O drama não é sobre amor

Spoilers bem sutis.

Antes de começar a assistir este drama é importante saber disso. Eu também assisti a versão sem cortes. O drama passa uma prévia impressão, que se mantém no primeiro arco, de que a história é sobre o romance dos protagonistas. E tudo bem se você suspeitar que a trama será intensa e trágica, isso não seria um problema. A questão é que esse romance fica em segundo plano pela maior parte do drama.

O drama se utiliza do recurso de perda de memória para validar alguns conflitos e atitudes. Sinceramente não gosto muito deste recurso, mas ele poderia ter sido interessante se bem aproveitado e utilizado por um tempo viável, mas parece que só existe para respaldar a fragilidade dos conflitos.

A trama acaba focando numa vingança do principe herdeiro. Apesar desse enredo político não ser tão desinteressante, o tempo que ele consome do drama acaba se tornando massante. Outra coisa é que as motivações para essa vingança existem, são válidas, porém não são convincentes o suficiente para nós, que assistimos. É uma trama de vingança na qual o protagonista se envolve repentinamente, com conexões emocionais fracas. Por exemplo, se vingar por sua mãe com a qual sequer conviveu por um único ano. Ele cria o desejo de se vingar apenas depois de saber a verdade, após estar crescido e ter uma conversa com a tia. Se ele tivesse crescido sabendo que sua mãe foi injustiçada eu entenderia mais.

E não pára por ai. Mesmo quando ele é capaz de atingir seus objetivos, ele o faz deixando a pessoa que ele realmente ama no escuro. É aquela premissa que vemos em muitos dramas, do mocinho querendo poupar a mocinha de se envolver nos perigos do palácio, mas ele faz isso a maltratando, a fazendo acreditar seriamente que ele não a ama.

O arco inicial em si é um tanto absurdo, mas muito bom. A gente consegue empatizar com a princesa e compreender a dor dela, ao ponto de torcer exclusivamente por ela. Esse sentimento se mantém a trama toda. No entanto, o arco que separa o começo do fim do drama é muito longo e repleto de mal entendidos que se estendem por muito tempo com desculpas e embasamentos pouco sólidos.

Volto a dizer que não é sobre amor. Só se for sobre o amor entre irmãs, entre mulheres que se ajudaram no decorrer da trama. Essa parte eu achei muito comovente e digna de me tirar lágrimas. A dama de companhia da princesa é quem foi leal e preocupada com ela, até o fim. A outra dama de companhia dela também a compreendia e cuidava dela com sinceridade. A relação entre as mulheres é bem desenvolvida e digna de uma boa nota.
O drama retrata mulheres fortes e homens egoístas.
Nenhuma novidade né.

Posso até concluir que o drama é realista. Mas não é essa sua premissa quando ele se promove falando sobre o casal principal. Seria mais fiel se disesse que é sobre guerra, traições, políticas, disputas pelo trono. No meio de tudo isso, um romance trágico que de amor de verdade não tem nada. O príncipe não deixar a princesa ir embora não é bonito, não é porque ele a ama demais. É porque ele ama a si mesmo e quer prendê-la. Por esse amor que ele alega sentir, ele se sente no direito de afastá-la das pessoas que ela ama, mesmo que ele tenha que matar essas pessoas. Isso é surreal.
O tanto que essa princesa sofre por conta desse "amor" é bem surreal. De um modo que, mesmo que num momento, ela tente transmitir que não consegue odiar sinceramente o protagonista (ou que ainda o ama) isso acaba não fazendo muito sentido pra quem assiste. O romance de verdade, esse amor dela, só existe no primeiro arco. Depois de tudo o que acontece, quando tá perto do fim da trama, um simples argumento de "eu me odeio por não conseguir odiá-lo" não é o suficiente pra nos comover e sentir que sim, é verdade, exite amor entre eles.

Um detalhe curioso é que eu também não senti aquele click que a faz a gente perceber que o protagonista se apaixonou. No primeiro arco eu senti isso numa cena, mas no segundo, com ambos perdendo a memória, eu não senti esse click emocional em nenhuma das partes.

