muito ansiosa para ver sua evolução como atriz, e embora ela tenha dado um show de atuação - me fez odiar, ter empatia, querer dar um sacode na personagem -, essa história é profunda como um pires.
Pelo que pesquisei, ela é inspirada em um Webtoon, e as expectativas já estavam altas aí. Dramas inspirados em Webtoons não costumam ser ruins, pelo contrário! É provável que você vá ver as melhores cenas de beijo, a melhor química, as personalidades mais mente aberta possíveis. Esse casal principal é muito mente aberta, sim, também tem cenas de beijo quase cinematográficas, mas eu pelo menos não senti a química que a maioria dos telespectadores estava dizendo que era gritante.
Os personagens secundários, coitados, tiveram uma boa apresentação mas foram virando figurantes ao longo da trama. A querida que imigrou pro Brasil foi uma surpresa ótima, embora estereotipada aos montes, mas me fez rir e até esperar que suas cenas durassem mais do que a chatice do casal principal.
A personagem de Doona é boa. Ela é complexa, ela tem aquela clássica personagem irritante de protagonista, mas vai atrás do que quer e não fica esperando o cara tomar atitude. No entanto, essa representação de sua carreira idol foi extremamente rasa também. Eu esperava ver uma outra coisa quando li o enredo, imaginando que seria um título cheio de momentos para nos fazer até questionar o que diabos ainda faz com que a indústria musical da Coréia do Sul seja tão restritiva, tão desumana. Vimos a velha história de que idols não namoram, mas foi o máximo. O hate na internet e a perseguição não foram nem de longe bem explorados, durando pouco tempo e sendo mal desenvolvidos. Devo dizer que, se esse drama tivesse mais episódios, talvez eu pudesse realmente me apaixonar por tudo nele, afinal não é preciso de muitas exigências para se divertir assistindo algo, mas ficaram muitos pontos sem nó aí.

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Uma história pra chocar, fazer chorar e passar raiva

Finalmente terminei este drama e vamos aos fatos: a história seria muito melhor se seguisse uma linha cronológica mais lenta, explorando cada fase da vida da Mo-mi e as pessoas que se aproximaram dela sem uma sensação de "buraco" deixado pelo lapso temporal. Gostei dos dois primeiros episódios, acho que tinha uma sequência lógica boa ali. A forma como o personagem lá é construído, como um viciado em pornografia que está dessensibilizado de qualquer tipo de humanização nas relações entre homens e mulheres, a ponto de pensar que sua "paixão" (lê-se obsessão) justifica abusar dela, mostra uma realidade que está finalmente sendo trazida ao debate quando se fala de camgirls, de plataformas que facilitam a distribuição de conteúdo adulto de mulheres através de assinaturas e etc. Homens nesse drama são representados de uma forma muito nua e crua, de maneira que pouco se vê em um gênero mais romântico - inclusive, não é apenas o "feio" que é o malvado aqui, o idol que foi um tremendo filho da p mais para frente mostra que até os rostinhos bonitos escondem as piores nojeiras.

Creio que a questão da aparência aqui é só uma pequena parte do enredo. Ela foi trabalhada apenas no pré-cirurgia da Mo-Mi, e depois se tornou segundo plano. O foco maior da série se tornou uma perseguição incessante da mãe do assassinado para com a Mo-Mi até o último episódio. Isso foi o que me fez detestar o desenrolar e o fim desse drama. É notável que a maioria dos personagens têm um desenvolvimento bem sutil e gradativo, mas ainda assim têm. A "vilã", por outro lado, além de ser uma baita cega também perdeu qualquer sensibilidade, assim como o filho dela. A partir de certo momento nem uma criança que confia nela mais do que tudo é capaz de pará-la. Esses elementos da narrativa mostram bem como a natureza humana pode ser cruel, fria e muito sanguinária quando se ignora todas as alternativas e constrói-se uma obsessão por algo ou alguém.

