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Lisse

Brasil, Rio de Janeiro

Lisse

Brasil, Rio de Janeiro
Ongoing 23/23
A Love So Beautiful
0 people found this review helpful
by Lisse
Aug 8, 2018
23 of 23 episodes seen
Ongoing 0
Overall 9.5
Story 9.0
Acting/Cast 9.5
Music 10
Rewatch Value 10
Tive muita vontade de ver esse drama quando na minha timeline de busca do Instagram só pipocava vídeos e comentários dizendo como tinham amado, e as poucas cenas que vi foram o suficiente para me fazer procurar saber onde tinha e também começar. Além disso, também tive uma amiga incentivadora (kumawo, dongsaeng! <3) que me confirmou a fofura e que eu poderia ir sem medo. E fui!

Quando apertei o play pela primeira vez, meu surto foi instantâneo porque me apaixonei pela música de abertura. E já digo que essa é uma grande diferença entre os dramas chines e taiwaneses para os coreanos; os coreanos nunca tem abertura, já os chineses/taiwaneses tem esse momento lindo que logo de cara já dá uma oportunidade única de não desistir do drama.

Atualmente Chen Xiao e Jiang Chen estão no ensino médio, estudam na mesma escola e na mesma sala, mas além disso, também são vizinhos. Moram no mesmo prédio desde pequenos, mas não são tão próximos como Xiao Xi gostaria. Ela é uma garota descontraída, que não estuda muito, mas é muito expressiva em relação aos seus sentimentos pelo Jiang Cheng; enquanto ele é um cara popular por sua bela aparência e notas altas.

Fiquei muito preocupada que a Xiao fosse uma daquelas protagonistas que gostam do cara popular e esquecem da própria auto-estima, como em alguns dramas bem conhecidos. Mas não! Chen Xiao é divertida, amiga e ama demais o Jiang, mas de um jeito bem comedido, e quando precisa dizer umas verdade ou demonstrar que não gostou, ela faz - o que rende várias cenas divertidas. E apesar dela sempre deixar claro a afeição que tem por ele e por vezes ficar triste por não ser correspondida, isso não é motivo para ficar deprimida ou desmerecer outros.

Mesmo sendo o cara mais popular e bonito, Jiang Chen tem uma alma introspectiva, que eu amei demais. Esses são meus tipo de mocinhos preferidos. Conforme fui vendo os episódios notei os motivos que moldaram sua personalidade, como a ausência do pai, e a preocupação com a mãe e o irmão mais novo. Mas em nenhum momento ele é mau com ela. Tem implicância? Sim, muita! A deixa no vácuo? Mil vezes! Mas são essas pequenas coisinhas que tornam o drama mais especial, pois se fosse fácil não teria graça. E várias vezes fiquei morrendo de pena da Xiao, tadinha.

Mas as várias vezes em que percebemos como o Jiang Chen é legal e se preocupa com o bem-estar da protagonista é que faz tudo valer a pena. Ele não diz que gosta dela, mas também não é totalmente indiferente, e são nesses pequenos detalhes que mantém a chama acessa o tempo todo para quem assiste e a expectativa do momento em que vai acontecer. Nem preciso dizer que no primeiro episódio já estava shippando horrores, e conforme os próximos foram sendo vistos, meus sentimentos pelo casal e a fofura deles só aumentava.

O casal principal fez esse drama brilhar, mas não posso esquecer que por ser um drama escolar, como não ter amizade, né? E tem muita. Na mesma sala temos o engraçado Lu Yang que é fascinado por mangás, que o tempo todo solta falas divertidas; e o Wu Bo Song, um aluno transferido da equipe de natação que já chega causando e enchendo a tela com uma amizade linda com a Xiao.