A trama teve seu foco num homem egoísta que fez tudo pelo poder que ele almejava, pelo trono e pela vingança. Fez de tudo, inclusive usar quem ele dizia amar, deixá-la no escuro (com a desculpa vazia de poupá-la) e pisar nela por mais de uma ou duas vezes. Pra só depois que ele conquistar tudo o que queria, surgir todo alegre achando que seria possível juntar os cacos que sobrou dessa princesa. Mas não dá pra juntar esses cacos.
E bom, parece que a trama se apropria da desculpa da perda de memória (de ambos) pra poder passar um pano. Mas não dá.
Isso não é amor. É manipulação, egoísmo, tortura psicológica, tudo menos amor de verdade. O príncipe insiste em perseguí-la porque tá pensando só em si mesmo, na própria felicidade e desejos, ele tá pouco se importando com o que ela quer, e isso é bem nítido na trama.
A gente acaba torcendo pra princesa ser feliz. A gente chega até a não se importar com o fato do romance não ser genuíno, e nos apegamos a ela, a uma princesa adorável pra quem a gente torce. Queremos ver ela superar seus obstáculos e ser feliz, com ou sem um amor. Esse é um bom ponto do drama.

No mais, o drama tem uma produção linda, personagens secundários cativantes, trilha sonora marcante, boas interpretações. Vale a pena assistir já preparado. Não espere um romance bonito, um amor verdadeiro. A trama romântica fica na maior parte do tempo em segundo plano, e o drama retrata um amor egoísta, idealizado e cruel. Mas para quem gosta de tramas políticas intensas é uma boa sugestão.

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É mais sobre amizade do que romance

Este drama é fofo e cheio de boas mensagens e um apoio moral pra todos que também sonham. Se você tem um sonho ou uma grande meta, acredito que este drama vai te dar um bom sopro de incentivo. Ele aborda de um modo realista a vida de jovens adultos que buscam perseguir algo. Mas é tudo bem leve, o drama não pesa em nenhum sentido.
Muito recomendado também para quem quer algo leve pra assistir, com uma estética linda e um relacionamento puro que vai crescendo devagar. Tá aí o ponto mais importante a se destacar. O desenvolvimento do casal acontece bem devagar, eles caminham pela amizade conforme se dão conta do que sentem. No entanto, nos deparamos com algo que é bem conhecido em dramas japoneses e até de outros países né: uma enrolação imensa pra se declararem.
Então você pode esperar uma linda relação de amizade, cumplicidade e apoio mútuo, mas um casal romântico bem resolvido será esperar demais. Isso não tira o valor da trama, que é bonita de vários modos, mas às vezes é inevitável se frustrar com a falta de diálogos importantes e os mal entendidos que parecem forçados.
Os dois protagonistas tem uma química ótima, isso eleva os pontos do drama. Eles convivem juntos na mesma casa e é gostoso vê-los interagindo e brigando que nem irmãos o tempo todo, mas aquela implicância com amor kkkkk. É muito legal a forma como um provoca o outro.
A mocinha é brilhante, vivaz, sincerona, e arrisco dizer uma borderline. Já o mocinho é quietão, na dele, tsundere, daquele jeito que a gente ama, mas às vezes tb perde a pciência pq o boy não toma nenhuma iniciativa.
O drama teve várias oportunidades de nos consagrar com cenas mais românticas entre o casal, mas a gente deve ser uma piada para o autor kkkkk. Nisso achei que o drama errou. Era possível preservar alguns conflitos sem a necessidade de evitar o romance mais concreto. E por falar em conflitos, alguns eu achei exagerados. Outros acheio superficiais demais, pouco trabalhados de verdade.
Destaque para a dona da pensão, a Kyoko. Ela me lembrou uma proprietária de uma casa que eu alugava tempo atrás. Compartilhávamos o mesmo quintal, onde tinha uma mesa onde ela e a família comiam direto, e às vezes eu estava ali no meio. Essa coisa de se sentir em família em outro lar é algo realmente aquece nosso coração. Os protagonista deram sorte de encontrar uma pessoa especial como ela, mas eu sei muito bem que isso não acontece só na ficção. Claro que não é tão comum, mas existe e é muito gratificante.
Enfim, esses relacionamentos não romanticos roubam a cena e fazem o drama valer a pena.