Acredito que, pelo tamanho e formato do drama, ele foi bem construído, mas pecou em nos mostrar muito de perto alguns personagens e perder o sentido de quem é a protagonista, de desenvolver melhor partes que foram ditas muito por alto. O não-saber faz parte da arte, faz parte da experiência do telespectador, mas isso me desanimou em dizer que gostei 100% dessa história. Os atores, no entanto, impecáveis! Um elenco de peso, além de uma ótima escolha de músicas e uma fotografia incrível.

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Uma narrativa com bons fechamentos

Não é novidade para ninguém o medo que fica no telespectador quando um drama começa muito bem: o fim pode ser decepcionante. Porém, não acho que seja o caso desse título, afinal os roteiristas conseguiram dar um bom desfecho a todos os personagens que se mostraram relevantes para a história. Foi muito mais profundo, nessa segunda parte, a questão do passado de alguns protagonistas e secundários que ainda estavam na caixinha do mistério.
Eu já imaginava que a vingança de Dong Eun seria muito sobre fazer eles mesmos cavarem a própria cova. Que eles não poderiam culpá-la depois, já que eles mesmos se enfureceram e foram atrás de suas sentenças. Foi exatamente isso que ocorreu. Nos últimos episódios, Dong Eun sequer precisou se esforçar muito mais: eles estavam se abatendo entre si, mostrando pela milésima vez que nunca foram amigos, que eram apenas pessoas quebradas, desumanas e sem noção de limites que se reuniram e começaram a se chamar assim.
A atuação neste drama é tão incrível, que sequer cogitei simpatizar com qualquer um dos vilões alguma vez. Além disso, gostei do fato de, apesar do romance estar presente na trama, ele não ter se tornado o foco principal. Foi realista e muito inesperado, já que sabemos que em muitas situações o amor começa a tomar frente e fazer com que um protagonista com desejo de vingança amoleça o coração. Acho que Dong Eun foi muito forte e coerente nessa parte. Pelas diversas vezes em que ela chegou até o fundo do poço, e onde foi puxada de volta à vida pela mãe do médico, ela é incrível apenas por ter conseguido viver até o momento em que pudesse dizer que sua vida adulta começou, e oferecer a mesma ajuda a quem lhe estendeu a mão.
É uma história que renderia 10 páginas de resenha. Não me arrependo de ter assistido a esse drama, e fico muito feliz pelo reconhecimento que tanto ele quanto Song Hye Kyo estão recebendo. É super merecido.

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Intenso, real, cruel

Vamos lá, primeiramente, para alguém que entrou no mundo dos doramas através de Who Are You: School 2015, que também possui como centro da narrativa uma vítima de violência escolar, essa história foi muito importante para mim. Me lembro de ter ficado impressionada com esse outro dorama, mas com este eu senti emoções muito diferentes: ódio, inquietação, medo e satisfação - por um motivo bem específico. Diferente de outras produções que propõem o desejo de vingança como o objetivo principal da personagem, este nos leva por um caminho onde os planos de Dong Eun dão certo, por mais que imprevisibilidades apareçam. Os vilões não são tão espertos quanto ela, demonstrando uma veracidade ainda maior, tirando da produção o quê de novela das 9.
Para quem viu The Penthouse, o andar da carruagem é muito satisfatório. Só quem passou raiva vendo os vilões triunfarem em The Penthouse consegue entender como é bom ver os vilões de The Glory se ferrando com o passar dos episódios. Por isso digo que foi muito mais fácil de digerir esse título, mesmo contendo violência explícita, do que os outros mencionados anteriormente. A narrativa te faz ficar agoniado e aliviado logo em seguida.
Os personagens também são muito bem desenvolvidos, mostrando o que cada um está sentindo e o que cada um tem a perder se Dong Eun continuar com seu plano de vingança. É tão realista no ponto em que os valentões dos tempos de escola escolhem varrer seus crimes para debaixo do tapete e se fazerem de pessoas-modelo quando crescem, quanto no ponto de que a hipocrisia contida naqueles que estão em uma classe alta/na mídia é muito previsível.
Ansiosa para ver o que irá acontecer na segunda parte.