E também a maravilhosa amiga leal da Xiao, a Jing Jing, e ainda não superei essa amizade. Existe crush em amizade? Pois se não existe, acabei de inventar. Elas ficam o tempo todo juntas, se protegendo e sendo muito leal uma a outra, além do fato de que mais diferentes não poderiam ser. Mas isso não é motivos para deixar a amizade menos forte. Enquanto a Chen Xiao é cabeça de vento, a Jing Jing é muito centrada e nem parece estar no ensino médio. Mas é cada confusão que essa turma se mete. É bem engraçado! 

O ciúme do Jiang é outro ponto que quero salientar, e foi muito bem usado em diversas ocasiões já que ele não falava muito e pouco interagia com outros estudantes, mas quando se tratava da Chen Xiao, ele abria uma exceção e saia da sua zona de conforto. Os vários sorrisinhos de lado, algumas caras emburradas, mas que logo em seguida cedia e se tornava algo diferente do habitual, e desse modo o personagem foi crescendo dentro da trama. A Xiao com sua insistência e a constância do que sentia por ele foram o moldando e amaciando até conseguir o que queria.

Mais do que um drama escolar com as alegrias e divertimentos da juventude, "A Love So Beautiful" é sobre jovens embarcando na vida adulta, desde o ensino médio até a universidade. E esse é todo o diferencial que fez esse drama chinês ser tão espetacular para mim. Sou suspeita porque amo dramas escolares, são meus preferidos de longe, mas também gosto quando são bem trabalhados e não tão bobos. E todos esses elementos estão aqui.

E como eu disse,  é um drama que vai da juventude até os personagens estarem entrando na vida adulta; então, a partir do episódio 17 temos essa transição muito bem feita pelos roteiristas que me agradou demais, e eu não estava esperando. Foi um complemento que fez toda a diferença no enredo, tanto para desenvolvimento como para agradar quem assiste.

Chen Xiao tem dificuldades com as notas e a incerteza do que quer e de como alcançará no futuro, já Jiang Chen precisa enfrentar a família, Wo Bo Song percebe que seu futuro não é tão garantido como parecia. E também temos o melhor casal secundário de todos: Lu Yang e Jing Jing, que foi tanto uma surpresa como me proporcionou momentos de ficar com o coração apertado.

Como descobrir o que quer para o futuro, a entrada na faculdade, se estabilizar e ainda incluir na rotina as pessoas que importam estão presentes o tempo todo. Vi o amadurecimento de todos os personagens e as escolhas que fizeram. No entanto, o que foi uma bomba na minha cara foi a reviravolta nos episódios finais que eu não vi aquilo chegando. Me fez sofrer, chorar e ainda não sei explicar bem, mas concluí que foi muito bom e deixou os sentimentos de alguns personagens bem claros (sorry, não gosto de spoiler!).

E ainda estou maravilhada de como esse drama parece com meu primeiro drama chinês que virou favorito. "It Started With a Kiss" foi o drama que originou a versão coreana famosa de "Playfull Kis", mas eu acho a versão chinesa mil vezes melhor, pois os dramas chineses trabalham melhor os sentimentos dos personagens. E o relacionamento da Chen Xiao com o Jiang Chen é muito parecido com a Xiang Qin com o Zhi Shu, que também começa na escola e segue para a vida adulta.

Quando comecei a assistir "A Love So Beautiful" eu só conseguia pensar em como lembrava "It Started With a Kiss" (assista aqui ou aqui) e fiquei comparando o tempo todo como o Jiang Chen e o Zhi Shu são parecidos, e isso foi mais do que suficiente para eu enlouquecer mais ainda. E depois com a minha obsessão por ALSB fui caçar "por detrás das câmeras" do drama e acabei achando uma entrevista em espanhol onde a jornalista faz EXATAMENTE essa comparação, e fiquei ainda mais apaixonada por tudo que vi (assista a entrevista aqui).

"A Love So Beautiful" me deu várias confirmações:

1) que agora eu tenho o melhor OTP da vida,
2) encontrei uma música para ouvir no repeat,
3) que preciso dar mais créditos para os dramas chineses e
4) que amo ainda mais dramas escolares.