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Não tem nenhum defeito

Eu tinha certo receio de assistir esse filme porque alguns filmes ou dramas do gênero me deixam deprê por dias depois de assitir. Mas ainda bem que tomei coragem, porque me deparei com um filme sensível, realista, e com um romance que é retratado de maneira pura e autruísta.
O tema sobre bullying tem um forte protagonismo, e a gente vê o quanto denunciar e confiar nos adultos pode ser uma coisa que soe até como piada para as crianças/adolescentes. O sistema é muito burocrático. É a mesma situação de violência doméstica. Enquanto a denúncia é apurada, a vítima segue vulnerável, o criminoso vai lá e se vinga. Ou esse sistema muda, ou essas atrocidades vão continuar acontecendo.
Também há um ponto sobre negligência dos pais, abandono, ou o excesso de expectativa da própria sociedade para que adolescentes saiam de suas escolas com um futuro ganho, direto pra uma boa faculdade. Não existe um olhar para as crianças que tiveram essa esperança destruída, que saíram da escola, que se tornaram marginalizadas. Elas são vistas como escória.
Todos esses pontos a gente vê na trama e o nosso coração apenas vai se dilacerando pouco a pouco.
Então vemos o companherismo e o amor brotar como uma flor de esperança para dois jovens que são tão parecidos, que vivem no mesmo mundo, mas possuem perspectivas diferentes. Eles se compreendem e se apoiam, e isso é responsável pela dose de encanto que vai curando nosso coração apertado.
Dizer que não tem nenhum defeito não é exagero. Foi indicado ao oscar de melhor filme internacional, mas eu nem sabia. Os cenários são lindos, a música é maravilhosa, as atuações são impressionantes. É incrível como os dois protagonistas se comunicam nas cenas, muitas vezes somente com o olhar. Os dois atores ganharam minha admiração e como boa dorameira vou seguir acompanhando o trabalho de ambos.
O filme é delicado, realista, intenso, faz a gente ter um turbilhão de emoções, é muito fácil de chorar também (eu chorei kkkkk). Enfim, esse filme é um diamante que vale a pena você apreciar e depois guardar com muito carinho.