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Um clichê divertido e saudável

Há um tempo acompanho os dramas coreanos, e afirmo que nunca vi um drama que possuísse um enredo tão maduro quanto esse. Os personagens são capazes de sentar e conversar sobre o que está acontecendo com eles, além disso, aquele clássico episódio de término não ocorreu já que Ha Ri e Tae Moo forma muito diretos sobre o quão apaixonados estavam e não deixariam nada atrapalhar os dois. Até mesmo aquele clichê de distância física não os fez terminar, já que finalmente descobriram que no século da tecnologia dá para manter o contato mesmo longe.

O casal secundário foi uma surpresa boa. A química e a cumplicidade que há entre eles é simplesmente incrível. Além disso, a Yeong Seo é uma amiga incrível e nada mais justo do que ser feliz com alguém que é igualmente um amigo incrível para o Tae Moo. As conexões nesse drama são muito bem delineadas e me fizeram sentir que o drama nem precisava acabar de tão confortável. Não me iludo com uma segunda temporada porque pode acabar estragando a história, mas se fosse bem planejada seria super bem-vinda.

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Uma brisa calma com algumas tempestades isoladas

Este drama é muito adorável. Não só a temática universitária me atraiu muito, mas a ideia central de um apaixonado misterioso foi simplesmente o que me fez querer ver até o final. Achei a história um tanto clichê em alguns aspectos, mas foi bem construída e os personagens são muito apaixonantes - mesmo sendo uns chatos em alguns quesitos.

É uma daquelas histórias para se assistir ocasionalmente, não é bem pra maratonar, e fiquei até surpresa quando vi o episódio final pois não esperava que já estivesse acabando. Fazem falta dramas mais água com açúcar como esse. Na minha opinião são os melhores.

A revelação do Dear M não foi tão surpreendente, mas adorei mesmo assim. Realmente era o único que me parecia apaixonado o suficiente mas não a ponto de confessar logo haha

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Uma história para passar raiva do início ao fim, mas tão bem construída que vale a pena

Vamos lá.

Primeiramente, quero dizer que a Seol Ah e a Su Ryeon são as únicas razões que me fizeram chegar ao fim deste dorama. A forma como essas duas personagens foram inteligentes até o momento de sua morte não tá escrito. Absolutamente nada é o que parece aqui. Inicialmente, você pensa que elas são inocentes, bobas, que irão morrer de forma besta - e até pensei isso de Seol Ah por episódios a fio, até ver que ela havia enviado provas e mais provas para o irmão.
Além disso, os vilões aqui não estão pra brincadeira. São cruéis, têm pontos fracos que foram explorados com muita maestria, seus filhos são problemáticos e vemos ao longo da história que isso se deve quase totalmente a eles. Não há como sentir empatia alguma pelos antagonistas, embora haja muitas oportunidades em que isso possa acontecer.
Espero que na segunda temporada as respostas para o final em aberto sejam esclarecedoras, pois ele foi um tanto decepcionante para quem esperava um final feliz e/ou com justiça.

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Impactante, bem-escrito e merecedor de todo o reconhecimento

Já é notícia velha que as produções sul-coreanas são INCRÍVEIS, ainda mais quando se trata de gêneros mais complexos, como suspense, terror psicológico, entre outros. Este drama é simplesmente muito bom em passar o medo que os personagens vivem através da tela. A cada episódio pude sentir como se estivesse dentro do jogo. Atuação impecável, desenvolvimento dos personagens muito bom - embora não possamos nos aprofundar na vida deles, já que o foco é o jogo da lula -, tudo perfeito.

Há alguns poréns, como sempre: já sabíamos que apenas um dos principais iria viver, óbvio. Também estava na cara que seria o Seong Gi Hun. Entretanto, o final foi se mostrando fraco e em aberto à medida que se aproximava. A reação do ganhador é compreensível, obviamente ele se sentiria culpado, entraria em depressão profunda ao ver que o preço daquele dinheiro todo na conta foi a vida de centenas e além de tudo, a da própria mãe, que ficou sozinha enquanto ele estava fora. O problema mora no momento em que o final é focado demais nele. O que ocorreu com o policial? Não vimos seu corpo, logo ele poderia estar vivo. E os familiares de outros protagonistas, como o Ali? Há perguntas demais sem resposta, e adoro que os doramas terminem assim, deixando teorias no ar, mas acredito que poderíamos ter recebido mais respostas.

