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  • Last Online: Mar 22, 2024
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Completed
Must You Go?
1 people found this review helpful
May 11, 2021
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 5.0
Story 5.0
Acting/Cast 5.5
Music 8.0
Rewatch Value 2.0
É um pena! Pensei que finalmente encontraria um mini-drama de época tão bom quanto: Splash Splash Love, mas não foi dessa vez.

Foi relativamente fácil de assistir Must You Go em uma tarde de domingo. A OST era bem diferente e agradável, os episódios terminavam em um piscar de olhos.

Mas sinto que faltou algo ali. Um pouco mais de desenvolvimento? Um pouco mais de liga entre os personagens? Ou será que era a bendita química que esteve distante do casal?

Talvez seja uma junção de todas essas coisas que faltou para fazer o drama deslanchar.

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Completed
Shanai Marriage Honey
4 people found this review helpful
May 11, 2021
7 of 7 episodes seen
Completed 0
Overall 4.0
Story 4.0
Acting/Cast 4.0
Music 4.0
Rewatch Value 4.0
A noção do que é um romance maduro e interessante para os japoneses deve ser mesmo muito diferente da minha. Talvez seja por isso que não me dou muito bem como os J-dramas de romance.

Não gostei do drama porque ele tem justamente o tipo de coisa que não gosto: Uma mulher crescida agindo como uma criança imatura e insegura sob o pretexto de ser fofa.

Além disso, não senti que o relacionamento deles foi bem desenvolvido, quando pensávamos que os dois iriam sentar e conversar como adultos sobre seus problemas pessoais, lá estavam eles dormindo juntos mais uma vez.

Nem sei explicar como consegui terminar esse Jdrama. Tampouco consigo descrever como me senti incomodada com esse relacionamento estranho que eles tinham.

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Ongoing 6/16
Law School
0 people found this review helpful
May 11, 2021
6 of 16 episodes seen
Ongoing 0
Overall 7.0
Story 6.0
Acting/Cast 9.0
Music 9.0
Rewatch Value 4.0

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

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------------- ATENÇÃO
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Antes de mais nada quero explicar uma coisa sobre a avaliação. Queria muito que tivesse a opção de postar minhas impressões sobre os episódios iniciais sem qualquer pontuação, mas como não existe essa possibilidade, fui obrigada a fazer uma classificação prematura a contragosto. Coisa que detesto fazer em qualquer circunstância antes de completar o drama. Então peço que não levem essa nota em consideração.

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PRIMEIRAS IMPRESSÕES

O primeiro episódio desse drama me deixou bem impressionada. A começar pela abertura, pela escolha da OST e pelo modo de filmar as cenas, tudo contribuiu para transmitir a sensação de que não estávamos assistindo uma produção asiática.

Se era essa a intenção, posso dizer que o objetivo foi atingido com sucesso, a vibe de série americana estava presente a todo momento. Isso me deixou bem empolgada com o lançamento.

Já assisti muitos e filmes e séries jurídicas porque sempre amei essa temática. Mas confesso que desde que vim para esse universo doramático não tive muito sucesso com os dramas jurídicos vi. Alguns até começavam bem, mas quando perdiam o rumo nunca mais conseguiam reencontrá-lo.

Depois de ver isso se repetir inúmeras vezes, acabou se tornando um espécie de sonho encontrar um dorama jurídico que permanecesse bom até o fim. E foi com esse pensamento que comecei a ver Law School, será que esse sonho finalmente iria se realizar desta vez?

Talvez eu seja um pouco cética sobre o assunto, mas a verdade é que não coloco minha mão no fogo por drama algum antes de chegar ao ultimo episódio. Então, só terei a resposta a esse questionamento quando o lançamento terminar.

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QUEM SERÁ O CULPADO?

Enquanto acompanhamos o desenvolvimento dos alunos da prestigiada Faculdade de Direito, o ponto chave de Law School é tentar desvendar quem matou o professor Seo Byeong Joo? E nesse ponto a história tem conseguido manter um bom ar de mistério.

Cada episódio nos faz suspeitar de uma pessoa diferente. Seja professor ou aluno, não existem santos nessa história, todos parecem ter algo a esconder.

Quem será o culpado desse crime? Ou será que foi apenas uma sucessão de eventos ruins que causaram a morte de Byeong Joo?

Façam suas apostas porque é isso o que descobriremos ao longo dos episódios dessa trama.


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Será que minhas fichas já começaram a balançar no 2º episódio?

Tenho um certo problema com as investigações meia boca que comumente acontecem nos dramas coreanos, não sei de onde vem essa cisma que eles tem por criar policiais bobocas, meio atrapalhados ou intransigentes que simplesmente escolhem um suspeito para perseguir e se recusam a investigar levando tudo em consideração.

E infelizmente foi isso o que aconteceu aqui, o detetive Jang Dong Su parece ter escolhido o professor Yang Jong Hoon como foco, afinal quem precisa de uma investigação apropriada não é mesmo?

Esse tipo de coisa me decepciona muito em relação ao quesito policial nas produções asiáticas, custa tanto assim criar um policial inteligente, e que faça seu trabalho direito?

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PERSONAGEM Yang Jong Hoon

Eu não conhecia o ator Kim Myung Min que interpreta professor Yang Jong Hoon, mas preciso dizer que estou bem impressionada com seu trabalho. A interpretação dele é muito boa, e vamos combinar uma coisa, que voz é aquela? Dava pra ficar o dia todo escutando aquela voz não é mesmo?

Estou gostando bastante do personagem dele: competente, inteligente, perspicaz. O único receio que tenho em relação a isso é que talvez esteja superestimando um pouco demais sua personalidade como fiz com a protagonista de Cheat On Me if You Can.

A impressão que temos é que ele está muito tranquilo em relação a sua prisão porque tem alguma carta na manga. Mas tenho medo do enredo acabar perdendo o rumo, se nada disso se provar realidade.

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TRANSIÇÃO DE CENAS

O último ponto que gostaria de destacar neste blog diz respeito a transição de cenas. Felizmente, desde que reclamei disso em Chocolate, em nenhum outro drama que assisti, esse estranho fato aconteceu até que apareceu ... Law School.

Não queria falar sobre isso novamente, mas a verdade é que desde o segundo episódio deste drama a transição de cenas tem se provado cada vez mais confusa.

Não tenho problema algum com a apresentação de flashbacks no desenvolvimento da trama. Mas quando isso é feito de uma forma brusca como está acontecendo aqui, o que poderia ser natural acaba se tornando desnecessariamente confuso.

A confusão entre alguns eventos foi tamanha que só consegui entender em que ano da faculdade os alunos estão depois de assistir ao ultimo episódio lançado.