Estou muito apaixonada por esses atores que tiveram uma química espetacular. Hu Yi Tian e a Shen Yue foram muito perfeitos e sou daquelas que quer que confirmem namoro e sejam felizes!   Nunca vou esquecer esse casal e já estão por um bom tempo o drama que mais rever quando tenho um tempinho sobrando. É muito amor! <3

P.S¹: Desculpem pelo excesso de gif, não consegui resistir mesmo;
P.S²: It Started With a Kiss tem 2 temporadas, a segunda é They Kiss Again (assista aqui ou aqui);
P.S³: Já estou acompanhando outro drama com essa atriz. Shen Yue é muito fofa! <3 #MeteorGarden2018

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Completed
Mother
0 people found this review helpful
by Lisse
Jul 27, 2018
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 7.5
Rewatch Value 10
Se teve um drama que já entrou para o meu hall de favoritos de 2018, com certeza foi Mother. Demorei tanto para escrever essa resenha porque ainda não sei como explicar a grandiosidade dessa obra cinematográfica. Embora não é original, já que existe uma versão com o mesmo nome no Japão, mas nada tira a beleza da versão coreana. Mas já quero dizer claro que foi muito bem produzida, tem uma trama digna de elogios e prêmios, e que deixa uma grande lição de vida.

A base da trama é a professora do ensino fundamental, Soo Jin, que mal espera por uma oportunidade de se mudar e recomeçar a vida em outro país como pesquisadora de pássaros, que é seu grande hobby que virou profissão. Mas que vê sua vida mudar drasticamente quando conhece Hye Na, uma garotinha que logo a conquista com seu jeito encantador. E é no dia-a-dia com as aulas que a professora nota que ela não está bem, há alguns sinais que a alertam, e é descoberto que a criança sofre maus tratos. 

É em casa que Hye Na precisa lidar com o namorado da mãe, um homem sem escrúpulos e que muitas das vezes nem bate nele fisicamente, mas a parte psicológica é a mais afetada. E vemos uma menina de 8 anos muito inteligente e sensível lidando com mais do que seu emocional é capaz; mas que também é capaz de mostrar uma força que muitos adultos não tem. E ao conhecer a professora Soo Jin uma relação é logo criada devido á proteção e amizade que ambas criam, e é isso que motiva Soo Jin a sequestrar a criança.

E é nesse ponto que o drama faz a pergunta mais importante de todas: O que é ser mãe? Mãe é quem dá á luz? Mãe é quem cria? Os laços que vemos entre Soo Jin e Hye Na é muito forte. Totalmente inquebrável. E a cada episódio o vemos crescer e ficar mais sólido através da jornada difícil que passam a viver.

A criança deixa seu passado e adota um novo nome, tornando-se Yoon Book, filha da Soo Jin. Mas descobrimos que a nova mãe precisa de mais ajuda do que achou necessária, e é assim que vai reviver dores passadas e ir de encontro com pessoas que jamais imaginou. 

E de muitas formas o drama aborda o tema "ser mãe", ainda mais com a interpretação perfeita da Lee Hye Young que faz a mãe adotiva da Soo Jin; é uma atriz que nunca precisou esconder que a filha foi adotada. Principalmente na Coreia o assunto adoção é um tema pouco falado devido ás famílias darem muita consideração a linhagem familiar e lá existe histórico familiar, até mesmo dizer que o filho vai ser deserdado ou não fazer mais parte da família. Então, ver um drama coreano levantando essa bandeira me deu muito orgulho de saber que um país desenvolvido está achando importante trazer certos assuntos á tona por meio da ficção, e quem saber levar tais assuntos para dentro de casa. 

Algumas curiosidades: Além de filmes, aconteceu a primeira edição do CannesSeries e lá estava Mother indicado. O drama foi dirigido por Kim Chul Kyu e escrito por Jung Seo Kyung que recebeu muitos elogios por parte da imprensa internacional. E também, a jovem Heo Yool passou por uma audição com mais de 400 atrizes para poder interpretar o papel.

