Uma bagunça
Tanshin Hanabi (2023) é um drama que, infelizmente, se perde completamente ao tentar ser muitas coisas ao mesmo tempo. É como uma salada mista de gêneros — romance, thriller, comédia e drama — mas sem tempero, sem coesão, e sem uma direção clara. O resultado é uma obra bagunçada e desconexa.
A montagem é um dos pontos mais fracos: mal estruturada, com transições abruptas e cenas jogadas na tela sem contexto. Na reta final, então, o caos se intensifica com reviravoltas absurdas e um plot twist que beira o ridículo. A existência de duas pessoas idênticas, sem qualquer explicação ou fundamento lógico, não só causou confusão, como também frustração. Foi uma tentativa de surpreender que só serviu para desorientar o espectador.
O protagonista é carismático, mas infelizmente mal escalado. Ele tem uma veia cômica muito forte e é claramente talentoso para papéis leves ou voltados à comédia, mas aqui, num enredo que exige nuances dramáticas e tensão, seu estilo exagerado destoou completamente. O resultado foi que todo o tom cômico da série acabou vindo dele, e nas cenas em que o drama precisava brilhar, ele não conseguiu sustentar a carga emocional.
A trama começa prometendo um drama sobre traição, o que parecia promissor, mas de repente surgem temas como daddy issues e subtramas aleatórias que soam deslocadas e sem profundidade. Os personagens secundários também não ajudam: suas ações são inconsistentes, e suas motivações, mal desenvolvidas. É como se o roteiro jogasse elementos aleatórios na tela na esperança de que algo funcionasse.
Nem o romance se salva. A figura da esposa traída, por exemplo, é retratada com uma leveza cômica tão exagerada que tira qualquer impacto emocional de sua dor. O tal “cara das flores” é outro elemento inserido sem propósito, e sua presença só aumenta a sensação de que ninguém sabia direito para onde a história estava indo.
Apesar de tudo isso, é preciso reconhecer que a primeira metade tem seu charme: é divertida, tem cenas agradáveis e um ritmo mais leve que entretém. Porém, à medida que o drama tenta se aprofundar, ele desmorona sob o peso da própria confusão. No fim, Tanshin Hanabi não é exatamente ruim, mas está muito longe de ser bom. É um título “ok”, daqueles que dá para assistir apenas para passar o tempo — desde que você não espere coerência ou profundidade.
A montagem é um dos pontos mais fracos: mal estruturada, com transições abruptas e cenas jogadas na tela sem contexto. Na reta final, então, o caos se intensifica com reviravoltas absurdas e um plot twist que beira o ridículo. A existência de duas pessoas idênticas, sem qualquer explicação ou fundamento lógico, não só causou confusão, como também frustração. Foi uma tentativa de surpreender que só serviu para desorientar o espectador.
O protagonista é carismático, mas infelizmente mal escalado. Ele tem uma veia cômica muito forte e é claramente talentoso para papéis leves ou voltados à comédia, mas aqui, num enredo que exige nuances dramáticas e tensão, seu estilo exagerado destoou completamente. O resultado foi que todo o tom cômico da série acabou vindo dele, e nas cenas em que o drama precisava brilhar, ele não conseguiu sustentar a carga emocional.
A trama começa prometendo um drama sobre traição, o que parecia promissor, mas de repente surgem temas como daddy issues e subtramas aleatórias que soam deslocadas e sem profundidade. Os personagens secundários também não ajudam: suas ações são inconsistentes, e suas motivações, mal desenvolvidas. É como se o roteiro jogasse elementos aleatórios na tela na esperança de que algo funcionasse.
Nem o romance se salva. A figura da esposa traída, por exemplo, é retratada com uma leveza cômica tão exagerada que tira qualquer impacto emocional de sua dor. O tal “cara das flores” é outro elemento inserido sem propósito, e sua presença só aumenta a sensação de que ninguém sabia direito para onde a história estava indo.
Apesar de tudo isso, é preciso reconhecer que a primeira metade tem seu charme: é divertida, tem cenas agradáveis e um ritmo mais leve que entretém. Porém, à medida que o drama tenta se aprofundar, ele desmorona sob o peso da própria confusão. No fim, Tanshin Hanabi não é exatamente ruim, mas está muito longe de ser bom. É um título “ok”, daqueles que dá para assistir apenas para passar o tempo — desde que você não espere coerência ou profundidade.
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