Você pode achar que isso é uma coisa banal, mas eu te digo que uma transição de cenas bem feita faz toda a diferença. Me arrisco a dizer que ela tem o potencial para tornar o drama um sucesso ou um fracasso.


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Mas essa confusão sobre os alunos foi gerada só pela falha da transição?

Pra responder essa pergunta preciso levantar um ponto fundamental sobre as aulas de direito retratadas ali. Mesmo se tratando de uma ficção preciso dizer que houve um certo exagero quando tentaram demonstrar quão avançados aqueles alunos estão nos estudos.

Se você tiver o mínimo de experiência a respeito de como funciona um ensino superior, com certeza saberá que a aplicação pratica de casos jurídicos e estágios profissionais da área só são feitos em um ponto avançado do curso.

Aceitaria isso naturalmente se me dissessem que os alunos estão da metade para o final da graduação. Mas como não é o caso, quando percebemos que eles estão apenas no primeiro ano do curso de direito, isso tornou os acontecimentos pouco criveis e um tanto fantasiosos.

Se você quer curtir uma fantasia jurídica, está tudo certo, mas se está em busca de uma história realista, preciso ressaltar que esse drama destoa bastante disso.

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Completed
Jimi ni Sugoi! Koetsu Garu Kono Etsuko
2 people found this review helpful
Apr 7, 2021
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 8.5
Story 8.5
Acting/Cast 9.0
Music 9.0
Rewatch Value 8.0

CONHEÇA UM POUCO DO TRABALHO DE REVISÃO COM PRETTY PROOFREADER

Comecei esse dorama sem qualquer expectativa, mas foi tão interessante que me surpreendi bastante. O enredo de Pretty Proofreader tem uma simplicidade e desenvolvimento incrível. Isso só prova que não precisa de tantos elementos assim pra se ter um dorama agradável de acompanhar do início ao fim.

O ENREDO

Desde sua adolescência, a protagonista sempre admirou a Lassy, uma famosa revista de moda do Japão. Tendo tal revista como livro de cabeceira é facil deduzir que ser uma editora de moda é o seu maior sonho. No entanto, mesmo depois de vários anos fazendo entrevista para o cargo que almejava, essa porta se recusava a abrir.

Mas a vida as vezes gosta de brincar com nossos objetivos, mostrando outros caminhos que serão capazes de balançar nossos corações ao ponto de repensar nossa vocação. E foi justamente isso que aconteceu com Kono Etsuko.

Ela recebe uma ligação dizendo que passou na entrevista para trabalhar na empresa, mas ao contrário do que esperava, ela iria trabalhar no setor de revisão de texto da editora Keibonsha. Um dos departamentos mais esquecidos e ignorados naquela empresa.

Devo dizer que esse é o ponto alto da trama, isso porque, é muito interessante acompanhar a jornada dela nesse novo emprego enquanto conhecemos mais a respeito dessa profissão tão pouco explorada.

O drama ressalta em diversos momentos a importância não só do trabalho de um revisor de texto de uma editora, como também, nos faz olhar com outros olhos as profissões mais subestimadas pela sociedade em geral, isto é, aquelas de menor destaque que operam nos bastidores e irão dar suporte à outras que constantemente estão sob os holofotes.

A PROTAGONISTA

Além disso, temos aqui uma protagonista com uma personalidade incrivelmente forte e positiva. Sua garra e disposição para superar os obstáculos enfrentados nesse complicado trabalho são inspiradores. E seu jeito direto e honesto de falar geravam cenas muito divertidas.

Talvez essa excentricidade fosse tudo o que faltava naquele pacato e silencioso setor de revisão. De uma coisa é certa, a vida daqueles calmos revisores nunca mais foi a mesma depois que Kono Etsuko chegou ali. O crescimento do relacionamento desses colegas de trabalho foi realmente excelente.

O FIGURINO E A OST

Por ser uma pessoa interessada em moda desde muito jovem, a protagonista tinha um visual bem estiloso. Toda essa produção se tornou sua marca registrada. Era bem engraçado ver como seu humor refletia no seu guarda-roupas, as pessoas conseguiam descobrir isso facilmente, apenas olhando para o seu look do dia.

Por fim, não posso deixar de acrescentar que foi muito assertiva a escolha de focar no desenvolvimento dela no trabalho e deixar o romance em segundo plano, e que achei a música da abertura desse drama uma gracinha.

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Dropped 8/16
Hello, Me!
1 people found this review helpful
Apr 6, 2021
8 of 16 episodes seen
Dropped 0
Overall 4.0
Story 4.0
Acting/Cast 4.0
Music 4.0
Rewatch Value 1.0

Primeiras Impressões: Hello It's Me!

Bom, acho que antes de começar a falar desse drama preciso fazer um breve relato da minha vida de dorameira: parece que desde que 2021 começou uma estranha sensação de calmaria se fez presente, me sinto como se estivesse estagnada em um mar sem ondas. O que quero dizer com isso?

No que diz respeito aos doramas, a verdade é que ainda não recuperei aquele ritmo frenético de assistir mil dramas ao mesmo tempo: estar por dentro de todos os lançamentos que virão, contar os minutos para terminá-los só pra poder entrar de cabeça em mais uma jornada dessas, fazer planejamento para bater metas de dramas assistidos em certos intervalos de tempo e por aí vai.

Não sei quanto tempo esse sentimento irá durar, joguei o calendário e a agenda para o ar e resolvi dedicar meu tempo livre ao que me der na telha naquele momento. Isso obviamente fará minha lista de dramas crescer lentamente, mas é o que nós temos pra hoje. Prefiro dizer que aprecio viver cada fase nova sem grandes preocupações, porque é só isso que importa.

Dito isso, talvez eu deva acrescentar que fevereiro representou para mim uma tentativa falha. Isso porque, embora quisesse me aventurar a passar o mês todo só acompanhando dramas em lançamento, acabei vendo tudo e nada ao mesmo tempo. As opções eram bem variadas, as sinopses muito interessantes, a empolgação também era grande, mas quando fui lá assistir não funcionou muito bem.

No fim das contas o que acabou crescendo não fui minha lista de assistidos, mas sim aquela imensa lista de dramas que marco no MDL como "não me interessa", depois de assistir os primeiros episódios e perceber que o drama em questão: não conseguiu me convencer, não faz o meu estilo, não era nada do que prometeu ou não me agradou em nada.

O engraçado foi que quando a lista de dramas do mês saiu fiquei dividida entre vários dramas para fazer esse blog de primeiras impressões e como eles começaram antes do que efetivamente escolhi, cada vez que que assistia os primeiros episódios dos outros me sentia agradecida por não ter escolhido eles, porque não seria nada fácil expressar quanto tédio senti naquelas poucas horas.

