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  • Last Online: Feb 3, 2024
  • Gender: Female
  • Location:
  • Contribution Points: 0 LV0
  • Roles:
  • Join Date: November 12, 2022
Completed
Theory of Love
0 people found this review helpful
Jan 24, 2023
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 4.5
Story 3.0
Acting/Cast 9.0
Music 1.5
Rewatch Value 1.0
This review may contain spoilers

Intragável.

Theory of love foi meu quarto bl tailandês. Após inúmeras recomendações de pessoas que surgiam dos arbustos e elogios feitos a Off e Gun, decidi enfim assisti-lo, interrompendo Manner of death para isso.

E, sinceramente, me arrependi.

Theory of love não é extremamente ruim, já gostaria de ressaltar. O drama apresenta perspectivas mais realistas e palpáveis do que os que apresentam esse plot, mas para mim foi bem insatisfatório (o que vem acontecendo com frequência desde que assisti Kinnporshe, infelizmente).

Primeiramente, gostaria de avisar que, ao contrário do que o nome sugere, passa bem longe de ser um bl fofo e reconfortante.

Sobre os personagens; Khai me aborreceu a série inteira e desenvolvi uma antipatia tão grande em relação a ele, que nem consegui sentir pena dele nos capítulos de rendição. E ele era burro. Meu Deus, como era burro. Dava a impressão de ser uma daquelas pessoas que ainda acham que a terra é plana. Pensava que chamando o nome de outra enquanto beijava o melhor amigo, faria ele se afastar e esquecê-lo.

Third chorou a série inteira, se desvalorizou demais, sofreu à toa, tudo por causa daquele estúpido que ele caracterizava como "amigo". Sinceramente, nunca deixei de me perguntar o que o Third viu no Khai. Se era apenas beleza, tinha outros, oras. Ele era um galinha, tinha o intelecto de um poste. Khai não era apenas um péssimo amante como também um péssimo amigo. Third foi muito idiota por ter suportado aquelas situações por três anos.

Nunca entendi se a expressão facial impassível era característica do personagem ou do Gun, mas pretendo assistir Not me em breve.

O casal secundário não entregou absolutamente nada graças ao roteiro, e Earth — Deus do céu —, era um ator horrível nessa época. Sua evolução é notável, felizmente. Não vi muita química emanando deles, não houve sequer um selinho. Mas nem os protagonistas tiveram beijos satisfatórios então não sei bem o que esperava.

Bone e Paan infelizmente não deram certo, contudo, após assistir Together with me, eu meio que já esperava esse desfecho.

A série se arrastou graças à falta de diálogo entre os três casais. De verdade, se isso houvesse sido extirpado, a duração e o número de episódios de theory of love dobraria pela metade. Ninguém abria o coração e infelizmente isso é quase onipresente nos bls.

Não vi essa química toda em Off e Gun como diziam, mas ambos são bons atores. A ost foi inexistente, fotografia mediana, a abertura muito ruim.

No entanto, principalmente, Theory of love é recheado de clichês. O enredo, as falas, é tudo extremamente previsível. Tanto que achei que era um bl de 2016. E para alguém como eu que adora tudo que é inovador foi um grande tédio.

Já se inicia pelo clichê do protagonista secretamente apaixonado pelo melhor amigo supostamente hétero que ainda por cima é um mulherengo compulsivo.
O fato da série se passar predominantemente em um cenário universitário, aparecer uma pessoa do nada para atrapalhar o relacionamento. Ainda bem que não houve um "vilão fixo" senão aí seria ladeira abaixo mesmo.

Ao invés de ficar triste e comovida, eu passei muita raiva com Theory of love. Achei insuportável.

Entretanto, não vou negar que os personagens são muito bem construídos, possuem um certo nível de profundidade, realmente se parecem com pessoas de verdade. Eram lotados de defeitos, erravam muito, mas possuíam poucas características positivas que se sobressaíam.

Bone e Two são os melhores personagens, sobretudo o primeiro.

Ainda acho que Khai sofreu pouco em vista do Third que suportou tudo por três anos, e não estou me referindo ao acidente, uma vez que a dor emocional é muitas vezes pior do que a dor física, uma vez que a segunda é mais facilmente esquecível.

Enfim, é intragável. Pena que não é do meu feitio. Não é tóxico, não tem cenas particularmente quentes. Acontece coisas ruins em 99% tempo e os bons ainda conseguem ser tensos. Recomendo para quem é masoquista, porque eu, particularmente, não revejo theory of love nem que me paguem.