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Vale a pena insistir

Eu lembro que tentei assistir este drama na epoca que foi lançado, porém por alguma razão, que não foi exatamente falta de ânimo, acabei dropando ele. Eis que me surge a ideia de rever e finalmente terminar, e ainda bem pq não me arrependo.
É verdade que existem algumas coisas que nos frustram, mas é possível compreender essas coisas se tivermos um pouco de neutralidade e nos colocarmos no lugar das personagens. Este drama, pra começar, não tem uma típica mocinha super alegre, otimista, etc. Temos uma mocinha que é forte e fofa ao mesmo tempo, é bonita e poderosa, é consciênte do seu poder e não tem receio de usar isso, ela faz bem um tipo badass que, se fosse um protagonista masculino, certeza que muitos caíriam de amores, mas como é uma mulher, fica parecendo que ela está sendo exagerada, mal agradecida ou o que for. Na minha concepção, porém, ela não é nada disso, e eu consigo entender o porquê de cada escolha que ela fez. Eu no lugar dela tb guardaria muito rancor contra quem me fez tanto mal, e teria uma grande chance de eu querer me vingar tb.
O mocinho é interpretado pelo Joo Won, e isso define minha razão principal pra assistir o drama, pois amo o trabalho desse ator, ele realmente faz muito bem seus papéis, sou uma fã tem tempo. Nesse papel ele começa o típico mocinho dúbio que não é tão apegado a uma boa moral, e ele é disposto a fazer qualquer coisa pra salvar a irmã doente, e isso inclui ser omisso/cúmplice com crimes que ocorrem tanto fora quanto dentro do hospital. Mas, como já é de se esperar, ele logo nos mostra um coração lindo e sorrisos que nos fazem suspirar. Eu realmente amei a personagem dele, assim como o fato de que ele se manteve um médico do começo ao fim, fazendo cirurgias a cada oportunidade e nos lembrando o quão talentoso ele é.
As atuações são ótimas, principalmente do Joo Won e da mocinha, que é oq mais importa né kkkk. A enfermeira chefe é uma atriz de meia idade que eu amo todo trabalho que ela faz (lembram da hacker que ajudava o Healer?) e como essa mulher já trabalhou meu deus, o currículo dela tá imenso kkkkk. A trilha sonora é algo q não costumo resenhar mto, mas achei linda, as vezes tenho a impressão q as ost dos dramas mais antigos eram melhores, mais emotivas talvez, mas pode ser apenas uma impressão minha kkkkk.
O casal é lindo, fofo, cheio de química, e a gente torce muito por eles. Não é um casal comum de dramas, sabe, até mesmo pq nem se trata de um romcom, oq eu acho ótimo pq estou enjoada de comédia romântica. Aqui a mocinha é rica, badass, mas também fofa, e o mocinho é gentil, trabalhador, muito inteligente e atencioso. Eles são um casal inusitado q começa na amizade e naturalmente entram num relacionamento, é bem gostoso de acompanhar o desenvolvimento deles.
Algumas personagens secundárias são muito peças chaves tanto para o bem quanto para o mal (e às vezes para ambos). A esposa do vilão (irmão da mocinha) levará minha maior crítica de personagem fraca e incoerente. Eu gostava dela no começo e via um potencial de personagem feminina forte e empoderada, mas com o tempo ela foi dando meia volta nisso e se tornando odiosa.
O vilão e irmão da nossa bela adormecida é sem comentários. Um lunático por poder e dinheiro, disposto a trair tudo e todos, a matar quem quer que seja, enfim, mta sujeira. No entanto, quando mostram um pouco sobre a infância dele com a irmã, eu até que lamento por tudo e por quem ele acabou se tornando. A relação dele com a irmã podia ser das mais lindas, mas não foi.
O vilão não é apenas um, existe uma corja de outros políticos e poderosos que dão nojo do começo ao fim. É aquele bando de falso um com os outros, que na frente bajulam quem tem poder e nas costas falam mal e ficam planejando golpes que vão dos mais simples até os mais criminosos e asquerosos, como oq acontece na reta final.
Por outro lado, há personagens de apoio aos mocinhos que compensam bem, eles são maravilhosos. Como o gangster velhote que o Yong Pal ajuda, o segurança do Yong Pal q aparece acho que no meio do drama, as enfermeiras então, sem comentários pra elas. E temos também uma peça chave na trama, que é governanta da mansão, que tb tem mais destaque a partir da metade da trama.
A reta final é um tanto tensa e corrida, tem partes tristes e partes que não entendemos pq não aconteceram de modo diferente, mas é melhor nem pensar muito, pra não se frustrar, e seguir em frente até o final pra ter o merecido alívio de tudo kkkkk. Bom, com isso eu acabo dizendo que pelo menos não é final triste, porém achei corrido e confuso, sabe, parece que faltou um episódio pra fechar e eles tiveram que correr kkkkk. Mas ok, final fraco, mas não frustrante.
Enfim, como uma mensagem moral da história, acredito que o drama nos mostra fortemente que dinheiro e poder talvez não sejam coisas tão boas assim quanto imaginamos. Talvez ter dinheiro sim, mas o poder é perigoso pra quem a gente ama e pra nós mesmos. Muitas vezes me peguei pensando sobre a mocinha: "mulher, vende suas ações na empresa, pega a grana, aplica e vai ser feliz" kkkkkk. Mas é claro que não é tão simples, há questões como a confiança que o pai depositou nela, o contexto social e político no qual ela cresceu, tudo que foi sacrificado no caminho, enfim, não vou julgar. Porém, nessa eu tô mais com o Yong Pal, e prefiro uma vida mais simples e mais tranquila, tendo dinheiro suficiente pra viver bem e não passar vontade de viajar, comprar algo mais caro, etc. Tá ótimo. "Eu não preciso de tanto dinheiro, graças a Deus", acho que o drama nos faz pensar assim kkkkk. Muito recomendável.

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Vale a pena pela premissa psicológica

Eu diria que o gênero desse filme é somente psicológico. Tem um fundo do romance, claro, drama, juventude, mas creio que a ideia é fazer a gente refletir.
A sinopse não resume o que realmente é a utopia do filme. Eles estão numa ilha onde foram parar os abandonados, dá pra pensar de tudo com isso, e depois ver que é outra coisa kkkkk. Ou seja, não é mto previsível.
Eu assisti mais pelo Yokohama Ryusei, porque sou fã do trabalho dele, assisto tudo o que der kkkk.
Os cenários são belíssimos nesse filme, tem uma fotografia linda, um toque artístico muito sensível, dá pra ver que trabalharam muito bem nisso. O ritmo da trama é o ritmo certo, nem muito rápido, nem muito lento, mas com cortes repentinos, cenas subjetivas que mantêm o mistério. A gente se envolve fácil, quer saber o que diabos tá acontecendo, então o filme te prende, você fica ansiosa quando parece que a verdade está próxima. Mistério bem sucedido tb.
Por fim, temos um fundo psicológico sempre presente, e uma mensagem a se considerar. A premissa é brilhante ao ponto da gente lamentar não ser aproveitada para um drama mais longo, com episódios, mais tramas, produção, etc. Tem potencial, mas infelizmente temos que nos contentar com algo breve, mas profundo como este filme.
Talvez você ame, talvez não goste muito, mas com certeza vai ficar uma impressão que dificilmente você esquecerá no futuro, então vale a pena dar uma chance.