Se você tem o costume de escrever blogs já deve saber desse fato: tem certos dramas que assistimos que não nos transmitem nada de relevante. Quando isso acontece parece uma perda de tempo escrever um blog para falar a respeito de uma experiência tão irrelevante assim.

Não sei quanto a você, mas não movo minha caneta sem esse feeling. Acho que tudo tem a ver com inspiração, sem ela o conteúdo não valeria a pena para nenhum de nós, nem pra mim, nem para você caro leitor.

E quando finalmente chegou a hora do assistir: Hello It's Me, me vi em constante conflito a respeito desse blog que prometi fazer. Talvez seja por isso que demorei a postá-lo.

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AVENTURAS DORAMÁTICAS

A essa altura do campeonato você já deve ter percebido que eu sou a doida que escreve as primeiras impressões mais imprevisíveis que você poderia ler.

Não importa se as expectativas são altas, ou se não tenho nenhuma fé na história depois de ler a sinopse. Se escolhi o drama para escrever um blog pode ter certeza que não terei qualquer receio em apontar tudo o que me agradou ou desagradou naqueles episódios iniciais.

Afinal meu compromisso nesse tipo de blog é trazer minhas percepções a respeito do que vi. A partir daí você pode decidir se irá assistir ou não. Essa é minha filosofia de dorameira e blogueira.

Bom, já que esse é um blog mais reflexivo, vou aproveitar a oportunidade para responder aquela pergunta que imagino que você sempre quis me fazer, mas teve vergonha de falar: " Por que você é tão exigente com os episódios iniciais dos dramas? "

A resposta é simples: esse é o mecanismo de defesa que adquiri ao longo do tempo. Depois de assistir muitos dramas, você consegue perceber cada vez mais cedo se o drama conseguirá te agradar ou não.

Eu diria que a impressão que tenho dos primeiros episódios é a chave do sucesso ou fracasso das minhas aventuras doramáticas. Por isso sou tão criteriosa quanto a eles.

Então, se a experiência me ensinou que a chance de gostar de um drama que não começou muito bem era tão pequena que não valia a pena, porque eu deveria insistir no erro?

A exigência é o melhor carinho não se ver presa em algo que não lhe agrada, só porque tem mania de não abandonar nada depois de chegar a metade.

Era muito exaustivo me arrastar até o ultimo episódio de algo que nem estava tão interessada assim, só porque não conseguia superar minha mania de não largar os dramas no meio do caminho.

Foi justamente por isso que comecei a me atentar a todos os detalhes que os episódios iniciais entregavam. A partir daí minhas jornadas doramáticas passaram a ser muito mais significativas.

Não me importo de ser vista como chata por causa disso. Cumprir tabela pra mim está totalmente fora de cogitação. Só me comprometo com dramas que passaram pela prova de 3 episódios com sucesso.

Afinal a vida é muito mais divertida quando passamos nosso tempo livre com coisas que realmente nos agradam.

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SOBRE O DRAMA

Começo dizendo que minha experiência com esse drama foi um tanto estranha. Ignore o fato de que temos episódios de em média 30 minutos de duração em Hello It's Me. Vamos fazer de conta que temos episódios com duração de padrão de 1 hora cada para facilitar nossa vida.

Depois de ter largado 3 dramas em estreia logo de cara, me senti animada quando consegui terminar o primeiro episódio desse aqui. Senti que tínhamos uma boa receita para que o drama se desenvolvesse bem nos próximos episódios.

Mas no dia seguinte, quando saiu o episódio 2 tudo isso parecia ter ido por água abaixo. Me pergunto como algo pode cair no lugar comum tão rápido assim? Por que já tenho a sensação de que estão enchendo linguiça logo no episódio 2?

Seria a narrativa de uma imaginação fértil dos personagens a nova fórmula que a Coreia inventou para fazer a história render? Mas que falta de conteúdo, pra que tanta superficialidade?

As cenas em que a protagonista imagina o que aconteceria se alguém descobrisse que a versão mais jovem dela veio para o futuro são tão desnecessárias que custei aguentar.

O que veio depois não ajudou em nada. Tive esperanças de algo aconteceria para mudar minha opinião sobre a história nos episódios seguintes, mas conversa continuou a mesma no episódio 4. Dá pra acreditar?

Olha que não foi falta de oportunidade, não foi falta de boa vontade da minha parte, acho que minha disposição foi bem grande nesse caso, mas o drama simplesmente parece ter se perdido logo no início.

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QUAL O MOTIVO DISSO?

Pra inicio de conversa, queria muito saber onde está a comédia que nos prometeram quando classificaram esse drama como comédia romântica. Você logo perceberá que o enredo não é leve, muito menos divertido, a história tem um vibe bem forte de melodrama.

Veja bem, não tenho absolutamente nada contra os melodramas, gosto muito deles e assisto com frequência, mas tudo muda de figura quando te prometem uma coisa e entregam outra.

Tudo contribuía para que transmitir a vibe de que esta seria uma verdadeira comédia romântica: a sinopse, os posteres e o gênero. Mas o enredo não te entrega nada disso. Fui pega de surpresa! Mais do que isso, me sinto enganada até mesmo pelo nome do drama.

Outra coisa que me incomoda bastante são os próprios personagens. A versão jovem de Ban Ha Ni é insuportavelmente chata. Aquele projeto de ator que se denomina como Antony é tão superficial que me fazia querer pular todas as cenas.

Para piorar o mimado Han Yoo Hyun contribuía muito para transformar essa mistura em algo ainda mais desinteressante. Queria esganá-lo todas as vezes que ele obrigava a Ban Ha Ni a fazer algo pra ele só porque salvou sua vida naquele acidente de carro.

Pode ser que ele venha a melhorar em algum ponto bem distante da história, mas usar chantagem emocional para "se aproveitar" de alguém que já está no fundo do poço nos passa uma péssima impressão.

Dá pra acreditar como foi bizarra a cena daquele medium prometendo que mandaria a versão jovem dela de volta para o passado se lhe pagasse uma quantia para fazer uma espécie de dança da chuva?

Pra completar essas desventuras em série nos episódios 3 e 4 ainda tivemos umas cenas de dança totalmente aleatórias tal qual geralmente vemos naqueles filmes de musicais que não gosto nenhum pouco.

Ahhh, não me segure que já estou pedindo arrego. Essa foi a gota d'água que faltava para fazer o meu copo transbordar. Esgotei o meu limite de chances com esse drama.