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Completed
KinnPorsche
0 people found this review helpful
Nov 12, 2022
14 of 14 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 9.5
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 9.5
This review may contain spoilers

Insuperável

Entrei no mundo boys love com chave de ouro. Kinnporsche foi, por incrível que pareça, meu primeiro BL tailandês. Presumo que minha exigência para com outros dramas sejam advindas deste fato. Faz alguns meses que eu a concluí e até então, nenhuma me prendeu do jeito que Kinnporsche conseguiu.

A qualidade cinematográfica é surreal, os cenários são indescritivelmente bons, não recordo-me de ter visto nada fora do lugar. O ritmo foi perfeito, nada muito arrastado ou rápido demais. A fotografia impressiona em muitas cenas, bem como a trilha sonora espetacular, que conta com nomes como as bandas Slot Machine e Season Five e o deslumbrante Jeff Satur que cantou a, na minha opinião, melhor faixa da OST. Esta série definitivamente possui os atores mais belos da Tailândia, pensa em um BL para ter homens lindíssimos. Personagens complexos e moralmente duvidosos. Figurino e adereços incríveis. O humor dessa série é impecável. Nada muito forçado, diferente de outros bls que tentam ser engraçados recorrendo à efeitos sonoros que acabam deixando as cenas para lá de ridículas.

Em relação ao casal principal, eu ADOREI (sim, em letras garrafais). Primeiramente, sou extremamente grata à BOC por ter adaptado aquela novel porcamente escrita pelos Daemi e principalmente os personagens. Na novel, Kinn é uma espécie de universitário rico e mimado que perde a paciência e grita com alguém a cada um segundo, simplesmente insuportável. Além de executar coisas moralmente duvidosas para com o Porsche. Este, por sua vez, xinga alguém de 'bastardo' a cada cinco palavras (literalmente) e passa uma imagem de hetero top, na minha opinião, um tanto entediante, a díspar do Porsche carismático e mente aberta que temos o prazer de assistir na série. Ambos ficam se agredindo o tempo todo e não conseguem conversar até altos capítulos. Sem contar que Porsche em diversos momentos da novel dá a entender que é um pouco homofóbico.

Mile e Apo foram perfeitos contracenando. Possuíam uma química absurda, sentiam-se visivelmente confortáveis um com o outro. Tenho a leve impressão de que eles possam vir a ser os próximos MaxTul, por assim dizer. Gostei do equilíbrio entre as cenas fofas e sexuais de Kinn e Porsche — e que cenas!

De Kimchay eu não tenho muito a resenhar. Admito que a princípio eu achei que seria um porre, mas surpreendentemente acabei gostando. Kim deu umas mancadas, é verdade, e Porchay foi um pouquinho emocionado; o primeiro não dava quase nenhum indício de que gostava mesmo dele.

— Você também me ama?
— Estou com fome.

Jeff é extremamente lindo e a pessoa que escalou o Barcode para interpretar o Porchay foi um gênio. Ele realmente se parece com o Apo (ator que interpreta o Porsche). Espero ver o romance deles desenvolvendo-se melhor na próxima temporada.

Contudo nem tudo são flores e em minha percepção, Kinnporsche pecou em muitas coisas também.

O enredo tem umas lacunas terríveis, embora para alguns não tenha sido muito perceptível. Mas atribuí isso à novel. Não passou aquele ar de Máfia, onde tudo se resolvia debaixo dos panos, as armas desafiavam a lei da gravidade. A relação de Kinn e Porsche começou a parecer enfadonha. Eles não conversavam, tudo se resolvia em sexo. Miraram em desenvolver um co-protagonista misterioso e acabaram acertando no vazio. Kinn tem a profundidade de um pires.

O final não desceu, ficou entalado. A perspectiva do Porsche assumir a segunda família, levando em conta sua personalidade caótica é quase risível, aquele plot da mãe morta que na verdade não estava morta ficou, com todo respeito, uma caca. Ainda espero algum sentido naquilo. Quase não vimos mulheres, o que já é comum nos bls e aparentemente todos são gays. Kinn, Kim, Tankhun, Vegas, Pete, Porchay, Tay, Time, ninguém vai se surpreender se o Korn também for. Inclusive, este último personagem é estranhamente enigmático para mim.