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Ótima interação entre as personagens

Gosto muito de como as personagens interagem neste drama. Elas fogem um pouco do clichê e algumas delas possuem um carisma excêntrico, especialmente o casal principal (que é o que mais importa). Há uma grande química entre eles, que se apoiam até o fim, sem se afundarem muito em desentendimentos descabidos e forçados. Sempre que houve algum conflito, foi resolvido sem muita demora ou sofrimento infantil, e isso é um excelente ponto.
Outra coisa interessante nesse drama é que ele pode te dar uma nova visão sobre a vida e a morte, especialmente esta última. Talvez ela não seja assim tão densa e macabra como costumamos ver. O fato da protagonista ser uma maquiadora mortuária acaba nos dando essa nova perspectiva inclusive sobre as profissões que englobam esse ambiente de pessoas que morrem e precisam ser veladas. Nunca vi muito sobre essa abordagem, mas o drama mostrou isso de um modo que não ficou pesado, muito pelo contrário, mostrou a naturalidade destes ritos, e como eles são importantes. E talvez se antes eu tinha algum receio/hesitação com relação a cadávers, este drama ajuda a ter um novo olhar sobre isso, a sentir que não se trata de algo tão sombrio assim. Dá pra quebrar alguns tabus após assistir o drama.
Eu diria que os dois últimos episódios foram ruins, o penúltimo especialmente foi um desserviço a quem sofre de alguma desordem mental como transtorno de personalidade antissocial, a cena (nenhum spoiler significativo) que revela uma personagem com esse transtorno em seu auge de participação no drama foi deplorável de assistir, com uma abordagem distorcida sobre o tema além de uma péssima atuação da atriz.
Mas ok, eu só perdoo ps o resto do drama foi legal, os dois últimos espisódios eu prefiro fingir que foi um delírio kkkkk. Dá pra assistir e fazer como eu, afinal são só 2 episódios né, não descompensam o resto do drama.

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Premissa bem legal, mas super mal aproveitada

Minha nota é pelo final, se tivesse um final decente eu daria um 7,5.
Se quiserem assistir a este drama eu recomendo assistirem até o episódio 23. Não assistam o último episódio, sério, não caiam na tentação ou vocês vão acabar com uma sensação frustrante. A menos que você tenha uma grande capacidade de levar na esportiva kkkkk.
Tirando o fato de um final desastroso, o drama tem um ponto muito bom que é a trama em si, a ideia, a premissa quanto aos coletores de tempo. E mesmo quando o mistério a respeito de Sariel (que é o anjo da morte, especialmente no judaísmo) vai serevelando, continua com um toque interessante e que a gente quase não vê em outras séries de ficção. Sempre se fala em um mestre que é uma divindade ou algo do tipo, mas isso não ocorre neste drama.
As personagens você não se cativa imediatamente por elas, especialmente a protagonista lhe parece muito infantil por um tempo, mas você acaba se habituando na medida em que as demais personagens se misturam e interagem com ela.
O casal principal é fofo, mas chega a ser quase um fofo infantil kkkkk. Não espere beijos mais envolventes, é aquele selinho prolongado no máximo.
O mocinho é bem bonito e tem carisma, mas nessa questão acho que ele perde pro Sikong Min, personagem que no começo a gente vê como vilão (nada como o charme de personagens dúbios né kkkk), e ele é tão ou mais bonito quanto o mocinho na minha opinião.
Gostei da ligação dos Srs. do Tempo com a protagonista e de como o mistério foi se encaixando, isso é parte do ponto positivo da trama. O que deixou a desejar foi um casal mais maduro (com mais quimica talvez), algumas tramas secundárias enroladas, e principalmente o final né. Final péssimo, sem comentários kkkk.

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Lindo e completo apesar de curto