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FINALIZAÇÃO

Minha intenção era a de escrever algo curto dessa vez, e pra variar quando vi o resultado final não consegui parar de rir ao constatar que miseravelmente nessa tarefa.

Bom, acho que já deu para perceber que minhas impressões de Hello, It's Me não foram nada boas. Já foi pra lista do "não me interessa", porque me recuso a assistir mais um episódio sequer desse Kdrama.
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Ongoing 4/12
Navillera
9 people found this review helpful
Apr 4, 2021
4 of 12 episodes seen
Ongoing 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 10

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

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------------- ATENÇÃO
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Antes de mais nada quero explicar uma coisa sobre a avaliação. Queria muito que tivesse a opção de postar minhas impressões sobre os episódios iniciais sem qualquer pontuação, mas como não existe essa possibilidade, fui obrigada a fazer uma classificação prematura a contragosto. Coisa que detesto fazer em qualquer circunstância antes de completar o drama.

Então peço que não levem essa nota em consideração. Para ser justa a respeito disso, vale dizer que meu ponto de vista a respeito de classificação é o seguinte: todos os dramas recebem uma nota 10 quando começam, no entanto, não são todos que conseguem manter essa pontuação a medida que a história avança e por isso acabam perdendo alguns pontos quando certas coisas desagradáveis acontecem ...

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RECADO DADO, VAMOS AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE NAVILLERA

Tinha tanto tempo que isso não acontecia que nem lembrava como era a sensação de escolher lançamento certo para acompanhar.

Acredite se quiser, mas a última vez que as minhas primeiras impressões de um drama novo foi positiva ao ponto de gerar panfletagem foi em Agosto de 2020, época em que estreou a 2ª temporada do meu tão amado drama: Stranger.

Sim, me aventurei a assistir vários dramas em lançamento depois disso, mas lamentavelmente muitos deles foram largados logo no início por não conseguirem me convencer a continuar. Alguns continuei pelo simples tédio de não querer procurar algo diferente para ver naquele momento.

Esse azar parecia estar grudado em mim de alguma forma, porque absolutamente todos os dramas que escolhi para escrever FI de: Novembro de 2020 até Fevereiro de 2021, acabaram se provando grandes fiascos. Pelo menos essa foi a impressão que me passaram nos episódios inciais (Sorry mas não posso fazer nada a respeito).

Então hoje escrevo esse blog com um imenso sorriso no rosto por finalmente poder dizer que quebrei esse terrível ciclo de decepções ao esbarrar em NAVILLERA lá no catálogo da Netflix.

Fecho essa introdução com aquele sentimento de gratidão pelo simples fato desse Kdrama existir, e pela ótima decisão que tomei ao dar o play ao primeiro episódio dessa maravilha.

Ahhhhh o amor é lindo....

Aquele incrível amor que sentimos ao assistir algo que efetivamente gostamos. Minhas segundas e terças, estão tão encantadoras que quero esquecer que logo chegaremos ao fim dessa linda jornada doramática.

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Sempre tive o costume de me ater a cada detalhe que os episódios iniciais de um drama apresenta.

Se eles me transmitem boas sensações me comprometo a continuar essa jornada até o último episódio. Quando não gosto do que vejo, ou tenho pressentimentos ruins a respeito do desenrolar da trama, prefiro abandonar o barco o mais rápido possível e partir pra outra.

E o que aconteceu aqui, felizmente, foi o primeiro caso. Eu diria que fui conquistada logo nos primeiros minutos do primeiro episódio.

Suspeito que o meu interesse por essa temática de dança tenha contribuído muito nisso. Mas não posso negar que exite uma certa influência de vários fatores, como por exemplo: as sensações e percepções.

Por serem muito subjetivas, as sensações são difíceis de explicar. As vezes só precisamos de algo sutil, o que igualmente não pode ser descrito em palavras.

E foi uma simples troca de cena enquanto os personagens eram apresentados que me convenceu que Navillera era o drama certo pra ocasião.

Não faço a menor ideia se vocês reparam na abertura dos dramas que assistem, mas achei a desse aqui, muito bem bolada: da música instrumental, às curtas cenas minimalistas, tudo isso conseguiu transmitir essa sensibilidade e simplicidade que parece ser o carro-chefe do drama.

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O drama começa com uma reunião familiar e já dá pra perceber logo de cara que a família do Sr. Shim Deok Chul, não veria com bons olhos o interesse que ele tem pelo balé.

Se os homens jovens já são malvistos pela sociedade por escolher dançar balé, que dirá um senhor de 70 anos de idade com esposa e 3 filhos pra lá de crescidos.

Falando em filhos acho que cabe fazer uma breve relato a respeito das impressões que me passaram e o que espero deles nos episódios seguintes:

O que tive a oportunidade de conhecer de Shim Seong San, o filho mais velho, com certeza me diz que ele terá uma resistência muito grande em apoiar o sonho do pai. E se isso vier a acontecer será na reta final da trama.

Isso porque, sua personalidade é tão egoísta e controladora que lhe impede de enxergar qualquer coisa que não sejam suas próprias necessidades.

Se pensa que o mundo gira ao seu redor é como se todos estivessem dispostos a agir com o único objetivo de lhe prejudicar, humilhar ou atingir de alguma forma, quando a verdade está bem longe disso.

Espero ver alguma mudança nesse personagem ao longo dos episódios.

A desafortunada filha do meio: Shim Seong Suk, não teve muito sucesso na vida de modo geral. Ao que parece ela ainda depende financeiramente dos pais, mesmo sendo uma mulher casada, o que diga-se de passagem é bem estranho.

Justamente por isso, mesmo que ela se oponha no início, por aquela clássica: "Síndrome de Maria vai com as outras" que os irmãos do meio geralmente tem, imagino que não demorará muito tempo para ceder.

O filho mais novo Shim Seong Gwan parece ter uma relação bem melhor com o pai do que os outros dois. E se já teve coragem de jogar sua profissão como médico para o ar para perseguir novos interesses, é evidente que sequer pensaria em se opor ao que o pai tanto deseja fazer.

Seu jeito desleixado e despreocupado com tudo, de alguma forma acabou me conquistando logo de cara. Realmente espero que ele tenha sucesso nesses novos objetivos de vida.

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O que dizer sobre o incrível Sr. Shim Deok Chul?

Acho que desde o primeiro momento, tive sentimentos opostos em relação a ele: tristeza, alegria e admiração. Mas vamos por partes!

Me sinto triste por ele ter demorado tanto tempo a se permitir realizar o sonho de dançar balé. Se tivesse recebido algum apoio nisso antes, imagino que começar a aprender não seria tão difícil quanto está sendo para ele agora que envelheceu tanto.

