
Sete anos atrás, a vida de Tharn Kirigun virou de cabeça para baixo quando conheceu seu colega de quarto da faculdade, Type Thiwat. Ambos calouros à época, Tharn não sabia o que pensar quando seu novo colega de quarto deixou bem claro logo de cara que odiava todos os membros da comunidade LGBTQIA+. Abertamente gay, Tharn nunca cogitou ceder à hostilidade escancarada de Type. Mantendo-se firme em suas convicções, Tharn não apenas ajudou Type a superar seu ódio como também a finalmente enxergar as belas possibilidades ao seu redor. Apaixonando-se inesperadamente pelo rapaz que mudou todo há tantos anos, Type e Tharn estão juntos (e felizes) desde então. Agora já dois adultos no mercado de trabalho, o casal precisou superar muita coisa para chegar onde estão. Infelizmente, em vez das coisas ficarem mais fáceis com o passar do tempo, a vida aparentemente tenta provar continuamente que nem tudo são flores. Com o outro sempre ao seu lado, será que Tharn e Type encontrarão a força necessária para superar os desafios da vida ou sucumbirão a eles no fim das contas? (Fonte: Viki) Editar Tradução
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- Título original: Tharn Type The Series เกลียดนักมาเป็นที่รักกันซะดีๆ 2
- Também conhecido como: TharnType 2 , TharnType 2 : Siete Años De Amor , TharnType 2: 7 Years Of Love , TharnType The Series Season 2 , История Тарна и Тайпа 2
- Diretor: Pique Passawut
- Gêneros: Romance, Vida, Drama
Onde assistir TharnType 2
Elenco e Créditos
- Mew Suppasit Jongcheveevat Papel Principal
- Gulf Kanawut Traipipattanapong Papel Principal
- First Chalongrat Novsamrong Papel Secundário
- Ja Phachara Suansri Papel Secundário
- Boat Naphat SinnakuanChampPapel Secundário
- Jame JirayuDr. KhunpolPapel Secundário
Resenhas

Sete anos depois e ainda nenhum diálogo decente
E lá vamos nós de textão, não sou hater e nem quero irritar os fãs da série, mas eu preciso falar.Voltar pra essa série tendo se passado sete anos na história foi tipo aquela curiosidade de dar uma espiada no perfil do ex pra ver se ele mudou… e, no fim, perceber que não mudou tanto assim. Tinha tudo pra mostrar um amadurecimento real dos personagens, mas a verdade é que, apesar do tempo ter passado, a sensação é de que a cabeça deles ficou presa lá nos tempos da faculdade.
Chato, chato, chato. História chata, diálogos chatos, desenvolvimento chato e decisões ainda mais chatas. Eles já estão juntos há anos, dividindo a vida, mas continuam tomando atitudes imaturas e evitando o básico: conversar. A falta de diálogo entre Tharn e Type chega a ser cansativa. Eles preferem explodir ou se afastar a simplesmente sentar e falar como dois adultos que se amam. É o tipo de coisa que a gente perdoa lá na primeira temporada, quando eles ainda estavam se descobrindo, mas agora? Só me fazia pensar: por que vocês ainda não aprenderam nada?
E não, ciúme descontrolado, chantagem emocional e possessividade não são bonitinhos. Não são "a personalidade deles". São atitudes que a série romantiza, mas que só mostram o quanto esse relacionamento ainda tem pontos problemáticos. O Type continua sendo aquele cara orgulhoso e reativo, e o Tharn, mesmo tentando ser mais racional, ainda acha que só amor resolve tudo, menos a parte de ter que se abrir e ouvir o outro.
O lado bom é que a série tenta trazer um tom mais leve, menos carregado do que a primeira temporada. Tem carinho, tem momentos doces, tem uma sensação de que eles realmente construíram algo. O problema é que isso se perde no meio da repetição de conflitos e num roteiro que parece rodar em círculos. Quando você acha que agora vai, que finalmente aprenderam, lá vem mais uma recaída. E isso cansa.
E aí tem os casais secundários… e, olha, pra quê? A sensação é que foram colocados ali só pra preencher tempo e tentar disfarçar a falta de enredo da trama principal. Doc e Champ passam a série inteira comendo e soltando insinuação, mas sem avançar um milímetro no relacionamento. Cirrus e Phugun... sinceramente, eles só estão ali existindo. Cirrus é um poço de ciúmes e o Phugun age como se tivesse cinco anos. E o casal Leo e Fiat? Eu tentei gostar, mas não deu. A infantilidade do Fiat me tirava do sério, e a completa incapacidade dos dois de se comunicar só deixava tudo mais arrastado.
