Releitura bem feita de Ultraman
Hideaki, como roteirista, possui a capacidade de estruturar diálogos em suas obras de forma que se tornem uma superexposição política do que está acontecendo. Isso pode ser tanto irritante para alguns quanto interessante. No caso de Shin Ultraman, o aspecto interessante se aplica. O roteiro se amarra bem, apesar de pecar na exposição quase episódica dos vilões. É interessante como o filme aborda a perspectiva humana atual diante das ameaças alienígenas e suas implicações políticas.
Os efeitos podem não ser os melhores em termos de computação gráfica, mas conseguem cumprir o objetivo, com momentos genuinamente bem feitos e belos de se apreciar (como algumas cenas no último ato do filme). Os personagens em si têm personalidades que precisavam de uma melhor exposição em vários momentos. No entanto, eles recebem cenas individuais que ajudam na compreensão de suas motivações. Os atores fazem um bom trabalho, principalmente o que interpreta o alien Mefilas. A direção também é decente, apesar de escolher alguns ângulos e exposições confusos.
No geral, o filme me agrada como fã de Ultraman e também deve agradar aos fãs de ficção científica em geral.
Os efeitos podem não ser os melhores em termos de computação gráfica, mas conseguem cumprir o objetivo, com momentos genuinamente bem feitos e belos de se apreciar (como algumas cenas no último ato do filme). Os personagens em si têm personalidades que precisavam de uma melhor exposição em vários momentos. No entanto, eles recebem cenas individuais que ajudam na compreensão de suas motivações. Os atores fazem um bom trabalho, principalmente o que interpreta o alien Mefilas. A direção também é decente, apesar de escolher alguns ângulos e exposições confusos.
No geral, o filme me agrada como fã de Ultraman e também deve agradar aos fãs de ficção científica em geral.
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