Em contrapartida, é inspirador vê-lo perseguir esse sonho em idade tão avançada. Me sinto feliz ao vê-lo reunir tanta coragem.

Talvez esse personagem esteja ai pra te dar um puxão de orelha e lhe ensinar que nunca é tarde demais para se viver novas experiências e perseguir novos objetivos.

Por toda a construção que a história já teve até agora e pelo que ainda teremos a oportunidade de ver nos próximos episódios, acredito que Navillera tem tudo que precisa para se tornar um daqueles dramas necessários. O tipo de drama que você realmente sente que todos deveriam assistir, nem que seja para usá-lo como um belo convite a reflexão da vida, assim como Dear My Friends acabou fazendo.

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O texto já está enorme, mas já que você permaneceu comigo até aqui, me permita encerrar essa FI falando um pouco sobre: Lee Chae Rok, o nosso bailarino da vez.

Talvez o balé tenha sido a válvula de escape que Lee Chae Rok encontrou para lidar com certos acontecimentos de seu complicado passado com o pai.

Anos depois, quando esse pai cumpre sua pena e finalmente vai sair da prisão, Chae Rok se sente novamente perdido ao ponto de perder uma audição importante.

É justamente nesse momento que o Sr. Shim Deok Chul acaba entrando em cena para virar a vida desse jovem de ponta cabeça.

Acredito que esse encontro tenha sido o ponto alto da trama. A dinâmica entre esses dois se desenvolve de maneira bem interessante e engraçada.

E ao que tudo indica essa amizade proporcionará um belo crescimento para ambos. O jovem Chae Rok encontrará um novo ânimo para se tornar um bailarino brilhante que almeja, ao mesmo tempo em que permitirá ao Sr. Shim aprender o balé que tanto sonhou.

Ainda temos muito chão a percorrer, enquanto acompanhamos a história desses dois, mas acredito que estamos prestes a percorrer uma verdadeira jornada emocional em Navillera.
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Ufa, parece que a panfletagem nossa de cada dia finalmente chegou ao fim. Espero ter conseguido te convencer a largar tudo e ir correndo lá na Netflix para assistir esse drama.Bom, acho que já deu para perceber que minhas impressões de Navillera foram maravilhosas e que não há dúvidas que continuarei assistindo até o fim.

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Completed
Dear My Friends
0 people found this review helpful
Mar 29, 2021
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 8.0
Acting/Cast 10
Music 9.0
Rewatch Value 4.0
Não sou muito chegada em dramas familiares e dramas retratam a vida cotidiana de um grupo de personagens, porque geralmente o cansaço bate antes mesmo de chegar a metade da história. E mais uma vez aquele impasse surge: me sinto obrigada a me arrastar até o último episódio, mas como não estou tão interessada na história assim, o que era pra terminar em poucos dias vira uma novela que se estende por meses a fio.

Exatamente por isso que digo que "sinto arrepios só de pensar em assistir um drama familiar". Os longos nem são cogitados, porque me recuso a dedicar meu tempo livre acompanhando um novelão que não acabará tão cedo. Já os de tamanho normal dificilmente chamam a minha atenção ao ponto de querer começar a assistir.

Isso pode soar como loucura aos ouvidos dos amantes do gênero, mas a verdade é que não sou a pessoa certa para assisti-los prefiro que continuem fora do meu radar, a ter que assistir algo que me remeta a um novelão cheio de complicações.

Ainda assim, como verdadeira dorameira de vibes que sou sempre acreditei que até mesmo gêneros que não gosto receberão uma chance quando a ocasião certa surge. E no dia que apertei play em Dear My Friends a ocasião pedia exatamente isso.


SOBRE O DRAMA


Longe de ser um novelão dramático e sem propósito, Dear My Friends é um drama que se propõe a retratar a velhice sem romantizações e faz isso com maestria. É o sal na ferida que geralmente não queremos falar a respeito. É só a vida de pessoas idosas sem floreios, como ela realmente é.

É bem interessante conhecer as histórias de vida de cada personagem. E por mais que tenham vivido experiências diferentes ao longo da vida, a amizade que cultivaram é o melhor trunfo que poderiam ter nessa idade.

Além disso, vale dizer que temas como: violência doméstica, suicídio e alzaimer também são retratados nesse drama.

O drama te dá uma sacudida e te leva a refletir sobre vários aspectos importantes da vida: o que deve ser cultivado? Enquanto vivemos o que deveríamos fazer para evitar os arrependimentos tardios? Por que a sociedade como um todo desvaloriza tanto os idosos? Será que não percebem que um dia também enfrentarão as mesmas dificuldades desses idosos que tanto desprezam?


OS AMIGOS


Enquanto se reúnem para reviver suas memórias e reencontrar novos significados para suas vidas, esse grupo de amigos muitas vezes se sente jogado as traças por sua própria família. Outros olham pra trás e só sentem arrependimentos pelo que nunca se permitiram a fazer enquanto jovens.

Se engana quem pensa que a amizade deles só é feita de beijos e abraços. Esse pessoal vive aprontando junto, é difícil uma reunião que não tenha aquela briguinha básica pelos mais variados motivos, mas de alguma forma eles sempre acabam reconciliando.

Enquanto amores de infância se reencontram, um certo casal chega ao seu limite e se separa, em meio a muitos desentendimentos os dois finalmente percebem que não aguentam mais conviver manias um do outro.


O CASAL JOVEM

Apesar de ser um drama que foca nos idosos e em suas relações interpessoais, temos alguns jovens nessa trama e o quesito romance fica a cargo deles. Park Wan e Seo Yeon Ha talvez seja um dos casais mais complicados e desafortunados que já vi. Tudo parece convergir em seu desfavor. É como se o universo estivesse sempre tramando para separá-los.

Quando pensamos que eles terão uma oportunidade de ficar juntos, a vida se encarrega de pregar mais uma peça nesse malfadado relacionamento.

E já que estamos falando deles, não posso deixar de dizer que por trás da fachada de boa filha, Park Wan guarda muita magoa de sua mãe por causa de certo acontecimento de sua infância. Só consegui entender o relacionamento frio que ela tinha com a mãe quando esse flashback veio.

Por mais que ela tenha sido bem irritante, egoísta e preconceituosa no início da história, dizendo que "não suportava agir como babá desse grupo desocupado de idosos prestes a morrer", foi bem interessante acompanhar seu crescimento ao longo do caminho. Se antes ela tratava as amigas de sua mãe como um mero estorvo que era obrigada a aturar, em algum momento ela acaba percebendo como foi tola em pensar dessa forma.