Eu fico bem contente quando me deparo com histórias mais curtas que possuem um enredo único e completo.
O drama é imprevisível e aborda uma fantasia que pra mim foi inédita nos dramas. Eu nunca havia visto algo sobre deuses que escrevem nosso destino. Algumas vezes este drama me fez recordar com certa nostalgia o tão conhecido e aclamado Death Note, mas claro que estamos num ambiente completamente distinto.
Há personagens bem cativantes e um romance bonito e predestinado. Com certeza daria pano de sobra pra uma série maior e com mais enredo, reviravoltas, enfim, tem uma premissa que dá pra desenvolver bastante com várias possibilidades de tramas.
Mas, infelizmente, é um drama curto de 10 episódios com cerca de 20 e poucos minutos cada. Isso não o empobreceu, é até admirável ter tido tanto conteúdo em tão pouco espaço, mas claro que deixa a gente naquela impressão de que "nossa, um enredo desses poderia oferecer muito mais história". É suficiente pra nos encantar e nos deixar satisfeitos com a história, mas fica aquela impressão de que vimos pouca coisa, passou rápido, como se a gente tivesse pulado do início de um drama longo para o final dele. Não sei se deu pra entender kkkkk.
De todo modo vale a pena assistir, tem um cenário lindo, uma bela trilha sonora, personagens cativantes, um romance leve e bonito, e um enredo inspirador. Tudo isso em coisa rápida kkkk. Valeu a pena.

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Eu procurava por algo curto quando resolvi assistir esse drama. Na verdade ele tava na minha lista e eu nem lembrava.
Foi uma grata surpresa, afinal mais do que um drama de romance em si, ele retrata o romance e as relações de um modo mais realista, sem exagerar nisso. Coisas nas quais acreditamos e sonhamos por tanto tempo, coisas que damos por certas, concretas, como se tivéssemos tanta certeza no futuro... Este drama passa essa mensagem de que podemos (e vamos) nos enganar. Na contramão, ele também retrata que a vida segue, que conhecemos outras pessoas, que a gente supera e encontramos novos rumos. A mensagem de superação é bem clara.
As personagens são maduras, outro ponto positivo. Não fica aquela coisa de ver pessoas que já se formaram agindo estupidamente ao perceberem que gostam de alguém, como se ainda estivessem na quinta série. Sempre fico grata quando me deparo com personagens mais maduras.
Outra coisa que amei foi a trilha sonora. A atuação não foi tão digna de elogios, acho que nesse quesito eu só poderia salvar a atriz principal.
Enfim, um drama bem curto, mas com o qual é fácil se identificar e extrair boas lições. Sem nenhum arrependimento. Minha nota só não é maior porque o fato de ele ser muito curto limita um pouco a critica. É um drama bom, uma mensagem legal, mas é claro que a gente carece de mais cenas, mais desenvolvimento e um monte de coisa. Porém, tá valendo o seu tempo durante a tarde ou a noite para assistir o drama todo de uma vez.

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Amei o filme! Eu vi mais porque amo o ator, um dos meus bias . Ele tem um sorriso maravilhoso, ninguém pode negar, mas enfim, não to aqui pra falar dele né kkkkkkkkk.
Também adoro a Go Ara, e ela se saiu muito bem como a princesa.
O filme se passa após a dinastia Joseon perder uma guerra civil contra a dinastia Qin. Como forma de respeito aos vitoriosos, o reino Joseon envia a filha do rei derrotado para se casar com o príncipe de Qin.
Uma caravana de soldados com um líder general é enviada levando a princesa para o palácio Qin. No entanto, no caminho ocorre uma forte tempestade, e todos da caravana são obrigados a fazerem uma pausa de alguns dias no bairro mais próximo, que é um bairro boêmio primórdio de Joseon (tipo esses bairros "luz vermelha" que tem gente de tudo quanto é tipo, com bordeis, bares, pontos de drogas, mendigos, hotéis, artistas e tudo mais).
Numa casa de espetáculos que tem lá sempre ocorre a apresentação de um mágico, provavelmente o artista mais popular do bairro. O mago a princípio é depressivo e cheio de dilemas (meio perturbado e boêmio), além de viver tentando fugir da influência das pessoas ao redor dele. Apesar disso ele se mantém animado e curte a vida como pode.
Numa noite em que a princesa tenta dar uma volta para conhecer o tal bairro festivo (coisa que ela nunca viu na vida), ocorre um incidente e ela é obrigada a fugir para a mata.
O mágico tomava um ar e refletia sozinho na beirada de um penhasco. A princesa acabou parando no mesmo lugar. A princípio sem notar a presença do mágico ali na área um tanto escura, ela para na beirada do penhasco e pensa em pular dali e acabar com sua triste vida de uma princesa que foi simplesmente vendida para outra dinastia, uma troca de barganha.
Mas nosso mágico a aborda antes da louca pular, claro.
Depois acontece uma cena bem hilária que não vou contar, mas é assim que tudo começa entre os protas.

Eu particularmente gostei muito da mensagem que o filme passa. Também do clima misterioso que nos faz pensar se a tal mágica é mesmo truque ou é de verdade (mas é justamente nesse dilema que entra a moral da história). De fato, achei incrível.
É fofo e romântico, sem melar muito. E como o próprio nome sugere, é mágico.