De muitas formas eu achei Mother uma obra espetacular, tanto em beleza como em profundidade, que até um ser sem sentimentos como eu chorou de soluçar. E espero - com todo meu coração - que mais pessoas amem esse drama tanto quanto eu.

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Completed
My Mister
1 people found this review helpful
by Lisse
May 26, 2018
16 of 16 episodes seen
Completed 2
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 10
Sempre fico triste quando um drama tão bom acaba, só que com My Ajusshi, foi um sentimento assim, só que em nível máximo de não quero me desapegar. Eu estava tão envolvida nas vidas dos personagens e no que eles se transformaram que foi muito difícil dizer adeus. Só de falar já me dá vontade de ir novamente no Dramafever e dar play tudo de novo.

O escritório de engenharia Saman E&C é o local que uma boa parte do elenco principal se encontra. Dong Hoon é um homem de 40 anos, ocupante do cargo de engenheiro chefe, mas está muito insatisfeito pois um colega mais novo da faculdade é o diretor atual dessa mesma empresa. A relação dele com Joon Young nunca foi das mais amigáveis desde que estudaram juntos, e animosidade entre eles persiste atualmente.

E a assistente financeira Lee Ji An, uma jovem de apenas 20 anos, que á olhos nu parece ser uma simples funcionária, porém as experiências muito difíceis na vida a tornaram alguém introspectiva e que não liga para o mundo a sua volta. Ela tem uma avó que é surda e não consegue se locomover sozinha, e está devendo o abrigo onde esta mora e por isso precisa retirá-la para morarem juntas. E como se fosse pouco, ainda está com muitas dívidas e trabalha em vários empregos de meio período.

Com seu jeito quieto e introvertido, Lee Ji An não fala muito mais do que o necessário no trabalho, apenas faz o que precisa fazer; mas é assim que ela acaba vendo uma tramoia entre seus superiores envolvendo Dong Hoon e um outro funcionário, e aparentemente usa isso a seu favor. Descobre que o diretor Joon Young quer demitir um outro diretor por justa causa e isso acaba se voltando contra Dong Hoon.

E isso é basicamente os três primeiros episódios desse drama, que apesar do ritmo lento na forma de contar seu enredo, gradativamente nos ajuda a entender o papel de cada personagem dentro da trama. Sou suspeita, mas quando cheguei no episódio 3 já estava mais do que envolvida, tudo que eu pensava era em como tudo iria se desenrolar: se o Dong Hoon ia acabar levando a culpa de algo que não fez, se a Lee Ji An iria salvar a si mesma das dificuldades da própria vida miserável que estava levando, e o que faria com tanta informação que estava caindo no colo dela.

Não vou dizer que foi fácil aguardar 2 episódios por semana (pois é assim que os dramas asiáticos passam na Coreia) e me comichar para entender por onde o roteiro iria levar aqueles personagens. Mas uma coisa eu tinha certeza, é que eu percebi nesse drama que ás vezes nossa vida não é assim tão importante. Olhar ao redor nos faz perceber que outros estão em condições muito pior que a nossa.

Quando Ji An descobre que Yoon Hee - esposa de Dong Hoon - está o traindo, ela toma a dor tão pra si que eu me questionei porque a personagem estava se metendo em algo que não devia. Porém, a trama é tão bem desenvolvida que aos poucos a dor de cada pessoa também é importante, que estender a mão para alguém não faz minha dor ser menor. Mas Ji An não é santa, e por meios tortos e questionáveis tenta ajudar seu superior sem que ele saiba, pois se importa muito com Dong Hoon e cria um afeto muito forte por ele, mas ao estar envolvida com pessoas que tem dinheiro também consegue fazer com que seus fardos fiquem um pouco mais leves.