Quando sua mente finalmente se abre a enxergá-los com outros olhos, ela passa a se interessar cada vez mais em conhecer suas experiências de vida e aprender com elas. E como escritora que é, ela resolve escrever um livro para contar a história desses "queridos amigos" ao mundo.

VERDITO FINAL

Com um elenco repleto de atores muito competentes e experientes, Dear my Friends é um drama que você não dá nada por ele quando começa, mas acaba te surpreendendo muito quando chega ao fim. Com tanta história pra contar, você dificilmente terminará essa jornada sem levar pra casa algumas lições importantes de vida. Vale muito a pena assistir esse drama, vai por mim: duvido muito que você se sentirá cansado no meio do caminho.

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Completed
Someday or One Day
1 people found this review helpful
Mar 28, 2021
13 of 13 episodes seen
Completed 0
Overall 7.5
Story 7.0
Acting/Cast 8.5
Music 10
Rewatch Value 4.0
Os amantes dos others vão surtar ao ouvir isso, mas não tenho o costume de assistir dramas Taiwaneses, prova disso é que estou nessa vida de dorameira há alguns anos e este é apenas o terceiro a entrar na minha lista de assistidos.

Além disso, suspeito que se não tivesse encontrado mais um drama de viagem no tempo para fazer companhia aos incontáveis dramas desse gênero assisti, suspeito que a listinha desse país ficaria tão esquelética como sempre foi.

A OST MARAVILHOSA

A OST de um drama sempre teve muita importância pra mim. Acredite se quiser, já passei várias vezes pela estranha experiência de ter gostado mais da trilha sonora do que do próprio drama em si. No entanto, isso não foi o que aconteceu aqui.

A verdade é que a OST desse drama combina tanto com a própria história que até chega a se confundir com ela. Não é apenas um adereço ela é parte do todo e está ali com um propósito muito bem definido.

E por mais que eu encontre alguma música que gosto em um drama ou outro que assisti, tinha muito tempo que não tinha a sensação de que a OST não só esta a altura do drama, mas chega a ser um acontecimento a parte. Sendo assim, eu não poderia falar desse TwDrama sem elogiar isso. Até porque, mesmo que tenha terminado o drama há vários dias ainda não consigo parar de ouvir as músicas dele.

SOBRE O DRAMA EM SI

Talvez esse seja o drama de vigem no tempo mais imprevisível que já vi. Quanto mais pensava que conseguiria acertar o rumo que a história seguiria, mais errada eu estava. Novos elementos surgiam a todo momento para mudar o rumo dos acontecimentos e jogar por terra tudo o que imaginei.

Você só começará a entender as nuances do trama quando assumir que o "fator viagem no tempo" é um imenso loop infinito.

Geralmente não gosto desse tipo de roteiro, mas tem algo em Someday or One Day que me fez ignorar todos os receios e seguir em frente como se nada disso importasse: a ideia de um amor tão grande capaz de ultrapassar a barreira de tempo e espaço para permitir que os apaixonados possam se encontrar novamente.

E se tem uma coisa que nunca faltava a esse casal era amor. Não era algo que clamava por atenção, é o tipo de coisa que se percebe ao observar atentamente cada pequeno detalhe.

Enquanto conhecíamos melhor cada personagem, a história nunca deixava de manter um certo mistério a respeito deles. Isso instigava minha curiosidade ao ponto de maratonar os episódios bem rápido.

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Completed
Rookie Historian Goo Hae Ryung
1 people found this review helpful
Mar 28, 2021
40 of 40 episodes seen
Completed 0
Overall 6.5
Story 6.5
Acting/Cast 10
Music 7.5
Rewatch Value 1.0
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Um drama histórico bem diferente

Sempre tive curiosidade a respeito desse Kdrama: o pôster é encantador, a sinopse interessante, o elenco convidativo. Além disso, sempre vejo muitos comentários positivos das pessoas que assistiram o drama.

No entanto, mesmo que estivesse na minha lista de pretensões futuras, posterguei esse momento por muito tempo, porque não sou muito fã do gênero histórico e só assisto de vez em quando.


SOBRE O DRAMA


Começo dizendo que fui fisgada por essa trama desde o primeiro episódio. O enredo em si é bem diferente do que geralmente vemos em dramas históricos. Os personagens me cativaram de uma forma que queria saber cada vez mais sobre eles.

Rookie Historian Koo Hae-ryung é tem uma dose de comédia. As cenas do Príncipe Dowon com o Eunuco Heo Sam Bo sempre conseguiam me proporcionar boas risadas. Esses dois me divertiram muito e isso aconteceu durante todo a trama.

Não me lembro de ter ficado desmotivada a continuar em nenhum ponto dos 20 episódios. O que é bem raro de acontecer comigo. Nos dramas que tem essa quantidade extra de episódios, geralmente o cansaço chega antes da reta final.

Foi bem interessante como conseguiram desenvolver bem a história de cada personagem secundário a seu devido tempo. A equipe de historiadores daquele palácio era realmente incrível. Dava gosto de ver todo o amor que tinham pela oficio que faziam. Você há de convir que lutar contra o ego de um rei tão egoísta quanto aquele não é uma tarefa fácil.

A superação de cada historiadora que passou no concurso junto com a protagonista foi excelente. Cada pequena conquista era uma vitória imensa para essas mulheres que não mediam esforços para alcançar seus objetivos em tempos tão difíceis.

Não posso deixar de dizer que me apaixonei tanto pelo protagonista que queria levá-lo pra casa. Ele era um principe tão encantador, e maravilhoso que só tive olhos para ele. Suas aparições sempre me deixavam com um sorriso bobo no rosto. Tinha muito tempo que não sentia isso por algum personagem.


O PODERIA TER SIDO MELHOR

Acredito que a maior qualidade desse drama também é o seu maior defeito: a contemporaneidade. Ela age como uma verdadeira faca de dois gumes: torna uma história de época bem atrativa aos olhos de nossa sociedade atual, ao mesmo tempo em que opera como ponto negativo quanto leva uma visão muito atual a um personagem de uma época completamente diferente.

O que quero dizer com isso é que o desfecho do drama poderia ter sido infinitamente melhor se não fosse por essa visão "feminista irredutível" que vi na protagonista Goo Hae Ryung em vários momentos da trama, e se acentuou ainda mais nos episódios finais.

A química entre ela e o príncipe era incrível, o romance se desenvolveu muito bem e exalava fofura a todo momento. No entanto, o final dos dois deixou muito a desejar na minha opinião.

Não me importo se você me veja como antiquada por dizer isso, mas depois de tudo o que esses dois passaram. Quando o príncipe abdicou do trono que era seu por direito, para a viver a vida livre que sempre sonhou em ter ao lado dela, esse drama precisava terminar com o casamento deles. Como isso não aconteceu, acabei me decepcionando com o final.