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Bom, não é meu primeiro lakorn, mas é o primeiro que eu realmente gostei suficiente pra dar mais nota e fazer um review.
Um dos pontos que mais me agradou nesse drama foi o entrosamento do casal principal. Há bastante química entre eles e cenas muito fofas direto. Mas sem forçar, são naturais. Achei isso muito interessante.
Não tem essa de um deles ser rico e poderoso, CEO, etc.. Esses clichês que já estamos cansados de ver né? Lance de riqueza e poder nem é muito citado, e o que entra em foco são as questões mais científicas, o sobrenatural e pans, mas de modo sutil e sem ficar chato, torna-se bem interessante na verdade.
O mocinho, Sora, não é estúpido, metido, imaturo, muito pelo contrário. Talvez por ter passado toda a vida isolado do mundo, ele age sempre bem honesto, por vezes ficando confuso com seus próprios sentimentos, mas a partir do momento que se dá conta do que sente (o que também não enrola muito pra acontecer) ele se mantém bastante leal. Sem contar que em nenhum momento ele trata a mocinha mal, como quase sempre acontece nos dramas num geral, especialmente lakorns. Ele pode até ser um pouco temperamental (o que eu gosto, porque personagem bobão não faz minha linha), ele é bem intenso e pavio curto inclusive, o que muitas vezes reflete nos poderes dele. No entanto, ele é amável, carismático e gentil. Um lindo!
A Pie também tem uma boa personalidade. É fofa, animada, super entrosada, tipo aquelas amigas do babado. Amei muito a relação dela com o best friend também, o Kirin. Sem essa de terceiro da oposição, eles são best friends mesmo. O Kirin é um idol que parece estúpido, mas é muito maduro na verdade, se bobear o mais maduro do núcleo de personagens. A outra moça, a Momoko, eu tive ondas de sentimentos a respeito dela, por vezes achando ela fofa, e por outras vezes odiando algumas atitudes, então não sei me posicionar muito bem a respeito dessa personagem. Há uma outra personagem masculina no núcleo, um cara bem idiota que tenta pegar a Pie até o fim, e nem convém falar, mas dei algumas risadas com ele.
O drama não enrola, e muitas coisas são naturalizadas como realmente é no nosso cotidiano. Assuntos como sexo, homossexualidade, etc. Gostei bastante disso .
Enfim, final um pouco nosense kkkkkkkk mas aceitável sim, e fofo depois.
Gostei muito de ter arriscado ver esse lakorn, o suficiente para recomendá-lo!

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Drama excelente! Super recomendável para quem gosta de dramas investigativos/policiais, embora o foco caminhe mais para uma "caçada judicial". Temos cenas nos tribunais, e cada cena nos transmite a emoção certa a ser passada, seja revolta, felicidade, o que for. O drama inclusive nos proporciona uma visão a mais sobre as leis e como elas são aplicadas, manipuladas e usadas. Tem essa dose de realismo, que é apenas uma amostra do que acontece de verdade no nosso mundo real.
A personagens são cativantes, atuações ótimas. Prepare-se para odiar bastante o vilão, mas até dar umas risadas com ele também.. kkkkkkk.
Romance não é o foco, mas cada cena mais romântica é super singela, bem interpretada e fofa. Você se derrete com o relacionamento do casal.
Há muito drama, porém. Uma das coisas que vi muitos falando é o fato justamente do sofrimento do protagonista não ter fim. Não achei isso algo negativo, muito pelo contrário, as coisas vão virando uma bola de neve, e muitas vezes os desfechos são imprevisíveis. Você fica ansioso e nervoso assistindo.
Com certeza o drama tem uma enorme capacidade de mexer com nossas emoções!
Final um pouco triste, mas lindo! Gostei do final e achei que passaram uma mensagem real e muito bonita.
Para os fãs do gênero, 100% recomendável.

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Esse filme é do tipo que, ou você vai considerar uma obra de arte, ou você achará uma droga. Eu, honestamente, fico com o primeiro critério.
Acho difícil ficarem no meio termo. Tem que ter a mente mais aberta e pouca expectativa. É em suma uma trama psicológica em moldes mais sombrios, mas não houve cena realmente chocante na minha opinião, ficou algo mais artístico até (como é realmente a intenção do autor dos crimes). Eu particularmente (assim como muitos) gosto de histórias com um serial killer, e gosto de ver os protagonistas indo atrás de pistas para encontrá-lo. O diferencial aqui é os dois protagonistas não são exatamente heróis querendo fazer justiça, mas sim dois jovens curiosos com certo fascínio pelo mórbido. É bem interessante.
Gostei bastante, me encantou com sua forma única e gore, mas sem exageros. É um filme bem sensível mesmo. Quando fui pesquisar e soube que foi baseado em um mangá, também fui atrás para ler. É um mangá curto de apenas um volume, que também vale muito a pena.