Não tenho plena certeza de que Sae-byeok e Ji-yeong possuíam alguma química romântica, embora ache adorável a ideia de que elas poderiam ser um casal fora dali. Acredito que elas tiveram uma espécie de identificação muito profunda, mas nada além disso dá para ser confirmado em tão pouco tempo de tela, certo?

No fim, creio que a crítica central do dorama foi bem passada. A forma como os ricos brincam com a vida dos pobres assim, apenas por diversão, e em troca de uma falsa "caridade" - o próprio líder chega a dizer que quer dar uma chance justa para aqueles que estão ali, e isso sinceramente é puro sadismo, já que ele não está dando chance alguma, deu apenas uma falsa sensação de que quem estava ali poderia ter saído e não retornado após a parada do jogo por votação. Ninguém que retornou poderia ter escolhido não participar, já que ficou óbvio como suas vidas estavam destruídas. Esse é possivelmente o ponto mais bem trabalhado na trama.

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Uma resenha bem "justa" (com base na minha visão de mundo, é claro)

Certo, vamos lá...
Este drama é bem realista. Ele entrega relacionamentos que fazem sentido, o clichê aqui foi reformulado e talvez não tenha feito efeito algum, porque no final deu na mesma: final feliz pros protagonistas, os casais secundários se desenvolvendo e assumindo e tudo bem.
Entretanto, algumas coisas nesse drama me fizeram chegar nesse episódio final dizendo um "ainda bem que não dropei": a Sol e a Ji Wan terem um desenvolvimento aceitável, não foi exatamente o que esperava, mas pelo menos o final feliz foi garantido. Embora os personagens sejam muito rasos e o telespectador termine a história com essa sensação de que só "viu" os fatos acontecerem e não se aprofundou muito, é uma distração bem-vinda (os atores principais deram um casal bem crível, sério, embora fossem um pé no saco a construção da intimidade entre eles foi ótima). Espero encontrar no futuro um drama com esse nível de representação de romances realistas e intimidade, mas com uma história mais complexa e bem trabalhada, além de um casal protagonista que chame a atenção (tinha tudo pra dar certo lá nos dois primeiros episódios, e de alguma maneira , virou algo tão monótono que até mesmo os professores que moravam juntos tavam roubando mais a cena).

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Adorável, o tipo de drama para assistir quando está a procura de algo mais clichê

A própria narrativa deste drama é completamente previsível, mas por outro lado tem alguns pontos que fazem valer a pena assistir cada episódio. Não gostei muito da atuação, e como não assisti a versão original não posso ter um comparativo, mas o que me fez terminar realmente foi o desenvolvimento da Shin Sol-i e o casal secundário formado por Jin-hwan e Ha-young. Gostei do fato de que o Heon não é um babaca completo, muitas das falhas dele foram de comunicação e falta de iniciativa, nada que fizesse com que fosse terrível a ideia de que ele e Sol-i são endgame.
Em questão de second lead, achei um pouco fraco. Não dá pra ficar super triste pelo Dae-sung, apesar de que como amigo ele é um personagem incrível, e inclusive senti falta de um pouquinho mais de foco na história dele. Dentre todos os personagens principais, acredito que o Jin-hwan e a Sol-i foram os com o melhor desenvolvimento. Evoluíram demais desde o início da história, e na minha visão os escritores fizeram um bom trabalho com eles, gostaria que Dae-sung, Ha-young e Heon tivessem um desenvolvimento tão bom quanto. É perceptível que evoluíram também, mas em alguns pontos parecia que ainda estava vendo aquela versão com 16 anos na parte em que eles já estão adultos.
Num geral, foi um drama ótimo para assistir rápido e para ~matar a saudade~ de ver uns clichês ambientados no ensino médio.

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