INDICO OU NÃO INDICO?


Isso não significa que Rookie Historian Koo Hae-ryung é um drama ruim. Apenas apontei alguns detalhes que gostaria que tivessem sido diferentes. Se você tiver uma visão diferente da minha sobre o assunto, esses pontos nem irão te incomodar...

Finalizo dizendo que foi muito divertido acompanhar esse drama, os personagens conseguiram me cativar de uma forma que nem vi o tempo passar quando começava a assistir algum episódio. Vale a pena assistir quando estiver a procura de um drama histórico com uma vibe mais descontraída e leve.

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Completed
The Game: Towards Zero
0 people found this review helpful
Mar 28, 2021
32 of 32 episodes seen
Completed 0
Overall 5.5
Story 5.5
Acting/Cast 7.0
Music 6.5
Rewatch Value 2.0
Nunca dei importância para esse drama, ele sempre passava batido quando ia escolher algum drama para ver lá no catálogo do viki. Mas certo dia estava na vibe de ver algum drama de fantasia e resolvi dar uma chance a ele.

A primeira parte do drama foi incrível, os personagens eram bons e a história parecia interessante. Para quem não esperava nada acabei me surpreendendo bastante. Os episódios iniciais eram tão fáceis de assistir que maratonei vários de uma vez.

No entanto, da metade para o final da história senti que as coisas começaram a desandar. O fator interessante que a fantasia proporcionaria logo foi ofuscado pelo jogo de gato e rato que se instaurou entre o mocinho e o vilão.

Sinto que seria muito melhor se tivessem focado na resolução de casos policiais com ajuda dos poderes de Kim Tae Pyung do que entregar o jogo tão cedo e ficar nessa briguinha de egos.

Sabíamos o tempo todo quem era o criminoso, mas a polícia não poderia fazer nada enquanto não encontrasse as provas para prendê-lo. A partir desse ponto mais parecia que o super poderoso era o bandido e não o próprio protagonista que efetivamente tinha o poder de ver o momento anterior a morte de qualquer pessoa.

Gostei bastante do inicio da história, mas sinto que em algum ponto dessa trama o autor se perdeu completamente. A segunda e terceira parte do drama não transmitiu a mesma empolgação do inicio, o que é uma pena. Poderia ter dado uma nota bem maior se não fosse por isso.

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Completed
Radiation House
2 people found this review helpful
Mar 27, 2021
11 of 11 episodes seen
Completed 0
Overall 7.5
Story 8.0
Acting/Cast 8.0
Music 7.0
Rewatch Value 4.0

Um Jdrama médico bem diferente

Radiation House tem um enredo que foca em uma área pouco explorada pelo dramas médicos em geral: a radiologia. Eu diria que é justamente isso que o diferencia dos demais, trazer a medicina sobre uma nova ótica.

Acompanhar os poucos 11 episódios dessa trama foi refrescante e inesperado, porque demostrou a importância das radiografia nos diagnósticos precisos. Acho que isso me fez olhar com outros olhos os profissionais dessa área.

Longe dos holofotes que estão apontados para os médicos, nos "bastidores" os técnicos sempre davam o melhor de si para tirar radiografias cada vez mais precisas para ajudar no diagnóstico preciso de casos complicados. E embora existisse certo conflito de interesse entre médicos e técnicos em radiologia, a trama ficou ainda mais interessante quando esses profissionais perceberam a necessidade de unirem forças pelo bem dos pacientes.

O único ponto que não gostei diz respeito a história pessoal do protagonista: Igarashi Iori com a Dra. Amakasu An. Quando finalmente tivemos a revelação do motivo que o levou a esconder seu diploma de médico e preferir atuar como técnico, pareceu infantil demais. É muito difícil acreditar que alguém faria isso para manter uma "promessa" que mais parecia uma simples brincadeira entre duas crianças.

Nesse ponto Radiation House não consegue esconder que é mesmo um Jdrama carregado de trejeitos característicos de produções japonesas. Os personagens parecem ter sempre uma jeito infantil e simplório de pensar que soa muito estranho aos nossos olhos ocidentais.

No entanto, nada tenho a reclamar sobre a parte médica, foi mesmo muito interessante e fácil de assistir esse dorama.

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Completed
Are You Human Too?
0 people found this review helpful
Mar 27, 2021
36 of 36 episodes seen
Completed 0
Overall 7.5
Story 7.5
Acting/Cast 8.5
Music 7.5
Rewatch Value 5.5
OK, não posso dizer que esse drama superou I not a robot (meu favorito nessa tematica), mas foi ótimo conhecer esse robô super fofo chamado Nam Shin III.

Se tem coisa mais fantasiosa do que ver um ser humano se apaixonar por uma máquina, sinceramente desconheço. Mas por alguma razão misteriosa, sou apaixonada por esse tipo de enredo. Ainda mais quando os dramas fazem questão de nos apresentar robôs da dar inveja: gentis, fofos e maravilhosos.

Seo Kang Joon fez um ótimo trabalho em interpretar um ser humano normal e um robô ao mesmo tempo, sua atuação estava excelente nesse drama. Me arrisco a dizer que esse foi o melhor papel que ele interpretou.

A protagonista me ganhou desde o primeiro episódio sua personalidade era ótima, as cenas dela com o pai renderam boas risadas.

Infelizmente não posso dizer o mesmo em relação ao humano Nam Shin. O sentimento de ódio pelas atitudes dele veio desde o primeiro momento e assim continuou durante todo o drama.

Um certo botão de "auto destruição" me deixou bem aflita na reta final, o velho jogo de interesses tomou conta de vários personagens, e a ameaça ao nosso latinha parecia vir de todos os lados.

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Completed
Find Me in Your Memory
0 people found this review helpful
Mar 27, 2021
32 of 32 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 6.0
Acting/Cast 7.0
Music 6.0
Rewatch Value 4.0
Cheguei a tentar assistir esse drama quando lançou, mas acabei desistindo no primeiro episódio porque as minhas primeiras impressões dos personagens não foram lá muito boas, Além disso como detesto enredos que focam nesse tema de perda de memória e não estava nenhum pouco disposta a me ver presa em algo assim.

No entanto, o fator "desespero para cumprir metas" que me acometeu no fim do ano acabou me fazendo revisitar vários dramas que não conseguiram me pegar logo de cara. Não sei dizer o motivo disso, mas parece que a disposição para dar uma segunda chance a algum drama só vem nos últimos meses do ano.