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Eu sou completamente apaixonada pela série. A Nao e o Akiyama são um dos meus "casais" mais queridos nos doramas, e Liar Game é um dos meus dramas preferidos, o preferido do gênero.
Há muitos detalhes interessantes além da trama thriller em si, como os cenários um tanto "retrôs", personagens caricatos, cores vibrantes e trilha sonora muito bem harmonizada com as demais características. A trama é bem envolvente, você fica vibrado e criando teorias, eu gosto muito de histórias assim. Os dois protagonistas são bem opostos e muito carismáticos, é ótimo ver o contraste das personalidades com uma Nao ingênua e bondosa e o Akiyama, que é um gênio desconfiado e impiedoso, mas com uma boa índole. Os dois interagindo juntos são a cereja do bolo neste drama, que não chega a ter romance, mas a gente fica shippando horrores kkkkkkk.
Vale a pena ver as duas temporadas e o especial. Lembrando que fizeram uma versão coreana, mas não achei tão boa quanto a original japonesa.
Super recomendável. Inclusive, se animar, o mangá também vale muito a pena. Fantástico!

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Bom, mas podia ser melhor

Eu acabo concordando com quem disse que o drama foi um desperdício de potencial.
Há várias coisas agradáveis na trama. Eu costumo me incomodar com cenas cotidianas do ambiente de trabalho nos dramas, mas neste a coisa foi diferente. O trabalho da protagonista é bem interessante, e pra quem escreve (como eu) é muito legal ver o relacionamento dela com os clientes/escritores e se identificar com as questões.
Outras personagens na trama são bem cativantes, mas é claro que o charme maior vai pro nosso protagonista, que de mocinho não tem nada.
A química entre o casal é muito boa, e as cenas românticas realmente nos encantam e aquecem nosso coração.
O casal secundário, apesar de ter muita química e uma história legal, achei eles um tanto deslocados da trama. Fica parecendo que meteram um romcon simplista com triangulo amoroso no meio de um drama de fantasia kkkk. Parece que do nada cortam pra outro drama, entendem? Talvez se um deles também fosse alguma criatura divina, sei lá. Mas enfim, a gente perdoa porque afinal é o Lee Soo Hyuk, e só de contemplar a beleza dele e ouvir sua voz perfeita, a gente pouco se importa com o resto kkkkk.
Eu acho que a trama fantasiosa foi um pouco despediçada, poderia ter sido abordado muito mais coisa. Do meio pro fim o drama fica um tanto arrastado, os conflitos meio forçados, e algumas coisas são confusas sobre o tal contrato deles.
Parece que criam situações para as regras do contrato serem mudadas, enfim, é como se tivessem feito algo mal elaborado e daí tentaram improvisar pra arrumar isso.
Por exemplo, tem um possível furo, não é spoiler, sobre um celular que ficou ligado por 3 meses sem a bateria acabar, e então justificam isso com "obra da divindade". Pois bem, se a gente pensar dá pra usar essa desculpa pra justificar tudo né? kkkkk
Não gostei também das cenas de diálogo com o marido da tia, que é um estrangeiro. Fizeram cenas que deveriam ser cômicas, com ninguém parecendo entender o que o outro dizia, mas pra mim isso ficou um tanto ridículo e desnecessário, uma coisa caricata.
E o que foram os últimos dois episódios? Suuuper arrastados, o penúltimo eu inclusive pulei várias cenas de tão arrastado que foi. Pra mim podiam ter pego os últimos dois capítulos e resumido em apenas um.
Apesar de tudo eu gosto muito das analogias e da mensagem que o drama passou. O romance nos comove bastante, e a ideia de destruição e criação são colocadas de uma maneira aberta a interpretações, algo que costuma me agradar.
No fim entendemos que a destruição é essencial, e o amor é maior que tudo.
Fofo né? Apesar da premissa mal aproveitada, ainda é um drama que gostei de assistir e recomendo aos fãs do gênero, aos fãs do Seo In Guk, da Bo Young e do Lee Soo Hyuk.

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