E é aqui que preciso comentar sobre a existência do Lee Gwang Il, um agiota que vive no pé da jovem. No começo o confundi muito com um namorado abusador, mas depois de alguns episódios isso não fazia nenhum sentido. E aos poucos o expectador vai descobrindo qual é a relação dele com a Ji An, que não é apenas baseada em dinheiro, e devo dizer que é bem chocante. A atuação do Jang Ki Yong é espetacular, apesar de dar muita raiva em vários momentos, mas toda a nuance do personagem logo dá pra notar como ele é um ator incrível, além de muito lindo.

Mas talvez você me pergunte: Lisse, quem são aqueles dois outros homens no pôster? Aqueles são os irmãos do Dong Hoon. Sang Hoon é o irmão mais velho que já está na meia idade e após ser despedido do emprego acabou se divorciando e voltou a morar com a mãe. Mas isso não impede que sofra por não ter sucesso, ou que ache que a vida é só isso, Sang Hoon é um homem com um bom coração, que se importa muito com a família e que gostaria muito que a vida pudesse ser generoso com ele, mas infelizmente não teve sucesso na vida.

E também tem o irmão mais novo, Ki Hoon, que aos 20 anos de idade conseguiu dirigir um filme independente que foi um grande sucesso. Mais agora, 20 anos depois, não tem nada; nem mesmo uma proposta de emprego. E isso o deixa muito frustrado, mas junto com seu irmão mais velho acabam iniciando uma pequena empresa e assim conseguem uma renda para seguir com a vida.

Ki Hoon foi um dos personagens mais difíceis que já encontrei em dramas. Um tanto rabugento, com um gênio difícil de interagir com outros e que devido as más experiências da vida o deixou frio. Mas esse emprego vai trazer para fazer com que reencontre uma pessoa que magoou no passado, uma atriz que foi maltratada por ele, e essa mesma jovem que também está passando por momentos difíceis o ensinará sobre perseverança e a encontrar os sentimentos que existem em algum lugar dentro de si. 

São os momentos trabalhando juntos que Sang Hoon e Ki Hoon proporcionam muitas risadas e momentos emocionantes para o telespectador, pois não é o tipo de trabalho que alguém quem se formou em Cinema ou quem já trabalhou numa grande empresa gostaria de fazer. Trazendo muitas reflexões há a Yo Soon que é mãe desses três marmanjos. Um senhora que quer ver os filhos indo bem. Desejo de toda mãe, não é mesmo? As cenas dela foram umas das que mais me deixava com o coração apertado, mas que em outros momentos me fazia rir com o jeito doidinho e que não dá o braço a torcer, que só as mães tem.

Esses três irmãos, amigos de infância que formam o time de futebol do bairro tem encontros diários no Bar da Jung Hee, uma amiga de infância que também tem sua própria história para contar e foi outra que também rendeu muitas emoções. 

Eu considerei My Mister como um drama que fala da vida real e de como lidamos com as emoções que a vida nos dá. Uma história onde pessoas que não são fortes precisam ser e não desistem facilmente. Sobre o encontro de pessoas que não se ajudam porque tem o poder de ajudar, mas porque resolveram deixar suas próprias mazelas de lado e estender a mãos para quem também precisa, e assim encontrar forças onde não sabiam que tinham. 

Quero deixar aqui registrado um pedaço da entrevista feita na coletiva de imprensa de My Mister em que o diretor Kim Won Suk, que lindamente deu vida para essa obra e explicou o título do drama. Então o resumi em poucas palavras:

"Embora talvez pensem em "Meu Senhor" para descrever alguém que gostem como "Meu Homem", mas também pode ser usado para descrever alguém que é muito importante para nós como "Minha Mãe", "Meu Amigo", "Minha Família" ou "Meu Vizinho". Foi nisso que pensei enquanto fazia o drama. A história é basicamente sobre alguém que se torna muito importante para nós. Pessoas que não se encaixam, mas que de um modo estranho se dão bem por causa dos bons sentimentos e emoções que sentem um pelo outro."