Todavia, o que me desagradou de verdade, o que me preocupou seriamente, foram eles, os aclamados VegasPete. Sinceramente, eu não sei nem por onde começar. Eu nunca imaginei que esse tipo de relacionamento algum dia seria retratado em um BL audiovisual. Eu já li 2ha e algumas outras histórias que abordavam personagens perturbados, mas estes pelos menos tinham alguma complexidade.

A passação de pano para esse casal é absurda. Há quem diga que eles levaram a série nas costas. Tanto Vegas quando Pete são dois personagens que precisam seriamente de tratamento psiquiátrico, parece um cinquenta tons de cinza só que pior em alguns pontos. Vislumbrar as cenas deles eram angustiantes para mim.

Me perdoem, mas eu não consigo tolerar as atitudes do Vegas. Ele é extremamente perturbado, um verdadeiro sádico.

"Ah, mas é porque ele não tinha um pai que o amasse verdadeiramente".

Não. Separando neste momento a ficção da realidade, percebamos que isso é um só um subterfúgio, uma desculpa para justificar suas ações. Como Cristian Grey em cinquenta tons de cinza, por exemplo. Ele é um personagem extremamente tóxico, abusivo, controlador, misógino, por que? Por causa de sua infância. Sua mãe era uma prostituta viciada. Assim, todos leitores da trilogia o vitimizaram, dizendo que seu passado justificava seu feitio doentio. Todos os personagens 'ruins' têm algum trauma para se justificarem (com raríssimas exceções, claro).

Vegas não é diferente. Se tirarmos o fato de seu pai ter sido um carrasco com ele, simplesmente não vai haver nenhum argumento para defendê-lo. O que ele faz não é certo, tampouco o amor, ou seja lá o que ele e Pete sintam pelo outro, pode salvá-lo tão facilmente. Era muito emocional, por isso não acho que ele se encaixe na personalidade INTJ.

Contudo, principalmente, esse casal foi extremamente mal desenvolvido. Foi tudo de 0 a 100 muito rápido. No primeiro capítulo, dos quais apenas três e ainda por cima incompletos foram dedicados à eles, Pete é preso e torturado, no segundo eles se tornam colegas e transam com direito a objetos de sadomasoquismo e tudo o mais, e no último eles estabelecem uma espécie de relacionamento que ninguém sabe aonde vai dar. Minha expressão se contorceu em uma careta de puro desgosto. Acho que esse é o principal motivo para eu ter odiado VegasPete. Deviam ter acompanhado Kinn e Porsche desde o começo ou pelo menos no meio da série. Algumas coisas não fizeram sentido algum. Se houvessem sido bem desenvolvidos, para mim, no miníno, teriam sido dignos de pena. Sem contar que eu não achei que Bible e Build tinham toda essa química não. Mas individualmente ambos são atores perfeitos.

Resumindo, kinnporsche é uma grande produção, mas as inconsistências na narrativa prevalecem. Eu estou louca para a segunda temporada, mesmo achando que vão desenvolver mais os casais secundários. Teve seus prós e contras e ainda tem havido muitas evoluções nessa indústria, mas acho difícil algum outro BL superar Kinnporsche. Todos são chatos perto dele. Kinnporsche é definitivamente meu BL favorito. Nada daqueles clichês de faculdade, satisfatoriamente inovador. Recomendo muito.

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Completed
Together with Me
0 people found this review helpful
Nov 12, 2022
13 of 13 episodes seen
Completed 0
Overall 4.5
Story 3.5
Acting/Cast 5.5
Music 2.0
Rewatch Value 1.5

Destruiu minhas expectativas

Admito que tinha grandes expectativas com esse BL por já ter entrado neste mundo com Kinnporsche e Tharntype, mas admito que me decepcionei um pouco. A série não é péssima, longe disso. Mas se não fosse o carisma da Yihwa e a química absurda de Max e Tul — que inclusive são homens lindíssimos —, o drama não teria a mínima graça.

Não há nada muito inovador; aquela velha e saturada premissa do cara gay que se apaixona pelo melhor amigo supostamente hétero. Mas relevo um pouco pelo fato do BL ter sido lançado em 2017 e nesta época, pelo que eu me lembro, ainda não era considerado um clichê no mundo boys love.