Talvez isso seja um efeito colateral daquele clássico "balanço de dramas" que geralmente fazemos quando o ano está prestes a acabar. E o balanço de 2020 foi um tanto assustador pra mim. Constatar que a quantidade de dramas que marquei como "não me interessa" depois de assistir aos primeiros episódios estava disputando em pé de igualdade com a de dramas finalizados foi bem triste.

Justamente por isso, resolvi revisitar alguns dramas que embora não tivessem me chamado tanto a atenção pelo menos não me causaram a sensação de que já tinha visto o suficiente daquilo. Find me in Your Memory e Are You a Human Too podem ser citados como exemplos de sucesso nessa nova tentativa.

Já Holo My Love, mesmo ganhando uma nova chance quando completado só confirmou as minhas suspeitas de que realmente não fazia diferença nenhuma assistir esse drama. Todos os meus pressentimentos sobre Record of Youth se confirmaram no final, sem dúvidas entrou pra lista de maiores fiascos de 2020.

Falhei miseravelmente nas tentativas de retomar: Psycopath Diary, Welcome to Life, Item e Temperature of Love. Se não conseguem me convencer a continuar mesmo depois de todas as oportunidades, só me resta dizer que não somos uma boa combinação. Saio dessa experiência com a consciência limpa.

Mas vamos falar sobre o drama em questão porque é isso que realmente importa.

MINHA OPINIÃO SOBRE O DRAMA

Find me in your Memory é um drama que demora a deslanchar, na verdade talvez seja mais preciso dizer que não é um drama que se propõe a isso pra início de conversa. A medida que avançamos na história essa noção vai ficando cada vez mais clara.

Gostando ou não de narrativas que focam nesse fator "memória", preciso alertar você que esse não é um romance simples e descomplicado que vai te deixar em estado de contemplação. Além dos obstáculos em relação a seus passados entrelaçados, os protagonistas são figuras públicas que precisarão enfrentar os olhares curiosos de todos os lados se quiserem iniciar um relacionamento amoroso de verdade.

Foi justamente nesse ponto que senti que a história começou a ficar enrolada. Tive a sensação de que algumas cenas poderiam ser facilmente dispensadas, sem qualquer prejuízo a história. Poderiam ter usado esse tempo extra para dar mais tempo de tela ao casal secundário. Além de ser uma boa jogada, sua fofura elevaria muito o nosso interesse naquela clássica reta final recheada de encontros e desencontros.

Não faltou entrega por parte dos atores, realmente senti que tiveram uma boa química entre eles. O tom mais frio da fotografia foi uma boa pedida para se assistir no final do ano, época em que mais assisto produções que transmitam essa vibe.

Find me in your memory teve sim suas falhas e não foi o drama do século, mas ainda assim, me passou uma boa impressão geral. Foi agradável assistir.

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Completed
365: Repeat the Year
1 people found this review helpful
Mar 16, 2021
24 of 24 episodes seen
Completed 0
Overall 7.5
Story 7.5
Acting/Cast 10
Music 6.5
Rewatch Value 5.0
This review may contain spoilers
E lá foi mais um drama de viagem no tempo pra minha imensa lista de dramas assistidos dessa temática.

Depois de ter várias aventuras positivas com esse tipo de história, acho que já chegou a hora de admitir que minha resistência foi vencida pelo cansaço. Ao que tudo indica, mesmo não colocando grandes expectativas, na maior parte das vezes, esses dramas me acertam em cheio.

365: Repeat the Year, tem uma boa dose de suspense e mistério, o que tornou a minha aventura muito bem sucedida.

Acompanhar a experiência que cada personagem teve ao passar pelo "Reset" foi muito interessante. Cada vez que algum deles morria, a aflição para descobrir o que estava acontecendo ali aumentava.

Além disso, preciso dizer que mesmo não tendo um romance propriamente dito nesse drama, gostei bastante da dinâmica que se desenvolveu entre Ji Hyung Joo e Shin Ga Hyun.

Se estiver a procura de algo cheio de reviravoltas para maratonar de uma vez só esse Kdrama é uma ótima pedida.

A única reclamação que tenho a fazer da história é em relação a alguns acontecimentos do final. É difícil falar sobre isso sem dar spoilers, portanto, vou citar o mais superficial deles: me apeguei tanto aos personagens que fizeram o RESET que gostaria que tivessem mostrado eles no último episódio, nem que fosse em uma cena rápida...

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I Hear Your Voice
0 people found this review helpful
Mar 15, 2021
18 of 18 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 8.0
Acting/Cast 8.0
Music 10
Rewatch Value 6.5
Como eu poderia deixar de falar de uma personagem que exala feminilidade e força por onde anda? Sim estou falando de: Jang Hye-Sung (Lee Bo-Young), a protagonista de I Can Hear Your Voice, que por sinal é um Kdrama muito bom, que por um motivo que desconheço, raramente vejo alguém comentando sobre ele.

Ela desafia seus próprios medos desde que era muito jovem quando testemunha um assassinato e mesmo sendo ameaçada pelo criminoso, resolve depor no tribunal para fazê-lo pagar pelo que fez. Esta decisão muda o curso de sua vida, já que depois de muitos anos, após cumprir sua pena e sair da cadeia, o criminoso lhe persegue em busca de vingança.

É interessante ver o como ela lida com o que aconteceu em seu passado, em um certo incidente onde fora acusada injustamente de ter ferido uma colega de classe (aquela típica menina minada, filha de um juiz influente na cidade). E apesar de suas origens humildes consegue se manter de cabeça erguida e se torna uma defensora pública alguns anos depois. Claro que a influência desses incidentes não fora totalmente positiva em sua vida, já que após passar por tais experiências, ela se torna uma pessoa extremamente desconfiada e antissocial, que trata os casos que precisa lidar em seu trabalho como algo banal, apenas para cumprir tabela e ganhar algum dinheiro.

No entanto, aos poucos vai se abrindo novamente, seja quando reencontra o garoto que ela ajudou no passado Park Soo-Ha (Lee Jung Suk), seja quando conhece o advogado Cha Kwan-Woo (Yoon Sang-Hyun)que faz com que ela esteja sempre repensando seus conceitos. Não posso deixar de acrescentar o que mais me chamou atenção nessa personagem, isto é, a forma como ela consegue se reerguer sempre que cai.

Quando passamos por esse tipo de situação como seres humanos que somos, o primeiro sentimento que temos naturalmente é o ódio, o rancor, e em alguns casos até mesmo aquela inquietante sensação de injustiça, ao ponto de querer se vingar de alguma forma, mas ela contraria o senso comum e demonstra uma mentalidade tão forte que deu gosto de ver. Isso sem dúvidas é inspirador.

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