Depois de ler essa entrevista meus olhos se abriram porque desde o começo foquei muito em como a Ji An e o Dong Hoon criaram uma relação especial, mas que também todos os outros personagens tinham o que para eles era uma relação especial e muito importante. 

Amei do começo ao fim. Muitas vezes me vi "engasgada" com sentimentos que eu não sabia definir e com emoções que eram tão ambíguas que me deixavam de mãos atadas. Mas principalmente, me ensinou muito, MUITO MESMO. E nessa final de resenha quero deixar meu muito obrigada ao Park Hae Young por ter criado um roteiro tão lindo, e muito obrigada por tê-lo guardado tão bem por 3 anos, ter esperado e amadurecido para que no tempo certo estivesse pronto para ser lançado. Agora foi o tempo certo! 

E já quero ver My Ahjussi de novo e me emocionar novamente com esses personagens tão cheios de significado e chorar compulsivamente como fiz no último episódio. E agora que o drama terminou e muitas experiências foram aprendidas, só consigo pensar em como quero que todos os personagens estejam vivendo muito felizes e com segurança. 

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Completed
The 100th Love With You
1 people found this review helpful
by Lisse
Jul 10, 2017
Completed 0
Overall 8.0
Story 9.0
Acting/Cast 7.0
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
Já fazia algum tempo que não via um bom filme japonês e decidi apostar em Kimi to 100 Kaime No Koi simplesmente porque me senti atraida pela premissa de viagem no tempo.



Aoi junto com seus amigos Riku, Naoya, Rina e Tetsuta são parte de uma banda independente que tocam por prazer no meio tempo em que estudam na mesma faculdade. Eles estão se preparando para o festival de verão onde se apresentarão.



Só por aí já gostei muito, pois a capa não dá muitas informações se o enredo se passa numa escola ou não. Mas adorei ser um filme um pouco mais abrangente, dos protagonistas serem um pouco mais velhos e trazer temos como o que fazer da vida, intercâmbio e vida na universidade.



Logo nos primeiros minutos notamos romance não correspondido entre alguns desses amigos e uma pequena confusão se forma, levando ao ápice do incidente em que Aoi se envolve. No entanto, a jovem consegue acordar uma semana antes de tudo acontecer, a deixando bem transtornada.



E é a partir daí vemos que Riku esconde mais coisas do que imaginamos, e é uma grata surpresa. Estava muito apreensiva se essa parte da trama em voltar no tempo seria chata e maçante; mas não, muito pelo contrário. Satomi Oshima, que é o roteirista do filme, fez um ótimo trabalho . Mas também vale lembrar que Kimi to... é um live action baseado no mangá com mesmo nome escrito por Kumichi Yoshizuki com 3 volumes, então os créditos podem ser do autor do mangá.



Desse momento em que Aoi volta no tempo com ajuda do Riku há uma revelação de sentimentos muito embazadas no passado no casal e fica fácil de sentir que o romance esteve ali desde sempre. Então, Aoi e Riku decidem reviver o tempo como casal, e um amor muito bonito por sinal.



"Eu quero viver este momento com você. Vamos juntos por toda a vida."



Além disso, a produção cinematográfica merece muito elogios. Os locais escolhidos, a ótima fotografia, os closers. Acho tudo de muito bom gosto e passa um visual muito bonito para quem assiste. Além da trilha sonoro que é bem fofa, juvenil e romântica.



"O futuro sem você não tem significado para mim"



As duas últimas canções são muito bonitas, e transmite todos os sentimentos que a história inteira quis passar. Quero saber como os personagens não choraram porque eu simplesmente desabei. Lençol foi preciso! Além de mostrar as tradições da cultura asiática, como a comemoração de 100° dia para algumas coisas, seja relacionamento amoroso ou amizade, dando todo sentido ao título do filme. Posso amar mais por isso?

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