O drama do hospital entre o Type e o chefe foi, sinceramente, o ponto alto da temporada. A tensão ali teve mais impacto que boa parte do romance todo, e me prendeu de verdade. Uma pena que isso não teve uma conclusão visível. A série simplesmente deixou o assunto no ar como se não tivesse acontecido nada de grave, e ficou por isso mesmo.
A trama principal até tem uns elementos interessantes, como o medo do Type de compromisso, os dilemas do trabalho e o stalker adolescente mimado (meio forçado, mas vá lá). Mas é muito pouco pra uma temporada inteira. E chega um momento em que você percebe: tá todo mundo correndo em círculos, e a história mesmo... tá parada.
Ainda assim, eu não odiei profundamente. O final entrega uma conclusão honesta e até necessária, dentro da proposta da série. Ver eles superando mais uma fase e tentando fazer dar certo aquece um pouco o coração, principalmente se você já acompanhava eles desde o começo.
Só não espere grandes mudanças, nem um romance maduro e bem resolvido. TharnType continua sendo TharnType: cheio de altos e baixos, teimosias e aquela pitada de caos emocional e pirraça que sempre fez parte do pacote. Se você já gostava deles, dá pra assistir e ter uns momentos bons. Mas se você chegou até aqui esperando evolução real... vai com paciência.
Um BL onde a melhor parte está fora dele.
Depois de uma 1º temporada de começo bastante difícil de assistir porém com um bom final, temos uma 2º temporada fazendo o caminho inverso, um bom começo e um final difícil.Type amadureceu muito em todos os pontos, inclusive foi o personagem que sustentou a série inteira. A melhor parte da série para mim foi a relação de trabalho dele, o quanto isso estava acabando com ele e a maneira como isso foi abordado. Suas relações de amizades também foram muito bem construídas, além da relação dele com sua família e a família do Tharn. Mesmo sua preocupação motivadora para a recusa em se casar é bastante válida e eu confesso que gostaria muito que a série abordasse melhor essa questão do preconceito, porém sabemos que a produção nem teria permissão para isso e de uma forma sutil a crítica aos preconceitos da comunidade na Tailândia foi posta.
Quanto ao Tharn, cara ele não evoluiu muito. O personagem dele ainda é bem estereotipado do homem que quer cuidar da "esposa", que fala que vai sustentar, proteger e blá blá blá. Porém ele permanece sendo fofo em algumas ações também.
As famílias dos personagens também são muito bem colocadas na série, o pai do Type é engraçadíssimo e a sua não aceitação da escolha do filho, que é uma questão pesada, é colocada de maneira cômica e leve. Está presente porém não é dramatizado.
Já o outro alívio cômico, Techno, está muuuuuuito mais forçado nessa temporada, o que fez que seu tempo de tela não fosse tão bom quanto na temporada anterior, a maneira como ele interage com o Type não condiz mais com a nova personalidade mais amadurecida de ambos o que tornou um pouco tosco e pastelão as tentativas de humor que ele trazia.
Outro ponto massa dessa temporada foi o relacionamento de Champ e Doc, muito fofo, muito lindo, muito bem construído. Foi muito gostoso assistir os dois interagindo.
Agora vamos aos elefantes da sala, meo deos do céu o que foi esse casal Phugun e Cir, que casal chato, eu fico pensando que se são meus amigos eu me sentiria absurdamente desconfortável perto dos dois. O cara com 20 e tantos anos se comportando igual uma criança de 12, eu achei que essa tara na imagem kwaii de pessoas infantilizadas era só do Japão, mas pelo jeito não. Cara, que péssimo, a pedofilia grita nisso aí. E eu nem preciso falar da relação extremamente possessiva que eles têm.
E vamos fechar com o pior da série, Fiat. Personagem horrível, chato, confuso, sem sentido. O cara quer a todo custo ter um namorado e vê em todo mundo um possível pretendente, MENOS no cara que literalmente dorme abraçado com ele todos os dias. É preciso falar também da horripilante atuação do ator que faz esse personagem. Os choros dele chegavam a ser constrangedores, cai mais lágrima do meu olho quando eu corto uma cebola do que esse boy atuando. Olha francamente a atuação digna de produção mutantes da Record.
Concluindo, vale a pena assistir para quem já viu a primeira temporada e quer terminar a história, porém essa temporada não me deu nenhuma vontade de assistir sua "sequência" don't say no, misericordia assistir uma temporada onde Fiat será o protagonista, só pode ser dívida de jogo se meter numa dessa.
Ps: Muito legal ver o ordenamento do Type, para ver um ato da cultura da religião deles, sempre bastante válido. Interessante que a série me evidencia bem a questão Norte desenvolvida e Sul subdesenvolvida do país, eu que sou professor de geografia fiquei fascinado com as paisagens e elementos regionais mostrados.