Possui enredo e personagens bem simples, pouco complexos ou profundos, além de possuir três esteriótipos ridículos de mulheres. Pleng, tenho que admitir, foi até bem construída para uma vilã, no entanto, ela só estava ali para suprir o buraco do antagonista. Yihwa é simplesmente a melhor personagem, tenho uma imensa afinidade com sua personalidade.

Não gostei de nenhum dos casais secundários; a professora e o aluno. Essa perspectiva já não me agrada em dramas BL imagina um casal hétero, sem contar que foi completamente irrelevante, aparentemente só para encher linguiça mesmo. O Bright (olha a ironia do nome dessa criatura) e o Farm foram mais tóxicos do que Chernobyl, me senti obrigada a pular todas as cenas deles, foi nojento e revoltante. O segundo inclusive era um personagem trouxa e ridículo. Não senti um pingo de pena dele, pois tinha total consciência de que o doutor era um galinha.

Houve furos absurdos no enredo — sempre há um ou outro em alguns bls, sobretudo tailandeses — mas as lacunas aqui são muito perceptíveis. Tem traição para todo lado; seja romântica ou não. Nem os protagonistas se salvam. A trilha sonora é de dar dor de cabeça a qualquer um, Knock é incompressível e irritante em vários momentos, pensa em um porre de personagem. Ele tinha plena consciência de que a Pleng não prestava e que passava mais tempo olhando para a própria cara no celular do que para ele e mesmo assim não teve coragem para terminar aquele relacionamento morno e entediante.

Korn é o melhorzinho mas ainda é um corno manso. Fai é uma gracinha, Phubet um gato. Passei muita raiva com determinados personagens.

Enfim, não é ruim. Max e Tul tem uma ótima química, entregam cenas de beijo e pegação de qualidade — antes eu não entendia o porquê de os aclamarem tanto, agora estou apaixonada neles. Se você quiser um drama para descontrair, sem esperar nada muito inovador, recomendo. Ah, e principalmente, se prepare para passar muita raiva. Prefiro fingir que a segunda temporada nunca existiu.

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Completed
TharnType
0 people found this review helpful
Nov 12, 2022
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 5.0
Story 2.5
Acting/Cast 7.0
Music 10
Rewatch Value 1.0
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Preocupante

Acabei essa série há alguns meses. Tharntype, meu segundo BL.

Mesmo com a passação de pano absurda para essa história e de toda a problemática nesta primeira temporada, relacionamento tóxico e outras coisas mais, é inegável que a química de Mew e Gulf é absurda. Ambos entregaram beijos e pegação de primeira qualidade, atuações até boas, embora Gulf fosse novato. Techno é um 'alívio cômico' muito bem-vindo.

O enredo é horrível, houve MUITAS inconsistências; até hoje não entendo o fato de Type odiar gays por conta do que sofreu na infância. Há um abismo imenso entre pedófilia e homossexualidade. Type não era um garoto desligado do mundo e sem família, e é notório em diversos momentos que ele era muito inteligente. Foi completamente banalizado de tão superficial que isso foi abordado. Repentinamente, o Type quis transar com o Tharn, desconsiderando o tal trauma de infância. Sem contar que esse personagem é, na minha humilde opinião, insuportável. Eu posso dizer com total convicção, que o odiei.

O plot é um show de horrores — incesto, estupro, homofobia, pedofilia, tem de tudo em Tharntype e o pior, retratado de um modo extremamente romantizado e superficial. Se a MAME queria desenvolver um enredo complexo, falhou miseravelmente. Tar, inclusive, foi uma vítima dela.

Quanto ao relacionamento dos protagonistas, foi só ladeira abaixo. Passam um pano absurdo para o Tharn, o mocinho, mas se esquecem muito convenientemente que ele tecnicamente abusou do Type nos primeiros episódios e até na cena do banheiro, onde o Type deixou bem claro que não queria aquilo. Sem contar que ele parecia dependente emocional. E bonzinho demais para o meu gosto em determinados momentos.

Type era tóxico para car@lho, era horrível ver ele tratando o Tharn como se fosse propriedade dele ou pior, um lixo, desconsiderando seus sentimentos. Depois voltou como um cão arrependido. Sério, nunca se submetam à isso como o Tharn, por ninguém, de maneira alguma. Às vezes é realmente chocante eles terem dado certo juntos.

O pior foi que a MAME jogou todos os problemas dos protagonistas nas costas do vilão, o Lhong. A propósito, este personagem foi o ponto alto da série. No mínimo ele tinha alguma construção.

