Uma história muito bem contada e bem trabalhada. Cada episódio deixa a vontade de continuar assistindo sem intervalos.
O romance seria muito bem construído se não fosse pela clara falta de confiança entre ambos, Capitão Tew e o médico Kan. Não enchergo como o relacionamento pode ter sido desenvolvido se os dois não confiavam um no outro.
SPOILER
Até o momento em que descobre-se que o Dr Kan praticava eutanásia nos pacientes podemos perceber a falta de culpa ou responsabilidade pelos seus atos, ele até o fim acreditava que mesmo sendo contra a Lei Tailandesa ele tinha o direito de fazer o que fazia. Não sou contra a eutanásia, acredito no debate e na opinião do paciente e família. Mas o Dr Kan simplesmente se sentia no poder e não respeitava a visão dos outros.
Ele matou o farmacêutico assassino para encobrir seus crimes, inclusive sobre a mãe do seu “amado”. A série ainda mostra uma cena em que sua mãe sofria com o câncer numa tentativa de justificar os seus atos, porem só se soma aos demais indícios de que ele é na realidade um sociopata. Um narcisista, mentiroso crônico, com complexo de Messias (inflado pelas enfermeiras que o consideravam um santo), assassino em série ( até “troféu” da primeira vítima ele guardava).
O farmacêutico inspirou mais empatia que o médico sociopata .
Foi doloroso ver o capitão Wan sendo enganado pelo Dr Kan.