Mas felizmente a segunda temporada veio para melhorar essa toxicidade um pouco. Cenas para lá de quentes, beijos críveis, química explosiva. Pena que a história é tão problemática. Os osts são viciantes. Falar de Tharntype é como pisar em ovos, mas é inegável que é praticamente impossível não ouvir falar dela quando se entra no mundo boys love. Recomendo assistir com muito cuidado, sério, já que possui muitos gatilhos e romantização de situações traumáticas e atitudes tóxicas.

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Completed
TharnType Season 2: 7 Years of Love
0 people found this review helpful
Nov 12, 2022
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 4.5
Acting/Cast 7.5
Music 9.0
Rewatch Value 1.0
This review may contain spoilers

Completamente passável

Depois de tanta coisa errada abordada na temporada anterior, eu posso dizer, com grande alívio, que essa aqui é praticamente uma benção.

Em Tharntype 2: 7 anos de amor, vemos os personagens ligeiramente mais evoluídos e maduros, sobretudo o Type, e um desenvolvimento um pouco menos tóxico do casal. Claro, a falta de diálogo entre eles predominou por muito tempo, assim como a falta de confiança, contudo, se comparada à toxicidade da anterior, isso aqui é o mais próximo de um relacionamento aceitável.

Tharn continuou sendo "o homem irrepreensível" por assim dizer, não houve mudanças muito substanciais em relação à personalidade dele. O que, sinceramente, não trouxe nada de novo à tona. Techno sempre muito carismático, animando a série, apesar de eu ter tido a impressão de que seu humor cômico aqui foi mais forçado. Os osts não foram tão bons quanto a da primeira temporada, mas ainda assim belíssimos.

Em relação aos casais secundários, sinceramente eu não apreciei muito. Eu não costumo gostar de casais secundários em nenhum bl, com exceção de Kinnporsche, por motivos difíceis de explicar agora.

O relacionamento de Cir e Phu, se vista sob uma ótica menos disfarçada e cor-de-rosa, é assustador. A possessão do primeiro é terrível enquanto o outro é um personagem completamente infantilizado. Acho bizarro terem fetiche nisso. Parece uma criança. Na verdade é até ofensivo, as crianças de hoje em dia passam longe de ser como o Phu. Além de serem dois personagens chatos para car@lho.

Leo e Fiat eram outro problema. Eu até os compreendi um pouco, mesmo assim as mancadas do Fiat eram difíceis de engolir. Leo era muito resignado e não fazia nada. Fiat passou 90% da série chorando — devo ressaltar que o choro daquele ator era bem forçado. Esse casal não me prendeu nem um pouco.

Champ e doutor foram de longe os melhores. Porém, Champ, apesar de um bom personagem, era lerdo como uma lesma. Sem contar que eu esperava um beijo deles, no mínimo um selinho.

Sobre os personagens secundários — os pais do Type continuam muito engraçados, a família do Tharn é maravilhosa. Leo era absurdamente bonito e Fiat... Eu não o amei, tampouco o odiei. Mais uma vez, jogaram os problemas dos protagonistas nas costas de um personagem secundário, assim como aconteceu com o Lhong na anterior. Não formei uma opinião completa sobre ele pois não assisti Don't say no, mas pretendo.

Alguns episódios eram entediantes, gigantescos, arrastados. Demorei pacas para assistir. O enredo ficou bem chato na minha opinião. Aconteceu exatamente o que eu previra; com a retirada do trauma do Type e dos assuntos problemáticos, Tharntype se tornou um BL bobinho, com personagens medíocres e sem nada inovador.

Achei estranho o fato de Type não ter mais mencionado o "trauma banalizado", mas não reclamo, acreditem.

Resumindo, temporada passável, casamento de arrancar lágrimas — apesar de todos os problemas, eu gosto deles —, e, cara, Mewgulf é outro nível. Mesmo sem a quantidade de pegação que teve na primeira temporada, eles conseguiram ter ainda mais química nessa. É surreal. Estou vivendo apenas para vê-los contracenarem novamente, de preferência, em uma história que não seja da MAME. Inclusive, aquele cabelo estava perfeito no Gulf, Mew como sempre, lindo. Tharntype foi meu segundo BL e encerrar o tórrido romance deles é, querendo ou não, nostálgico. Acho que nem todos vão gostar dessa temporada.

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